Faltando apenas duas semanas para o início da mais importante conferência sobre a biodiversidade do planeta, o Brasil ainda enfrenta enormes dificuldades para conhecer e proteger seus vastos ecossistemas oceânicos.
Estima-se que menos de 10% das espécies marinhas brasileiras sejam conhecidas. E apenas 15% dos ecossistemas costeiros e marítimos do país está protegido por lei - muito abaixo da metade de 10% estipulada para este ano. A zona marinha é a que tem a menor proteção em áreas protegidas, no Brasil.
Neste ambiente, a proteção é mínima, sempre limitada às áreas próximas da costa ou no entorno de ilhas. Não há uma unidade 100% marinha.
Segundo a bióloga especialista na avaliação de espécies marinhas ameaçadas - o problema maior é a falta de informação científica sobre o que vive embaixo d'água, também dificulta a elaboração de estratégias e políticas de proteção: "Fazer conservação sem informação é muito complicado", disse ela.
A meta de 10% foi estipulada em dezembro de 2006 (ou seja, há 4 anos atrás!!!), pela Comissão Nacional de Biodiversidade (Conabio), como parte do esforço brasileiro para o cumprimento dos objetivos da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) das Nações Unidas, que realizará sua - "10ª Conferência das Partes" (COP 10) - no fim deste mês, em Nogoya, no Japão.
Fonte: Estadão
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