quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Frase - FELIZ ANO NOVO!

"Para sonhar um Ano Novo que mereça este nome, você,
meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei
que não é fácil, mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde
sempre". (Carlos Drumond de Andrade)

Para refletir: Nenhum Ano Novo será realmente Novo se continuarmos a cometer
os mesmos erros dos Anos Velhos.

Cientistas propõem Calendário fixo, com semana adicional a cada 5 ou 6 anos

Um astrofísico e um economista dos Estados Unidos iniciam nesta semana a campanha para a adoção internacional de um calendário fixo, no qual os anos são idênticos, e que incluirá um dia semanal de descanso e uma semana adicional a cada cinco ou seis anos. Neste calendário, por exemplo, se o Natal este ano caiu em um domingo, também cairá no mesmo dia da semana em 2012, 2013 e assim sucessivamente. "A ideia de um calendário fixo já foi apresentada à Liga das Nações", disse nesta quarta-feira (28) o astrofísico Richard Conn Henry, da Escola Krieger de Artes e Ciências da Universidade Johns Hopkins.
A apresentação aconteceu na década de 1920 e depois, segundo Henry, houve outra tentativa para convencer as Nações Unidas sobre a conveniência de um calendário no qual os feriados e aniversários caiam, para sempre, nos mesmos dias de cada semana. "Porém, os dois calendários propostos tinham uma falha fatal: eles quebravam o ciclo de sete dias, com o dia semanal de descanso que é primordial para as religiões", declarou. "Nosso sistema divide o ano em 12 meses e quatro trimestres, e não tem anos bissextos, mas acumula os dias extras para uma semana adicional a cada cinco ou seis anos", acrescentou.
Uma das vantagens que Henry e Hanke veem em seu calendário é a conveniência de os feriados e aniversários caírem no mesmo dia da semana ano após ano. Porém, os benefícios econômicos são ainda mais profundos, segundo Hanke. "Nosso calendário atual está cheio de anomalias que levaram ao estabelecimento de uma gama ampla de convenções que tentam simplificar os cálculos de juros", explicou.
"O novo calendário tem um patrão trimestral previsível de 91 dias e isso elimina a necessidade de convenções para a conta artificial de dias", continuou.
O calendário gregoriano, atualmente em uso em boa parte do mundo, entrou em vigência em 1582 quando o papa Gregório alterou o calendário adotado por Julio César no ano 46 antes de Cristo. Para sincronizar o calendário de César com as estações, os especialistas na equipe de Gregorio tiraram 11 dias em outubro, de modo que nesse ano o dia 4 de outubro foi seguido pelo dia 15 do mesmo mês.
O ajuste era necessário para lidar com o mesmo problema que dificulta a criação de um novo calendário prático e eficaz: o fato que cada ano na realidade contém 365,2422 dias.
Este é o tempo que a Terra demora para completar uma órbita ao redor do Sol, e para compensar a fração de dia (0,2422) o calendário gregoriano acrescenta um dia a cada quatro anos, o chamado ano bissexto. "A cacofonia atual de fusos horários, mudanças de horários no verão e inverno e as oscilações de calendário ano após ano desaparecerão. A economia, ou seja, todos nós receberíamos um dividendo de amortização permanente", explicou Henry.IG Ciência.com

Samoa cancela o dia 30 de dezembro

Samoa, o pequeno país da Oceania que fica entre a Nova Zelândia e o Estado americano do Havaí, tomou uma decisão radical em 2011: neste ano, o país não terá o dia 30 de dezembro, e vai pular diretamente da noite de 29 de dezembro para a manhã de 31 de dezembro. A decisão foi tomada pelo governo local como uma forma de melhorar suas negociações comerciais com países próximos como a Austrália, a Nova Zelândia e nações asiáticas.
A estratégia pode parecer estranha, mas é apenas uma correção no fuso horário do país para se adequar a novos tempos. Samoa está a apenas 20 milhas (cerca de 32 quilômetros) da Linha Internacional de Data (LID), uma longitude imaginária usada para marcar uma mudança de data sempre que é cruzada por um navio ou um avião. Seu traçado é recortado por razões geopolíticas e econômicas e foi convencionado há quase cem anos. Naquela época, Samoa decidiu ficar a leste da LID, como os Estados Unidos, para facilitar as trocas comerciais com os americanos. Atualmente, entretanto, a balança comercial de Samoa é movimentada principalmente pelos negócios com a Austrália, que está do lado ocidental da linha. Isso faz com que os dois países, muito próximos, estejam separados por quase um dia inteiro.


Isso significa que Samoa está realizando a maior parte de seu comércio internacional com um país que está 21 horas à frente. Então quando é sexta-feira de manhã em uma fábrica samoana, os clientes australianos estão na praia em um ensolarado sábado. E quando os australianos voltam a trabalhar na segunda-feira, os samoanos estão ainda na igreja no domingo, ou fazendo o que quer que fazem aos domingos.

Com a mudança, Samoa e Austrália ficarão em fusos parecidos, separadas por apenas três horas, o que deve eliminar os transtornos para as transações comerciais. Na prática, a primeira mudança para Samoa será no Réveillon. O país deixará de ser o último a celebrar a chegada de 2012 para ser um dos primeiros.
Época.com

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Frase

"O fruto de cada palavra retorna a quem a pronunciou".
                                                        (Abu Shakur)


2012 - Ano Internacional da Energia Sustentável para todos

Dados da Rede de Conhecimento ONU-Energia apontam que, atualmente, mais de 1,4 bilhão de pessoas de todo o mundo não possuem acesso à eletricidade e cerca de um bilhão tem acesso intermitente, ou seja, não contínuo, o que acarreta em problemas de saúde, déficit educacional, destruição ambiental e, até mesmo, atraso econômico.
Para chamar a atenção da população mundial para este problema e, assim, fomentar ações que possam ajudar a mudar essa realidade, a ONU – Organização das Nações Unidas proclamou que 2012 será o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos.
O anúncio faz parte de uma iniciativa maior – também batizada de Energia Sustentável para Todos (Sustainable Energy for All, em inglês) –, comandada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que até o ano de 2030 pretende alcançar três grandes objetivos. São eles:
– assegurar que todos tenham acesso a serviços modernos de energia;
– reduzir em 40% a intensidade energética global e
– aumentar em 30% o uso de energias renováveis em todo o mundo.
Para isso, a iniciativa espera receber apoio dos governos, empresas do setor privado, ONGs e da própria sociedade civil, que pode acessar o site do Sustainable Energy for All e participar ou, mesmo, propor ações que garantam a universalização da energia sustentável.
National Geographic.com

Fundo da ONU para lidar com desastres naturais tem déficit de alguns milhões

O mundo está “perigosamente” despreparado para lidar com futuros desastres naturais, advertiu a agência de desenvolvimento internacional da Grã-Bretanha. A agência britânica informou que o despreparo é causado pela ausência de contribuição dos países ricos ao fundo de emergência mundial.
O fundo de emergência é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), criada como resposta a tsunamis, com o objetivo de auxiliar regiões afetadas por desastres naturais.
De acordo com informações de funcionários da ONU, o fundo emergencial sofre com um déficit equivalente a R$ 130,5 milhões para 2012. A escassez, segundo especialistas, tem relação direta com a série de tragédias naturais que ocorreram ao longo de 2011, como o tsunami seguido por terremoto no Japão; a sequência de tremores de terra na Nova Zelândia, enchentes no Paquistão e nas Filipinas e fome no Chifre da África.
Nesta segunda-feira (26) peritos japoneses e estrangeiros concluíram que medidas de precaução adequadas poderiam ter evitado os acidentes radioativos na Usina de Fukushima Daiichi, no Nordeste do Japão, em 11 de março deste ano. Na ocasião, um terremoto seguido por tsunami causou danos nos reatores da usina provocando explosões e vazamentos.
A conclusão foi divulgada durante um painel de peritos no Japão. Nos debates, os especialistas disseram que os acidentes demonstraram a necessidade de ampliar as medidas de prevenção referentes às ações de emergência relativas à usina. Segundo eles, houve falhas no que se refere às influências de terremotos e tsunamis na estrutura física da usina.
Isto É.com

China começa a usar novo satélite de posicionamento global

A China deu mais um passo nesta terça-feira para encerrar sua dependência de satélites norte-americanos para serviços de navegação e posicionamento, ao iniciar um teste operacional do sistema Beidou, desenvolvido naquele país.
Os chineses deram início a um projeto para eliminar sua dependência do Sistema de Posicionamento Global (GPS) norte-americano em 2000, quando colocaram dois satélites experimentais de posicionamento em órbita.
O porta-voz do novo sistema, disse a jornalistas que o Beidou -ou "Ursa Maior"- cobrirá a maior parte da região Ásia-Pacífico no ano que vem e, a partir de 2020, terá alcance mundial.
A China já lançou dez satélites para formar a rede Beidou, e planeja lançar outros seis no ano que vem, segundo ele.
A imprensa estatal chinesa informou que o sistema futuramente envolverá 35 satélites, que serão utilizados por diversos setores, entre eles, pesca, meteorologia e telecomunicações.
A China tem planos espaciais ambiciosos, que incluem uma estação espacial e uma viagem tripulada à Lua.
Embora os chineses tenham prometido não militarizar o espaço, especialistas dizem que as forças armadas do país estão ampliando o uso militar do espaço com os novos satélites.
A destruição de um antigo satélite por um míssil, em um teste bem sucedido realizado no começo de 2007, representou o desenvolvimento de novas capacidades para as forças armadas chinesas e, no ano passado, a China testou com sucesso uma nova tecnologia que permite destruir mísseis em voo.
Estadão.com

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Frase

"Tudo é uma questão de manter: a mente quieta,
         a espinha ereta e o coração tranquilo".

Encontrada a origem das pedras azuis do interior de Stonehenge

Após mais de duas décadas de procura, pesquisadores da Universidade de Leicester, no Reino Unido, anunciaram nesta semana a descoberta da origem das pedras azuis do anel interno de Stonehenge. O rochedo de onde elas se originam está localizado a 257 quilômetros do milenar monumento, perto de uma fazenda de ovelhas no País de Gales.
Depois de coletar amostras de pedras por todo o país, os pesquisadores fizeram inúmeros testes de compatibilidade e até cortaram algumas delas para que analises geológicas mais complexas pudessem ser feitas. Até então, acreditava-se que as rochas de Stonehenge não eram provenientes do território Galês.
A nova descoberta abre novos questionamentos sobre como as rochas chegaram até o local em que estão hoje. Com isso, os pesquisadores se debruçaram sobre duas possíveis teorias que expliquem o deslocamento das rochas de arenito que podem chegar a 30 toneladas. A primeira é a de que seres humanos tenham extraído os blocos e os transportaram em jangadas. Já a segunda propõe que uma geleira gigante tenha esculpido e transportado as pedras por 160 km em direção a Stonehenge. O homem teria arrastado as rochas pelo resto do caminho.
Marcas de ferramentas e utensílios humanos estão sendo procurados em escavações, mas os indícios são muito escassos. Por conta da falta de provas da intervenção humana, muitos pesquisadores apostam na teoria da geleira.
National geographic.com

Comer pouco ajuda a manter o cérebro jovem

Pesquisadores italianos da Universidade Católica do Sagrado Coração em Roma descobriram que uma molécula chamada CREB1 é acionada por “restrição calórica” (ou dieta de baixa caloria) no cérebro de camundongos e, então, ativa outras moléculas ligadas à longevidade e ao bom funcionamento cerebral.
Uma dieta de restrição calórica significa consumir só 70% dos alimentos que se consumiria normalmente e já era usada como forma de prolongar a vida de animais em modelos experimentais. Geralmente, os ratos de laboratório mantidos com uma dieta assim não se tornam obesos e não desenvolvem diabetes, além de mostrar melhor desempenho cognitivo e de memória e serem menos agressivos. Eles também não desenvolvem a doença de Alzheimer – e, se isso acontece, é só muito mais tarde e com sintomas menos graves do que em animais superalimentados.
Que a obesidade é ruim para o nosso cérebro já era fato conhecido. Muitos estudos sugerem que ela causa envelhecimento cerebral precoce, tornando o cérebro suscetível a doenças típicas dos idosos como o Alzheimer e Parkinson. No entanto, ainda não se sabia precisamente qual era o mecanismo molecular por trás dos efeitos positivos de uma dieta de baixa caloria.
E aí é que está a importância do estudo dos cientistas italianos: eles descobriram que o mediador dos efeitos da dieta sobre o cérebro é a molécula CREB1. Com uma dieta de baixa caloria, ela se ativa e aciona um grupo de moléculas ligadas à longevidade, os “sirtuins”. O papel da CREB1 aqui é fundamental: nos ratos que não a possuíam, os benefícios da restrição calórica sobre o cérebro não apareciam.
Os cientistas já tinham uma noção do valor dessa molécula. Já se sabia que ela tinha um papel em regular importantes funções cerebrais, como aprendizagem, memória e ansiedade, e sua atividade é reduzida ou fisiologicamente comprometida pelo envelhecimento. A boa notícia é que sua ação pode ser aumentada significativamente: basta reduzir a ingestão calórica.
O pesquisador Giovambattista Pani, um dos autores principais do estudo, espera agora encontrar uma maneira de ativar a CREB1 de outras formas (como por meio de novas drogas), sem a necessidade de uma dieta rigorosa, para manter o cérebro jovem. “Esta descoberta tem implicações importantes para desenvolver futuras terapias para prevenir a degeneração do cérebro e o processo de envelhecimento”, disse ele.
Superinteressante.com

Seu destino está traçado. Pela Física

Levante-se agora, entre em um foguete russo (o único disponível desde que a Nasa interrompeu o programa de ônibus espaciais) e siga viagem em linha reta. Você vai andar uma distância inimaginável para os nossos padrões. São 1029 metros — ou o número 1 seguido de 10 bilhões de bilhões de bilhões de zeros.
Ao chegar lá, você encontraria uma galáxia como a Via Láctea, iluminada por uma estrela igualzinha ao Sol, um planeta com atmosfera, mares e continentes, assim como a Terra. Entre seus habitantes, estão primatas desenvolvidos, que construíram grandes cidades. A sua cidade está lá. Sua casa também. Ei, quem é aquele lendo um artigo sobre universos paralelos em uma revista, sentado igualzinho a você? Se você parou para pensar, saiba que seu outro “eu” acaba de fazer a mesma coisa. Nada disso é ficção científica. A mecânica quântica consegue comprovar que existem inúmeras pessoas iguais a nós. Mas podemos recorrer a uma teoria bem mais simples e antiga, a do Big Bang, que já permite entender que o nosso universo não é o único. A partir desta constatação, é possível concluir que existem outros, idênticos aos nossos.
O mais longe que a luz das estrelas consegue viajar até nós é por 13,7 bilhões de anos, data que remonta ao nascimento do Universo. Ou, em termos de distância, 4 x 1023 quilômetros. Mas isso não quer dizer que não exista nada depois. Significa apenas que o restante está além do que conseguimos enxergar hoje com nossos telescópios. Mas sabemos que os outros universos estão lá, e que eles surgiram da mesma forma, e ao mesmo tempo, que o nosso.
Estamos, portanto, dentro de uma bolha, no meio de um infinito número de outras bolhas — que, por sua vez, tiveram seus próprios Big Bangs e seguem leis da física idênticas às nossas. Pequenas diferenças nas condições iniciais de surgimento devem ter gerado universos com galáxias e estrelas dispostas de outra forma. Mas existem outros que tiveram exatamente o mesmo processo de gestação e geraram clones de tudo o que conhecemos.
Os ingredientes que formam universos são os mesmos. Eles podem ter sido misturados em quantidades um pouco diferentes, mas não existem combinações suficientes para garantir que todos sejam únicos. Houve momentos em que o processo se repetiu exatamente da mesma forma, e assim surgiram universos idênticos aos nossos. Se eles são iguais, lá está outra Terra, outros seres humanos como nós. É esquisito, até mesmo contraintuitivo, mas já pode ser comprovado pela física.
A noção de que existem múltiplos “eus” vivendo a mesma vida que nós no mesmo momento apresenta uma questão filosófica importante: temos controle sobre nossas vidas ou nosso destino já está decidido desde que nascemos? Se temos controle, como é possível que todos os outros “eus” tomem as mesmas decisões juntos? Para mim, nosso passado, nosso presente e nosso futuro já estão decididos, e não há nada que possamos fazer quanto a isso. SERÁ???
O autor do texto é Max Tegmark  cosmólogo sueco, professor do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e diretor científico do Foundational Questions Institute.
Galileu.com 

domingo, 25 de dezembro de 2011

Frase

"Acredito mais em suas ações do que em suas palavras...
Suas ações são mais confiáveis". (G.House)

Inatingível, Kepler-22b carrega esperança de vida extraterrestre

Um dos grandes anúncios da comunidade científica no ano, a descoberta do planeta Kepler-22b mexeu com a imaginação popular. Localizado em uma região habitável de outro sistema solar, ele renova a esperança do homem de encontrar alguma forma de vida fora da Terra. O problema é que ele está tão distante de nós - cerca de 600 anos-luz - que seriam necessárias algumas gerações de aventureiros espaciais até que alguém consiga chegar lá. Ou seja, pelo menos com a tecnologia atual, é impossível explorar esse corpo celeste.
Para Thais Russomano, PhD em fisiologia espacial e Coordenadora do Centro de Microgravidade da PUCRS, percorrer essa distância com a tecnologia existente é "algo inconcebível". "Uma nave espacial orbitando a Terra viaja a 27 mil km/h e, para romper a força gravitacional terrestre, precisa-se de 40 mil km/h. Apesar de parecer muito, não é nada se comparado à velocidade da luz, que é de 300 mil km/s. É impraticável chegarmos ao Kepler-22b com a tecnologia existente nesse início de terceiro milênio", lamenta.
Astrônomo e professor do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Kepler Oliveira concorda: "Não há nada que tenha massa que possa viajar na velocidade da luz. Muito menos numa velocidade maior", afirma o cientista.
Algumas teorias especulam uma possibilidade: o uso de dobras espaciais, também chamadas de "buracos de minhoca" (wormhole, em inglês), que serviriam como atalhos para viagens espaciais. A ideia se baseia na Teoria da Relatividade de Albert Einstein, que diz que grandes massas de gravidade aglomeradas criariam fendas no espaço-tempo, formando curvas imperceptíveis. Assim, seriam quatro dimensões: três relativas ao espaço (altura, largura e espessura) e mais uma, o tempo. Nesse sentido, o espaço seria dobrado, curvado, aproximando dois pontos distantes e diminuindo o tempo de passagem entre um e outro. Seria uma ponte entre duas partes distantes no espaço sideral. De forma simples, seria como pegar dois pontos de uma folha de 50 cm de comprimento e aproximá-los. Uma formiga teria de percorrer toda a superfície para passar de um ponto ao outro. Mas outro inseto poderia voar alguns milímetros e rapidamente cruzar os 50 cm do papel", explica Russomano.
Contudo, segundo Oliveira, isso é apenas teoria. "Não há qualquer esperança em atravessá-los, pois a matéria que entra neles perde qualquer informação sobre sua constituição", afirma.
Mesmo com todas as dificuldades, a descoberta de Kepler-22b estimula a imaginação dos cientistas. "Acredito que há outras formas de vida e também de vida inteligente em nossa galáxia ou em galáxias vizinhas e até nas mais distantes. Não creio ser a Terra o único planeta habitado. Então, descobrir novos mundos aptos para o desenvolvimento da vida é fundamental para o entendimento da própria vida humana, de nossa missão no Universo, do papel cósmico que temos. Uma era muito diferente surgirá no dia em que tivermos a prova de que não estamos sós. O descobrimento do Kepler-22b carrega, assim, um enorme simbolismo, mesmo que ainda inatingível", finaliza Russomano.
Jornal do Brasil.com

Falta de Ozônio ajuda a manter a Antártida fria

Enquanto o entorno da Antártida segue a tendência de aquecimento observada em quase todo o planeta, o centro continua frio, conforme imagens de satélite da Nasa desde a década de 1970. E o gelo, em vez de derreter, está se expandindo.
Aparentemente, o choque entre a temperatura fria do centro e as médias quentes do entorno é decisivo para gerar ventos e manter a região central gelada.
É o que pensam pesquisadores brasileiros, em busca de respostas para fenômenos climáticos na Antártida. Eles afirmam que a diminuição da camada de ozônio sobre o continente ajuda a manter a temperatura fria na região central e sustentam que o frio causado pela ausência do gás contribui para aumentar os ventos ao redor da Antártida e isolar termicamente a região.
Método. O grupo coletou um cilindro de gelo de 40 metros de profundidade e por um processo de datação separou anualmente as camadas de gelo, retrocedendo até a década de 1950.
"Há uma tendência negativa na deposição de poeira entre 1967 e 2007. Nossos dados sugerem que ela seja resultado de um crescente isolamento atmosférico da região central do continente antártico pelo aumento da intensidade dos ventos ao redor da Antártida. Esse aumento na intensidade dos ventos reflete, por sua vez, o resfriamento da alta atmosfera no centro antártico causado pela depleção da camada de ozônio na região", explica o biólogo Márcio Cataldo, do grupo de relação atmosfera-gelo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). O estudo, ainda não publicado, está sendo submetido a uma revista científica.
"Pesquisas feitas na região periférica da Antártida mostram que lá, a poeira está aumentando. O que corrobora a teoria de que os ventos e ciclones que se formam ao redor do continente impedem a entrada de massas de ar quente no local, justamente aquelas que trazem as partículas de poeira", explica Cataldo.
Frio. O ozônio absorve calor. Por isso, onde há ozônio, as temperaturas são mais quentes. Só que, sobre os polos, a depauperação da camada de ozônio é mais intensa que em outras regiões.
"Nas regiões polares formam-se nuvens muito altas, chamadas de nuvens polares estratosféricas. Elas surgem no inverno, quando há pouca luz, e aglutinam elementos como o CFC, lançado na atmosfera pelo homem, e o bromo, produzido nos mares. Eles destroem o ozônio", resume Cataldo. Quando chega a primavera e o Sol aparece, essas nuvens se dissipam e soltam os elementos de uma vez, fazendo um "estrago" na camada de ozônio.
O fenômeno também ocorre no Ártico. Neste ano, segundo a Nasa, o buraco sobre o Ártico foi o maior já registrado no Hemisfério Norte. Mas, lá, o gelo está derretendo, enquanto na Antártida central ele está se expandindo.
"No Ártico, satélites mostraram que derreteu muito mais gelo do que se imaginou pelos modelos climáticos usados", afirma a professora Ilana Wainer, do Instituto Oceanográfico da USP.
Estadão.com

Migrações de longa distância estão desaparecendo

Todos os anos, no outono, o beija-flor-calíope, que pesa tanto quanto uma moeda pequena, enfrenta ventos fortes e mau tempo para migrar do Canadá e norte dos Estados Unidos para o sul, chegando até o México, e depois retornar na primavera, percorrendo um total de 6.400 a 8.000 mil quilômetros.
Trata-se de uma entre as várias dezenas de "migrações espetaculares" - por ar ou terra - narradas no novo relatório da Sociedade para a Conservação da Vida Selvagem. Entretanto, o relatório alerta que tais migrações estão em perigo.
"As migrações de longa distância como um todo estão desaparecendo rapidamente", afirmou Keith Aune, autor do relatório e cientista sênior da conservação da sociedade em Montana, cuja sede fica no jardim zoológico do Bronx, em New York.
Para o relatório, foram entrevistados biólogos de campo do oeste dos Estados Unidos, onde a maior parte das migrações ainda ocorre. O trabalho detalha 24 migrações terrestres e 17 aéreas. O próximo relatório irá estudar as migrações oceânicas. Há muitas outras migrações em perigo, contudo, essas são as mais importantes e com maior chance de sobreviver caso recebam o apoio da opinião pública, afirmou Aune.
As migrações de longa distância não são apenas um espetáculo, afirmou Aune, elas são cruciais para manter as espécies selvagens que ainda existem em um mundo que se transforma.
"Trata-se de sobrevivência", continuou ele. "Quando as migrações são interrompidas, perdemos a capacidade de manter uma população", afirma.
Isso aconteceu diversas vezes, afirmou, citando a grande migração de bisões pelas Grandes Planícies dos Estados Unidos nos séculos 19 e 20. Embora ainda existam bisões, a presença deles está reduzida em grande medida a poucas reservas, como o Parque Nacional Yellowstone.
Os animais selvagens migram em busca de água ou comida em diferentes épocas do ano, ou para se reproduzirem. A capacidade de se deslocar livremente na natureza pode se tornar ainda mais importante com as alterações climáticas e a necessidade de adaptação da fauna selvagem. Eles precisam acompanhar o movimento das plantas que lhes servem de alimento ou procurar por novas fontes de água conforme as fontes habituais secam.
O problema é que, muitas vezes, os corredores são muito longos, e surgem diversos obstáculos devido à falta de reconhecimento ou proteção das migrações. Mas existem também os obstáculos naturais. Este ano, por exemplo, vários exemplares de antilocapra (Antilocapra americana) _ o mais rápido mamífero terrestre da América do Norte _ afogaram-se quando tentavam atravessar o rio Missouri durante a cheia em direção à área onde as fêmeas dão cria no Canadá.
Entre as migrações presentes no relatório está a distância de 640 quilômetros percorrida por alguns caribus do Alasca. Os caribus podem se deparar, entre outros perigos, com dificuldades à medida que as alterações climáticas trazem mais neve, o que pode retardar a viagem e torná-los mais vulneráveis ao ataque de lobos. Talvez mais do que qualquer outra espécie, cita o relatório, os caribus possuem uma história de "sobrevivência através de movimentos e migrações adaptativos".
Porém, em termos de quilometragem absoluta, a viagem deles se torna pequena quando comparada à de pássaros da espécie Sterna paradisaea, que viajam até 38.000 quilômetros em um ano, realizando uma viagem de ida e volta de um polo a outro. A migração pode estar ameaçada pelo desenvolvimento humano nos locais de parada dos pássaros durante a viagem.
IG Ciência.com

Presépio de 3 séculos é exibido no Equador

Guardado durante 306 anos entre os grossos muros do convento de clausura do Carmen Bajo de Quito, um presépio de cerca de 500 peças feitas no século 18 se transformou em uma das principais atrações na capital do Equador e pretexto para uma aproximação à vida contemplativa das carmelitas.
As freiras carmelitas abriram as portas do convento ao público para que aprecie as figuras em uma sala dedicada completamente ao presépio natalino.
A cena que representa Herodes e suas dançarinas compreende bonecas de madeira com as quais brincavam as noviças que, no século 18, entravam muito cedo na ordem, segundo explica a guia da exposição.
"As meninas de 13 ou 15 anos entravam como um dote que a família dava à igreja. Chegavam com suas bonecas de madeira e elas as vestiam", relatou.
No entanto, devido à austeridade exigida nas celas, as noviças não podiam ter consigo suas bonecas, por isso que passaram a fazer parte do presépio.
Além dessas bonecas e das peças em madeira da Escola Quiteña, de alto perfeccionismo, também aparecem figuras doadas de porcelana que destoam do conjunto.
O presépio encena a anunciação do arcanjo Gabriel à Virgem Maria, a visita de Maria a sua prima Isabel, o nascimento de Jesus, sua apresentação no templo e sua perda nesse mesmo templo anos depois.
Todas estas cenas são recriadas em diferentes regiões do Equador e oferecem uma mostra dos diferentes estilos arquitetônicos.
Folha.com

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL

FELIZ NATAL


Aos amigos e seguidores do Blog que me honraram com sua presença virtual neste espaço, durante o ano que finda, desejo que o sentimento do Natal esteja sempre presente em nosso dia a dia, que a esperança seja um objetivo concretizado e que os sonhos nos sirvam de inspiração para as realizações do próximo ano. Espero que em 2012, continuemos nos encontrando neste "cantinho"...
BOAS FESTAS a todos!!!


Novo Atlas da Amazônia

O Google anunciou recentemente que irá navegar pelos rios da floresta para fotografá-la e torná-la acessível ao mundo via GoogleMaps. Mas, bem antes disso, um antropólogo brasileiro já vinha tentando mapear o imenso e desconhecido território. Porém, de um jeito diferente. Pesquisador da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Alfredo Wagner coordena, desde 2005, o projeto Nova Cartografia Social da Amazônia, que lhe rendeu um prêmio da Fundação Ford, em maio. O programa oferece aulas de cartografia para índios locais, dá um GPS na mão deles e os convida a ajudar os pesquisadores a criar uma espécie de novo atlas da Amazônia.
Os mapas do projeto não se preocupam apenas com as divisas dos municípios ou o trajeto dos rios, mas com a localização dos povoados, regiões onde há conflitos de terra, pontos em que há hidrelétricas sendo construídas e mesmo o local onde fica uma árvore rara ou uma espécie em risco de extinção. “Este é mais um meio de defesa e luta para esses povos ameaçados”, diz Wagner. Mais de 100 comunidades já participaram do projeto e o resultado são 25 livros e 120 fascículos.
O Google, então, que se cuide, pois os índios é que parecem ser os verdadeiros cartógrafos da floresta!!!
Galileu.com

Já somos 7 bilhões!!!

Para as novas gerações pensarem:
Em 1808, o mundo era um amontoado de “apenas” um bilhão de pessoas. Hoje, esse é o número de famintos em um planeta com sete bilhões de habitantes – marca alcançada no dia 31 de novembro. O número pode até ser digno de comemoração, mas também inspira preocupação. Se já não é possível alimentar todos agora, o que dizer dos nove bilhões de humanos que, segundo estimativas da ONU, devem povoar a Terra em 2045?
Segundo o Fundo de População das Nações Unidas, o mundo ganha 80 milhões de pessoas a cada ano. O grande responsável pela explosão populacional da segunda metade do século passado foi o chamado baby boom, após a Segunda Guerra Mundial, quando a média global de filhos por mulher chegava a seis. Hoje, estabilizou-se em 2,5. Mesmo assim, a Terra pede ajuda.
A falta de acesso a saneamento básico ainda é uma das maiores causas de mortalidade infantil. A erosão do solo reduz as terras cultiváveis. Geleiras derretem e o aumento do nível dos oceanos ameaça 70% da população.
A quem caberá a reversão desse quadro? De acordo com a ONU, 43% da população tem menos de 25 anos. Cabe a eles encontrar a solução. Uma possibilidade é a combinação de três fatores: educação, uso inteligente de nossas riquezas e planejamento. Portanto, Ao trabalho!!! 
Isto É.com

Satélite militar russo Meridian cai após lançamentoa bordo do foguete Soyuz-2

O satélite de comunicações militar russo Meridian caiu nesta sexta-feira, 23, pouco após seu lançamento a partir da base de Plesetsk, localizada a cerca de 800 km ao norte de Moscou. O satélite estava a bordo do foguete portador Soyuz-2, informou uma fonte do setor aeroespacial russo.
O aparato, de uso civil e militar, não pôde ser colocado em órbita. "De acordo com os dados preliminares, ocorreu uma falha na terceira fase do foguete portador Soyuz-2. Partindo dessa informação, pode-se assegurar que o satélite caiu em algum lugar da Sibéria. As coordenadas estão sendo averiguadas", explicou a fonte à agência "Interfax".

Segundo as agências russas, o Ministério da Defesa ainda não comentou o incidente.
Como consequência deste incidente, seis satélites Globalstar-2 podem ter seu lançamento cancelado, pois todos precisariam da ajuda de foguetes portadores Soyus-2.1A, muito parecidos com o Soyuz-2.
"O lançamento do foguete Soyuz-2.1A, previsto para 28 de dezembro, pode ser adiado, já que a comissão de investigação precisará de tempo para esclarecer as causas da falha ocorridas na órbita do satélite Meridian", explicou a fonte.
Segundo o especialista aeroespacial, os Soyuz-2 e os Soyuz-2.1A se diferenciam apenas na terceira fase. O foguete portador do satélite a bordo foi lançado às 10h11 (de Brasília).
O fracasso no lançamento desta sexta é o 11º da indústria aeroespacial russa, que em 24 de agosto perdeu o cargueiro espacial Progress após ser lançado com destino à Estação Espacial Internacional.
Poucos dias antes, a Rússia havia perdido o satélite de telecomunicações Express-AM4, se somando às perdas anteriores de um satélite militar geodésico e de outros três satélites lançados para completar o sistema de navegação GLONASS, análogo ao GPS americano.
A última perda foi a da estação russa Phobos-Grunt, lançada no último 8 de novembro. Uma falha ainda não identificada fez com que a estação ficasse na órbita terrestre ao invés de viajar até Marte.
Estadão.com 

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Frase

"Não dependa de ninguém para seguir em frente...
Você caminha muito melhor com os seus próprios pés".

Grande Colisor de Hádrons identifica nova partícula

Uma equipe internacional de cientistas anunciou hoje ter descoberto um novo bóson, uma partícula que ajuda a formar o núcleo dos átomos. Trata-se da primeira vez que o superacelerador de partículas, o LHC, localizado na fronteira entre a França e a Suíça, flagra uma nova partícula desde que entrou em funcionamento, em 2008.
A descoberta foi feita a partir de dados gerados pelo experimento ATLAS, o mesmo que, na semana passada, anunciou ter flagrado fortes indícios da existência do bóson de Higgs, uma partícula há muito inferida mas nunca avistada.
O bóson recém-descoberto, chamado de Chi-b, consiste de duas partes — uma partícula elementar de quark e seu oposto anti-quark, que se unem por meio da chamada força forte.
— A partir deste bóson, nós poderemos aprender sobre a natureza da forte força nuclear, a mesma que mantém unida o núcleo no interior de um átomo — afirmou Andy Chisholm, da Universidade de Birmingham, que trabalhou na análise, em entrevista ao jornal britânico "The Telegraph".
A existência da partícula já havia sido inferida muitas vezes, mas ela nunca fora observada. Novas partículas costumam ser descobertas com alguma frequência, mas esta é a primeira identificada pelo LHC, o superacelerador de partículas do laboratório Cern.
A descoberta pode ajudar na busca pelo bóson de Higgs — a maior meta do LHC — ao fornecer aos físicos maior compreensão da força forte e ajudá-los a interpretar os dados que encontram.
— Enquanto muitas pessoas estão interessadas no bóson de Higgs, que acreditamos é o responsável por dotar as partículas de massa e teria
começado a ser revelado, muita da massa dos objetos cotidianos vêm da forte interação que estamos estudando a partir do Chi-b — afirmou Roger Jones, da Universidade de Lancaster, um dos responsáveis pelo experimento Atlas, também em entrevista ao "The Telegraph".


 

China vai monitorar com mais rigor poluição do ar nas grandes cidades

A China adotará padrões mais rígidos para a poluição do ar a partir do próximo ano para incluir o monitoramento de pequenas partículas de poluição em Pequim e em outras cidades grandes, mas o governo pode começar a divulgar os resultados ao público somente a partir de 2016, informou a mídia estatal nesta quinta-feira.
Grandes áreas urbanas da China, desde a capital, no norte, até Guangzhou, no extremo sul, ficam cobertas com uma nuvem de poluição durante alguns períodos do inverno, obrigando as pessoas a usar máscaras ou mesmo evitar sair às ruas.
Mas a poluição do ar em Pequim foi declarada oficialmente como sendo "modesta", apesar de a embaixada dos Estados Unidos, que divulga suas próprias medidas segundo padrões norte-americanos, ter indicado que a qualidade do ar está tão ruim que ultrapassou o limite da escala.
Um dos motivos para as diferenças de leitura é que as cidades chinesas não medem e não divulgam dados sobre partículas menores emitidas por chaminés e exaustores.
Medindo 2,5 mícrons de diâmetro ou menos, são conhecidos como PM 2,5.
O ministro do Meio Ambiente chinês, Zhou Shengxian, disse no jornal oficial do Partido Comunista que a China agora começará a adotar o padrão PM 2,5, inicialmente em grandes cidades e depois em todo o território nacional até 2015.
A partir de 1o de janeiro de 2016, todas as unidades governamentais da China terão de fornecer esses dados ao público, informou o jornal.
IG Ciência.com

Uma Lei Federal mantém intactos os belos rios selvagens dos EUA

O Middle Fork of the Salmon não é apenas um rio, mas uma expressão exuberante de água em atividade. Ele escorre e faz voltas e cruza consigo mesmo ao longo de quase 170 quilômetros, na maior região ininterrupta de paisagens selvagens dos estados contíguos dos EUA, a reserva Frank ChurchRiver of No Return Wilderness, que tem este nome devido à garganta intocada do rio Salmon e do senador do estado de Idaho que garantiu que a maior parte de seu vasto sistema hídrico permanecesse intocado. Nenhuma represa impede seu fluxo. Nenhuma estrada segue suas margens. Ele dança cânion abaixo, como tem feito desde que as geleiras recuaram há dez mil anos —na primavera, irrefreável, derrubando árvores, no final do verão como um riacho cristalino.
Hoje, é uma das experiências máximas em corredeiras nos Estados Unidos, que atrai milhares de turistas todos os anos. Mas, há 60 anos, seu futuro – e o de outras centenas de rios por todo o país – parecia bem diferente. Durante boa parte do século 20, o governo federal parecia determinado a represar praticamente todos os principais rios do país, para usar sua força na geração de energia elétrica, na irrigação, na navegação, no fornecimento de água e no controle de enchentes. O excesso das represas foi agudo principalmente no oeste árido, onde até o Grand Canyon foi listado para ser inundado. A Corporação de Engenheiros do Exército avaliou cinco locais possíveis para represas só no Middle Fork. O rio poderia ter se transformado em uma corrente de lagos artificiais se dois irmãos não tivessem ajudado a deter a maré de concreto.
John Craighead, hoje com 95 anos, é lendário no campo da biologia selvagem, famoso com seu irmão gêmeo, o já falecido Frank Craighead, por estudos pioneiros com ursos pardos no parque nacional Yellowstone e por numerosos artigos e documentários publicados pela National Geographic. O trabalho inovador deles inspirou iniciativas para salvar a espécie da extinção nos 48 estados contíguos dos EUA. No entanto, a conquista que mais orgulha John Craighead em sua vida, longa e produtiva, segundo ele, é a aprovação de Wild and Scenic Rivers Act (Lei dos Rios Selvagens e Belos).
Custou uma década de relatórios, palestras e convencimento político, mas quando o presidente Lyndon Johnson assinou o Wild and Scenic Rivers Act, em 1968, boa parte de seu texto veio dos irmãos Craighead. A lei inicial poupava oito rios e uma zona de proteção estreita ao redor deles onde não poderia haver represas nem construções. Hoje, a lista creceu para mais de 200 rios em 39 estados e Porto Rico.
National Geographic.com

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Mata Atlântica terá 320 pontos estudados em 2012

A partir de janeiro, a Mata Atlântica fluminense vai passar por um raio X . Durante todo o ano, cinco equipes formadas por cinco especialistas da Secretaria Estadual do Ambiente farão o inventário da biodiversidade de 320 pontos da floresta em todo o Estado tendo como objetivo  determinar a situação real da Mata Atlântica para que possam ser implantadas políticas públicas mais efetivas de conservação da floresta.
“Vamos fazer a coleta do solo, da vegetação, a contagem de carbono no local e perguntar às comunidades próximas a esses pontos qual o uso pessoal e econômico que elas fazem dos recursos naturais da floresta, se usam a madeira para combustível, se usam ervas para a saúde. A conclusão do inventário nos dirá em que situação se encontra a Mata Atlântica”, disse um representante Secretaria ao explicar a pesquisa, que terá apoio de especialistas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
O material coletado do solo será enviado à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para análise e o da vegetação, para o Jardim Botânico. Os estudos mais atuais indicam que a Mata Atlântica tem hoje entre 21% e 27% de cobertura florestal. No entanto, são estudos feitos com base em imagens de satélite, o que dificulta  estabelecer com precisão o estado da floresta.
“Nunca pisamos no solo para ver o que são esses 27%, se são um bando de jaqueiras, por exemplo. Queremos crer que não, pois são fragmentos florestais, mesmo assim, precisamos saber o que estamos preservando nas unidades de conservação”, disse ela.
A pesquisa dará prioridade às áreas de unidades de conservação e lugares onde estão programados licenciamentos para empreendimentos de grande porte. A superintendente de Biodiversidade e Florestas da Secretaria de Ambiente lembrou que existem no estado do Rio empreendimentos com grande impacto ambiental previsto para os próximos anos e disse que, com o estudo, será possível haver mais rigor no licenciamento.
“Na Bacia de São João, por exemplo, há vários projetos de grande impacto e, por isso, vamos correr e conhecer primeiro, antes de licenciar. Se o inventário tivesse sido feito antes do Comperj [Complexo Petroquímico da Petrobras], não haveria toda essa gritaria agora”, disse ela, ressaltando os impactos socioeconômicos e ambientais em Itaboraí com a implantação do Comperj, contestada por ambientalistas e moradores da região.
O estudo do Rio será o segundo inventário feito no país – o primeiro foi em Santa Catarina. A ideia é que os 15 estados que compõem a Mata Atlântica mapeiem suas florestas para criar um inventário nacional, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente. A meta do ministério é realizar o inventário a cada cinco anos.
Os pesquisadores disseram que esperam com o inventário revelar um retrato fiel e cruel da Mata Atlântica, com base nos resultados de Santa Catarina. “A mata está muito rala, fragmentada, sem continuidade. O resultado foi muito ruim com relação à quantidade, qualidade, biodiversidade. Encontram mais espécies em extinção do que previam”, destacaram.
Estadão.com

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A energia do futuro já está sendo produzida

Um levantamento da ONU divulgado em maio constatou que, se nas próximas décadas persistir o crescimento das tecnologias de energia renovável no mesmo ritmo dos últimos anos, em 2050 haverá uma revolução extraordinária em que o petróleo e o carvão já serão secundários. Sim, 2050 ainda está longe,  mas veja só: algo como 77% do abastecimento do planeta poderia ser feito via essas fontes.
O cálculo é bastante otimista, sobretudo se levarmos em conta que atualmente apenas 12,9% da necessidade energética do planeta se resolve com os meios alternativos, contra 34,6% de petróleo, 28,4% de carvão, 22,1% de gás e 2% de energia nuclear.
Mas, com o espetacular desenvolvimento recente de energias como a eólica — dos ventos –, que só em 2009 teve aumento de 30% em sua produção com relação ao ano anterior – embora ainda corresponda a irrisórios 0,2% da proporção total -, o panorama tende mesmo a sofrer grandes mudanças. Para muito melhor.
Os maiores moinhos do mundo
De olho nestas boas perspectivas, as principais empresas especializadas em tecnologia eólica continuam a investir pesado em novas maneiras de otimizar a produção deste gênero.
A novidade de mais destaque foi anunciada pela multinacional Vestas, fundada na década de 1940 na Dinamarca, país referência na utilização do vento com fins energéticos. Apostando no setor desde 1973, quando ocorreu a grande crise do petróleo, os escandinavos produzem espantosos 20% de sua energia com a ajuda de moinhos –o maior percentual de qualquer país do mundo.
Veja.com

Nasa encontra dois planetas do tamanho da Terra

Criado para caçar um planeta gêmeo da Terra, o telescópio espacial Kepler já encontrou, pelo menos, dois "primos". A Nasa (agência espacial americana) anunciou a descoberta de uma dupla que tem quase o mesmo tamanho do nosso planeta.
Os dois novatos orbitam uma estrela do mesmo tipo do Sol, localizada a quase 950 anos-luz da Terra e são, até agora, os dois menores planetas já registrados fora do Sistema Solar.
Um deles é ligeiramente menor do que a Terra. O Kepler-20e tem 0,86 vez o raio terrestre. Já seu companheiro, o Kepler-20f, tem praticamente o mesmo tamanho. Seu raio é só 0,03 vez maior.
Os cientistas acreditam que os dois planetas sejam rochosos, como a Terra, e tenham uma composição química parecida com a do nosso planeta.
Apesar das semelhanças, ambos são provavelmente quentes demais para abrigar vida. Eles estão bem próximos da sua estrela, a uma distância relativamente menor até a que a de Mercúrio com o Sol.
Por conta disso, em Kepler 20e a temperatura fica em torno de escaldantes 760°C. Já o Kelpler-20f, com 430°C, é um pouco mais ameno, mas ainda infernal Essa descoberta é um marco, pois se trata de planetas muito pequenos. Os pesquisadores estão refinando cada vez mais sua capacidade de localização", diz Carolina Chavero, pesquisadora de astronomia e astrofísica do Observatório Nacional.
Além da dupla, a estrela Kepler-20 também têm outros três planetas ligeiramente maiores em sua órbita.
O trabalho foi publicado na versão on-line da revista "Nature".
Folha.com

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Frase

Rússia prepara lançamento de nave Soyuz

A nave Soyuz TMA-03M chega na plataforma de lançamento no Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão nesta segunda-feira (19). O lançamento está previsto para a próxima quarta-feira (21). O comandante da missão é o russo Oleg Kononenko, acompanhado do engenheiro de voo da Nasa, Don Pettit, e do astronauta Andre Kuipers, da agência espacial europeia. Eles irão completar a tripulação de seis homens a bordo da Estação Espacial Internacional.
IG Ciência.com

União Europeia reabre debate sobre proibição de transgênicos

A Dinamarca apresentou nesta segunda-feira, 19, as principais linhas de sua política ambiental da próxima presidência da União Europeia, que voltará a debater a proibição dos polêmicos transgênicos, juntamente com a eficiência energética e a luta contra as mudanças climáticas.
A ministra do Meio Ambiente, Ida Auken, assinalou em entrevista coletiva que uma de suas prioridades será voltar a debater a possibilidade que cada país tenha mais liberdade para proibir o cultivo dos transgênicos.
A Comissão Europeia propôs no ano passado mudar as políticas sobre o assunto. Seis países aplicam restrições contra o cultivo - França, Grécia, Alemanha, Luxemburgo, Áustria e Hungria - enquanto que no outro extremo estão os sete membros que exploram comercialmente esses cultivos.
Espanha está no último grupo e é, concretamente, o país com maior superfície de transgênicos e o produtor de 80% do milho transgênico cultivado na União Europeia.
Auken adiantou que o debate será complicado, já que continua havendo uma minoria de países que bloqueiam a aprovação dessa medida e favoráveis a que decisões sobre estes produtos continuem sendo tomadas em nível comunitário.
Atualmente, na União Europeia pode-se cultivar dois tipos de transgênicos: uma linhagem de milho e outra de batata.
Outras prioridades da presidência dinamarquesa serão reforçar as infraestruturas energéticas e abordar questões como o conteúdo de enxofre nos combustíveis das embarcações.
Estadão.com

Matemática, a arma secreta dos Astecas

No México do século XVI os astecas se defenderam da cobrança abusiva de impostos graças a seus conhecimentos matemáticos. Essa é a conclusão a que chegaram pesquisadores depois de analisar o censo de Tepetlaoxtoc, documento produzido pelos mexicanos nativos conhecido também como códice Vergara.O censo apresenta um mapa detalhado de 386 unidades de produção agrícola e o valor correspondente que os astecas deviam pagar aos consquistadores espanhóis para cultivar essas terras. Especialistas em matemática revisaram os cálculos registrados no documento e comprovaram que eram bastante precisos, segundo artigo da pesquisadora Clara Garza Hume, da Universidade Nacional Autônoma do México, publicado na revista Science.
Segundo os pesquisadores, eram os raros os casos em que os primeiros colonizadores conseguiam calcular as áreas cultivadas pelos astecas e os espanhóis poderiam ter sido facilmente enganados pelos nativos, mas não foi o que aconteceu.
História Viva.com

Manuscrito mais antigo com Dez Mandamentos é exposto em Nova York

O manuscrito mais antigo e conservado com as mensagens dos Dez Mandamentos que, segundo a fé judaica, Moisés recebeu no Monte Sinai, está exposto desde sexta-feira (16) no Museu Discovery de Nova York.
Escrito em hebraico, o pergaminho de mais de 2.000 anos possui aproximadamente 45 cm de comprimento por 7 cm de largura e faz parte da mostra mais ampla sobre os manuscritos do Mar Morto, que inclui mais de 500 artefatos cedidos pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA, na sigla em inglês)
O documento foi descoberto em 1954 e, segundo o Museu Discovery, faz parte de uma coleção de mais de 900 peças encontradas ao longo dos anos 40 e 50 em uma gruta de Qumran, região situada próxima ao Mar Morto.
Os manuscritos, também escritos em aramaico e grego, além de hebraico, são os documentos mais antigos encontrados sobre a vida na Judeia.
Segundo o museu nova-iorquino, "os Dez Mandamentos são as regras que constituem os pilares da moralidade e da lei do mundo ocidental", destacando que o texto "reúne e define como os homens e as mulheres devem trabalhar e viverem juntos sob sua fé em uma sociedade civil".
Essa é a primeira vez que esse pergaminho será exposto em Nova York. A peça, que contém fragmentos do Deuteronômio, é datado entre os anos 50 e 1 a.C. e é um dos dois únicos manuscritos antigos com os Dez Mandamentos que existem atualmente. frágil como a pele de um animal, ou seja, muito vulnerável à umidade, a luz e as variações na temperatura.
O outro manuscrito, conhecido como o Papiro Nash, está armazenado na Universidade de Cambridge. Apesar de estar fragmentado, a peça é datada entre o ano 150 e 100 a.C.
A identidade do autor das escritas é desconhecida, embora a instituição nova-iorquina tenha afirmado que muitos especialistas acreditam que todos os manuscritos do Mar Morto foram escritos por integrantes de uma seita que se distanciou do Judaísmo e viveu no deserto de Israel do século 3 a.C. até o ano 68 d.C.
O pergaminho dos Dez Mandamentos poderá ser visto até o próximo dia 2 de janeiro, enquanto o resto da exposição, que foi inaugurada 28 de outubro, permanecerá aberta até o dia 15 de abril de 2012.
Folha.com

domingo, 18 de dezembro de 2011

Natal pelo mundo...

A Câmara Municipal de Madri exibe nova decoração de natal em três dimensões. A decoração dá boas-vindas ao Natal acompanhada de luzes, sons e efeitos pirotécnicos. O nome do espetáculo é "As três estrelas de Natal".


Museus se preparam para enfrentar desastres naturais

Terremotos no Haiti e no Chile, furacões em Cuba, inundações no Brasil. Nos últimos anos, as diversas catástrofes naturais que castigaram a América Latina mostraram que a maioria dos museus, bibliotecas e acervos da região não está pronta para enfrentar emergências desse tipo.
Para começar a reverter esse quadro, o Ibermuseus, programa de cooperação entre os 22 países da comunidade ibero-americana, promoveu no fim de outubro um seminário-oficina totalmente dedicado à gestão de riscos ao patrimônio. Realizado em Brasília, o evento foi o primeiro do gênero no Brasil. “A ideia é formar uma rede de pessoas capacitadas nessa área que possam multiplicar isso em seus países”, afirma José do Nascimento Junior, presidente do Ibermuseus e também do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).
O problema do salvamento de peças museológicas é que resgatar obras de arte requer um preparo totalmente diferente do que salvar pessoas. Em um incêndio, por exemplo, em geral o que afeta esses objetos, sobretudo livros e gravuras, é menos o fogo e mais a água usada para apagar as chamas. “Essa é uma questão que precisa ser pensada desde a construção do edifício, para que se consiga apagar o fogo usando a menor quantidade de água possível”, explicou o engenheiro americano especializado em prevenção de incêndios Christopher Marrion. Outro palestrante, o major Eduardo Nocetti, do Corpo de Bombeiros, avalia que há falta de treinamento específico para lidar com acervos históricos. “Os bombeiros precisam ficar mais próximos dos conservadores para, por exemplo, ter uma ideia da hierarquização do acervo na hora do salvamento”, diz Nocetti.“As primeiras 48 horas são cruciais”, considera Beatriz Haspo, conservadora-chefe da Biblioteca do Congresso, em Washington. “Nessas horas, não dá para discutir política de preservação de acervos.” Por isso, é essencial que cada instituição tenha um plano de ação em caso de emergência voltado para seu acervo específico.
História Viva.com

O derretimento do Ártico mudou o clima do Hemisfério Norte

É difícil dar uma dimensão exata do que está acontecendo em um prazo mais amplo. A comparação acima, feita por pesquisadores da Universidade do Ilinois, nos EUA, é bastante direta. A imagem da esquerda mostra a Terra vista pelo Polo Norte em 15 de setembro de 1980. A da direita mostra o mesmo ângulo em 15 de setembro de 2007.
Setembro é quando o Ártico está no auge da temporada de derretimento graças ao verão do hemisfério norte. Em 2007, o Ártico chegou a menor extensão de gelo já registrada. Desde então, não se recuperou. Os últimos 4 anos também foram de pouco gelo, embora sem bater o recorde de 2007. Este ano chegou perto. Ou até bateu o recorde, dependendo de quem mede. O Ártico perdeu 40% de sua superfície branca desde que as medições começaram em 1979.
Segundo os cientistas, a superfície congelada que desapareceu é equivalente a 44% dos Estados Unidos ou 71% da Europa (sem a Rússia). Entre as consequências imediatas dessa nova geografia, o clima do Hemisfério Norte mudou. A área de oceano livre exposta agora muda os padrões de perda de calor e de evaporação em toda a região. Um estudo recente feito pela pesquisadora Jennifer Francis, da Universidade Rutgers, dos Estados Unidos mostra como o derretimento do Ártico está mudando os padrões de circulação de ar na região. Isso pode aumentar a incidência de eventos anormais no Hemisfério Norte, incluindo secas, ondas de calor e – paradoxalmente – nevascas extraordinárias e até algumas ondas de frio bizarras.
Época.com

Quem ganha com a retirada...

No xadrez político do Oriente Médio, quem mais ganha com a volta para casa das tropas americanas é o Irã. Sem mexer um dedo, o regime dos aiatolás alcançou nesses anos de ocupação o que não conseguiu em oito anos de guerra com Saddam Hussein, entre 1980 e 1988: a hegemonia política da região.
O desmantelamento do Estado iraquiano - e a ausência de um exército forte - tira do caminho aquele que foi seu maior rival, à exceção de israel, no Oriente Médio. Um governo xiita no Iraque, ainda que fantoche americano, representa mais do que uma pequena vantagem para os aiatolás ( também xiitas). Pode significar sua sobrevivência.
Ainda que não esteja em condições de impor sua vontade, o presidente iraniano está mais próximo do que nunca de esticar seus tentáculos até o Mediterrâneo - aumentando a influência na Síria e no Líbano.

Artistas criam esculturas de areia impressionantes na Indonésia

Artistas criaram esculturas de areia impressionantes durante um festival em Sentu, perto da capital Jacarta, na Indonésia. Artistas de 11 países construíram 40 esculturas representando personagens e monumentos mundiais. As peças foram fotografadas nesta sexta-feira.

Nem dá para acreditar que são de areia. Lindas!!!!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Frase

"O bom humor espalha mais felicidade que todas as riquezas
 do mundo. Vem do hábito de olhar para as coisas com
         esperança de esperar o melhor e não o pior".
                                                      (Alfred Montapert)


A felicidade está em queda?

As pessoas estão mais infelizes? Pelo menos, isso é o que sugere uma pesquisa feita na Universidade de Vermont e publicada no periódico PLoS ONE. Segundo os autores, após uma leve tendência de elevação entre janeiro e abril de 2009, esse sentimento se mostrou em queda na primeira metade de 2011.
Foi a partir da análise de dados do Twitter que os pesquisadores chegaram a essa conclusão. Durante três anos, o time reuniu mais de 46 bilhões de palavras escritas em tweets por 63 milhões de usuários em todo o mundo. Segundo eles, esse conjunto não é apenas a expressão do estado mental de uma pessoa - mas reflete o que as pessoas estão sentindo em geral e dá pistas sobre o humor de determinados grupos.
Esses bilhões de palavras contém de tudo um pouco - de comida a suicídio, por exemplo. Para detectar o sentido emocional de cada uma, os autores usaram um serviço chamado Mechanical Turk. Com essa ferramenta, um grupo de voluntários dá notas, de um a nove, à carga de "felicidade" - a temperatura emocional - de dez mil das palavras mais comuns em inglês. Para se ter uma ideia, em média os voluntários avaliaram, por exemplo, "sorriso", com uma nota 8,5, "comida" com 7,4 e terrorista, com 1,3.
Nos últimos três anos, os padrões do uso das palavras mostram uma queda na medida da felicidade. Ou pelo menos uma queda na felicidade dos que usam o Twitter. "A felicidade individual é uma métrica fundamental na sociedade", dizem os autores. Segundo o artigo, medir esse sentimento tem sido difícil por meios tradicionais porque muitas vezes as pessoas não são sinceras nas entrevistas.
A nova abordagem fornece um olhar coletivo sobre a sociedade e permite dar um sentido a expressões agregadas por milhões de pessoas. E isso abre a possibilidade de tomar medidas que podem ter aplicações em políticas públicas, por exemplo.
Entre os resultados apontados, há sinais claros da felicidade ao longo da semana - com o ápice aos fins de semana e o ponto mais baixo na segunda e terça-feira.
Num gráfico de longo prazo, é possível observar subidas e quedas. Enquanto que a maior tendência de aumento é nos feriados, os dias mais negativos são aqueles relacionados a acontecimentos fora da rotina da pessoa, como a crise econômica ou o tsunami no Japão.
Mas os autores frisam que esses dados se relacionam à felicidade individual momentânea - e não àquela de longo prazo, uma avaliação reflexiva sobre a vida. "Ao avaliar a felicidade não estamos afirmando que o objetivo da sociedade é maximizar esse sentimento. Pode ser também que precisamos ter algum grau persistente de azedume nas culturas para poder florescer", provocam os autores.
Estadão.com

Sonda russa vai cair na Terra em janeiro

A sonda russa que iria para uma lua de Marte e que ficou presa na órbita da Terra vai cair no planeta no próximo mês, porém o combustível tóxico e o material radioativo a bordo não apresentam perigo de contaminação, disse a agência espacial russa nesta sexta-feira (16).
Entre 20 e 30 fragmentos da sonda - cujo peso total é no máximo de 200 quilos - não vão se queimar na reentrada, e deverão se espatifar na superfície da Terra, alertou a Roscosmos em um comunicado. A agência afirmou que a sonda Phobos-Grunt vai cair na Terra entre os dias 6 e 19 de janeiro e que só será possível calcular a região do globo onde os fragmentos cairão com apenas alguns dias de antecedência.
Desde que a agência perdeu contato com a sonda, depois de seu lançamento no dia 9 de novembro, esta foi a primeira vez que ela admitiu que o equipamento de $170 milhões foi perdido e despencará na Terra.
Desde o lançamento em novembro, engenheiros russos e da Agência Espacial Europeia tem tentado, sem sucesso, tirá-la da órbita terrestre e mandá-la em direção a lua marciana Phobos.A sonda pesa 13,2 toneladas e a maior parte de seu peso vem de uma carga de combustível extremamente tóxica. Especialistas alertaram que caso o combustível se congele, uma parte dele poderia ser derramada na Terra, representando um grande perigo se fosse lançado em áreas populosas.
A Roscosmos, porém, afirma ter certeza de que o combustível vai se queimar na reentrada, a cerca de 100 quilômetros do solo e portanto não representa perigo. A agência afirma também que 10 quilos de Cobalto-57, material radioativo contido em um dos equipamentos da sonda, também não representam ameaça de contaminação.
IG Ciência.com

Bactérias vivem em condições semelhantes às de Marte

Cientistas americanos descobriram bactérias extremófilas vivendo a baixíssimas temperaturas, quase sem oxigênio e sem consumir alimento orgânico, em tubos da lava de vulcões inativos no estado de Oregon. As condições nas quais os microrganismos vivem são muito similares às encontradas no subsolo de Marte e pode indicar onde a Nasa deve procurar vida no planeta vermelho. A agência espacial americana participou da pesquisa, que foi publicada na última edição da revista Astrobiology.
Nas condições inóspitas da cadeia de montanhas de Cascade, com temperaturas próximas às de congelamento e a mais de 1.500 metros de altitude, bactérias como a Pseudomonas sp. HerB prosperam com seu metabolismo conduzido pela oxidação do ferro da olivina, um mineral vulcânico comum, encontrado nas rochas do tubo de lava. "Este micróbio é de um dos gêneros mais comuns de bactérias na Terra", disse Amy Smith, da Universidade do Estado de Oregon, um dos autores do estudo. "Você pode encontrar seus primos em cavernas, na sua pele, no fundo do oceano e em qualquer lugar. O que é diferente, neste caso, são suas qualidades únicas que lhes permitem crescer condições semelhantes às de Marte", completou.
"Nós sabemos que a olivina está presente nas rochas marcianas e agora sabemos que esse mineral pode sustentar a vida microbiana", disse Martin Fisk, professor no OSU's College of Earth, Ocean, and Atmospheric Sciences. "As condições no tubo de lava não são tão duras como em Marte", afirmou ainda. "Em Marte, a temperatura raramente chega ao ponto de congelamento, os níveis de oxigênio são mais baixos e, na superfície, a água líquida não está presente. Mas há a hipótese de a água estar presente no subsolo mais quente do planeta."
Segundo Fisk, essa reação entre o metabolismo de organismos e um mineral vulcânico comum ainda não havia sido documentada pela ciência. Em laboratório, os pesquisadores cultivaram as bactérias em um ambiente com nível natural de oxigênio e as alimentaram com comida orgânica (açúcar). A colônia se desenvolveu em grande velocidade. Depois disso, os cientistas diminuíram os níveis de oxigênio, a temperatura e retiraram a comida. E a colônia continuou a se desenvolver, tirando energia da olivina.
Os tubos de lava habitados pelas bactérias apresentam ainda marcas na rocha causadas pelos microrganismos. A Nasa já analisou um meteorito proveniente de Marte com marcas parecidas, mas sem nenhum sinal de vida.
A ideia de procurar esses organismos nos tubos partiu do professor Radu Popa, da Universidade do Estado de Portland. Popa estava acostumado a explorar cavernas na Romênia, seu país natal, e estava familiarizado com tais condições ambientais. Como esses ambientes são protegidos e existem na Terra e em Marte, Popa propôs a ideia de estudar os micróbios a partir deles para ver se a vida pode existir — ou poderia ter existido — no Planeta Vermelho.
"Quando a temperatura e a pressão atmosférica em Marte foram maiores, no passado, os ecossistemas com base neste tipo de bactéria podem ter florescido", disse Popa. "As impressões digitais deixadas por essas bactérias em superfícies minerais podem ser usadas por cientistas como ferramentas para analisar se já existiu vida em Marte", concluiu.
 "Nós sabemos que a olivina está presente nas rochas marcianas e agora sabemos que esse mineral pode sustentar a vida microbiana", disse Martin Fisk, professor no OSU's College of Earth, Ocean, and Atmospheric Sciences. "As condições no tubo de lava não são tão duras como em Marte", afirmou ainda. "Em Marte, a temperatura raramente chega ao ponto de congelamento, os níveis de oxigênio são mais baixos e, na superfície, a água líquida não está presente. Mas há a hipótese de a água estar presente no subsolo mais quente do planeta."
Segundo Fisk, essa reação entre o metabolismo de organismos e um mineral vulcânico comum ainda não havia sido documentada pela ciência. Em laboratório, os pesquisadores cultivaram as bactérias em um ambiente com nível natural de oxigênio e as alimentaram com comida orgânica (açúcar). A colônia se desenvolveu em grande velocidade. Depois disso, os cientistas diminuíram os níveis de oxigênio, a temperatura e retiraram a comida. E a colônia continuou a se desenvolver, tirando energia da olivina.
Os tubos de lava habitados pelas bactérias apresentam ainda marcas na rocha causadas pelos microrganismos. A Nasa já analisou um meteorito proveniente de Marte com marcas parecidas, mas sem nenhum sinal de vida.
EXTREMÓFILOS
São organismos que conseguem sobreviver em condições geoquímicas extremas, que matariam a grande maioria dos seres vivos conhecidos. Grandes profundidades no mar, leitos de vulcões ativos e ambientes ácidos, ricos em arsênio ou com pouco oxigênio são exemplos. Normalmente, micróbios são os únicos organismos que conseguem sobreviver nesses ambientes inóspitos.
Estudando como isso acontece, os cientistas buscam prever como a vida pode se desenvolver em outros planetas, como Marte, que não tem uma atmosfera como a da Terra. Eles podem explicar ainda como a vida começou em nosso Planeta.
Veja.com