A China lançará em junho deste ano a nave não tripulada Shenzhou 9 ao espaço, para se acoplar ao módulo espacial Tiangong 1. A missão representa mais um passo no programa de desenvolvimento de uma base permanente na órbita terrestre, informaram os responsáveis do projeto em entrevista ao portal estatal China.org.
A diferença entre esta missão e a do Shenzhou 8, lançado em novembro de 2011, é criar uma estrutura que permitirá a passagem de ar entre os dois objetos. Animais e sementes estarão à bordo para a realização de experiências para preparar a viagem de dois ou três astronautas ao módulo no início de 2013, incluindo a primeira chinesa em órbita.
"Temperatura, umidade e a pressão serão controladas depois que o ar circular entre ambas as naves para garantir a segurança dos astronautas que irão até o módulo na próxima missão", detalhou Zhu Yilin, cientista do Instituto de Tecnologia Espacial da China.
A nave tripulada fará acoplamentos automáticos e manuais e experiências, além de tarefas de manutenção do módulo.
A China lançou seu último equipamento, o Shenzhou 8, em novembro de 2011. Após duas semanas em órbita, ele acoplou-se à Tiangong 1, tornando-se a primeira nave chinesa a realizar esse feito. A manobra aconteceu a uma velocidade de 28.000 quilômetros por hora e a uma altitude de 343.000 metros acima da superfície da Terra, segundo o Centro Aeroespacial de Controle de Voo, em Pequim.
Especialistas estimam que o atual o nível tecnológico da China é equivalente ao que tinham os Estados Unidos e a extinta União Soviética na década de 60, mas está progredindo mais rapidamente do que Washington e Moscou, onde os problemas econômicos e as dúvidas sobre a viabilidade do projeto frearam os avanços durante anos.
Veja.com
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