Há 470 milhões de anos, o ambiente no nosso planeta não era nada agradável. Na porção de terra que existia, quase toda concentrada em um supercontinente, o cenário era desolador: apenas rochas, poeira e um pouco de gelo eram visíveis no horizonte. A vida só existia no oceano, em forma de bactérias e pequenos animais invertebrados. O clima era muito abafado e úmido, e o ar, saturado de dióxido de carbono (CO2).
Ainda assim, alguns tipos de plantas evoluíram e começaram a ocupar as porções litorâneas dos continentes. E iniciaram uma revolução no clima que permitiu os eventos que levaram, por exemplo, ao surgimento dos seres humanos milhões de anos mais tarde.
As primeiras plantas terrestres eram ancestrais do musgo moderno e se espalharam lentamente pelas rochas. Para sobreviver, extraíram dessas rochas minerais como cálcio, magnésio, fósforo e os submeteram a reações químicas. Segundo um estudo feito pelas universidades de Exeter e Oxford, no Reino Unido, essas reações causaram um impacto enorme no clima do planeta e devem ter levado a uma extinção em massa nos mares - mas abriram caminho para o florescimento da vida como a conhecemos.
O CO2 na atmosfera diminuiu drasticamente com a atividade das plantas, e a temperatura média da Terra deve ter diminuído em até 5°C, o que é muito. Para se ter ideia, os cientistas que estudam o aquecimento global hoje acreditam que um acréscimo de 2°C na temperatura média do planeta terá consequências devastadoras para a vida.
O CO2 que saiu da atmosfera, afirmam os cientistas, acabou quase todo no mar, o que deve ter impactado a vida marinha fortemente.
Esse estudo demonstra o poder que as plantas têm no clima. Mas, apesar de elas continuarem esfriando a Terra até hoje ao reduzir os níveis de dióxido de carbono, elas não conseguem acompanhar a velocidade com que o ser humano produz o CO2. Na verdade, seriam necessários milhões de anos para que o CO2 que nós produzimos fosse processado pelas plantas", afirma Tim Lenton, um dos autores da pesquisa.
As primeiras plantas terrestres eram ancestrais do musgo moderno e se espalharam lentamente pelas rochas. Para sobreviver, extraíram dessas rochas minerais como cálcio, magnésio, fósforo e os submeteram a reações químicas. Segundo um estudo feito pelas universidades de Exeter e Oxford, no Reino Unido, essas reações causaram um impacto enorme no clima do planeta e devem ter levado a uma extinção em massa nos mares - mas abriram caminho para o florescimento da vida como a conhecemos.
O CO2 na atmosfera diminuiu drasticamente com a atividade das plantas, e a temperatura média da Terra deve ter diminuído em até 5°C, o que é muito. Para se ter ideia, os cientistas que estudam o aquecimento global hoje acreditam que um acréscimo de 2°C na temperatura média do planeta terá consequências devastadoras para a vida.
O CO2 que saiu da atmosfera, afirmam os cientistas, acabou quase todo no mar, o que deve ter impactado a vida marinha fortemente.
Esse estudo demonstra o poder que as plantas têm no clima. Mas, apesar de elas continuarem esfriando a Terra até hoje ao reduzir os níveis de dióxido de carbono, elas não conseguem acompanhar a velocidade com que o ser humano produz o CO2. Na verdade, seriam necessários milhões de anos para que o CO2 que nós produzimos fosse processado pelas plantas", afirma Tim Lenton, um dos autores da pesquisa.
Liam Dolan, da Universidade de Oxford, completa o raciocínio: "As plantas tem um papel regulatório central no controle do clima. Elas fizeram isso ontem, fazem hoje e, seguramente, farão no futuro."
As conclusões foram possíveis graças a experiências feitas com uma espécie moderna de musgo, o Physcomitrella patens. Eles estudaram rochas que foram incubadas por três meses, com ou sem musgo, e registraram as alterações químicas causadas pelo vegetal. Em seguida, eles aplicaram os resultados num programa de computador que simula o que esse tipo de alteração química pode ter causado à atmosfera terrestre há 470 milhões de anos, no período chamado de Ordoviciano, que terminou 444 milhões anos atrás.Veja.com
As conclusões foram possíveis graças a experiências feitas com uma espécie moderna de musgo, o Physcomitrella patens. Eles estudaram rochas que foram incubadas por três meses, com ou sem musgo, e registraram as alterações químicas causadas pelo vegetal. Em seguida, eles aplicaram os resultados num programa de computador que simula o que esse tipo de alteração química pode ter causado à atmosfera terrestre há 470 milhões de anos, no período chamado de Ordoviciano, que terminou 444 milhões anos atrás.Veja.com
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