sábado, 11 de fevereiro de 2012

"Universo em que vivemos chegará ao fim", afirma físico

Que o universo está em constante expansão, o mundo científico sabe há muito tempo. Agora, que essa expansão está se acelerando a cada dia e não diminuindo, é o ponto no qual tocou um dos teóricos mais respeitados do mundo atualmente, Michio Kaku. Em entrevista, Kaku afirmou que o universo em que a humanidade vive irá, sim, chegar ao fim. No entanto, não há motivos para desespero: daqui bilhões de anos, quando isso acontecer, o homem se mudará para outro universo.
Achou complicado? Kaku explica: "é possível que existam muitos universos paralelos. É como se o nosso universo fosse uma bolha. É provável que existam outras bolhas ao redor", explicou o físico. "Quando este universo se congelar completamente, iremos viajar por 'saídas' que interligam esses universos e nos adaptar a outro local. A humanidade não está em perigo", falou, ao salientar que somente 4% do universo são átomos e que o restante é formado pela massa negra, "da qual o homem sabe muito pouco ainda".
O físico, que é fã de Albert Einstein, complementou que enquanto conversava com os jornalistas, era possível que vários universos estivessem sendo criados e destruídos naquele momento. "Quando o nosso universo chegar ao fim, teremos desenvolvimento certamente uma tecnologia para que continuemos vivos e perpetuando a espécie", falou, dando os louros da futura conquista principalmente à nanotecnologia e à computação com partículas moleculares.
Outra afirmação polêmica de Kaku tem a ver com a produção de animais em laboratório, algo que, segundo ele, não está longe de acontecer. "No futuro, seremos completamente capazes de produzir novos animais para colocar no zoológico. Poderemos, inclusive, trazermos de volta à vida animais que já foram instintos", como os dinossauros, afirmou Kaku. Não é por acaso que Michio é conhecido como "o físico do impossível".
Michio Kaku é um físico americano conhecido pelas teorias futuristas e por imaginar um futuro que, construído pelos robôs e pela nanotecnologia, deverá levar o homem a um estado perfeito de vida - se ele souber aproveitar as oportunidades. Kaku falou ao público da Campus Party Brasil, pela primeira vez em cinco anos, e afirmou que, em um futuro não muito distante, o câncer irá desaparecer. "Escrevam isso: a palavra tumor vai desaparecer da nossa língua", afirmou.
O físico é professor da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, e celebridade fora do mundo acadêmico por suas teorias relacionadas "ao impossível", que, na verdade, referem-se mais ao "impossível" de ser feito atualmente. "Penso no futuro, a daqui algumas décadas. Lá, as pílulas terão chips e microcâmeras. Quando você ingeri-las, elas escanearão seu corpo por dentro e você terá um resultado imediato", explicou o físico, que acrescentou que o exame será impresso, via smartphone, em um "papel do futuro", que será flexível e "tocável", como uma tela de iPad, por exemplo. "Essas pílulas irão matar o câncer instantaneamente", falou.
Globo.com

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