Um novo estudo tenta solucionar uma dúvida de décadas na ciência evolutiva: as plantas tiveram ou não um único ancestral?
Formada por cientistas de vários países, uma equipe de pesquisadores chegou a conclusão que sim, houve o adão dos vegetais. De acordo com eles, a planta ancestral se formou da junção simbiótica de um plastídeo e uma cianobactéria.
Uma das principais substâncias encontradas no DNA das plantas e algas, os plastídeos são cloroplastos que produzem a cor verde nos vegetais, pois contém pigmentos de clorofila, responsável pela fotossíntese das plantas.
Através de análises dessa substância, presente até em algas microscópicas, os pesquisadores da Universidade de Rutgers, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, foram seguindo os rastros evolutivos e chegaram a Cyanophora paradoxa, como sendo se não a mais antiga, uma das mais.
Resquícios de cianobactérias primitivas ainda estão presentes em sua composição. A análise genética sugere a incorporação da cianobactéria deve ter ocorrido apenas uma vez que exigiu uma cooperação entre a célula hospedeira, sendo uma delas responsável por absorver a luz e a outra por realizar uma forma rudimentar de fotossíntese.
Essa junção pode ter gerado esta nova organela que deu origem a todas as plantas há mais de 1 bilhão de anos. O estudo foi publicado na revista Science.
National Geographic
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