O Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) capturou pela primeira vez imagens de raios ascendentes no Brasil. Em apenas vinte minutos, quatro raios desse tipo, que tiveram início a partir de uma das torres situadas sobre o Pico do Jaraguá, na cidade de São Paulo, foram registrados. Segundo os pesquisadores, as observações poderão contribuir para aperfeiçoar as normas de proteção contra raios no país.
"Esta é a primeira comprovação de ocorrência de raios deste tipo no Brasil", diz Marcelo Saba, pesquisador do Elat e responsável pelas observações. Outra coisa que chamou a atenção foi o alto número de raios para o pequeno intervalo de tempo. Para se ter uma ideia, no Empire State Building, que tem mais de 100 metros de altura, ocorrem em média 26 raios ascendentes por ano.
A enorme maioria dos raios (99%) é nuvem solo, ou seja, se originam nas nuvens e chegam ao chão. Apenas 1% é ascendente - partem de algum ponto na superfície. Em construções muito altas, essa proporção varia, e o número de raios ascendentes pode superar os raios nuvem solo.
Os raios ascendentes respondem a alterações ambientais produzidas pela atividade humana e se originam em locais muito altos, como torres de telecomunicação, ou para-raios de edifícios.
Os pesquisadores afirmam que estudos poderão estimar qual a frequência e quais as condições (como a altura das estruturas e os tipos de nuvens e tempestades) para que o fenômeno ocorra. A pesquisa também poderá aprimorar os sistemas de detecção de descargas atmosféricas que monitoram a incidência de raios no Brasil. Em alguns países, como o Japão, raios ascendentes têm trazido grandes prejuízos quando atingem turbinas de geração eólica.
Poucos países possuem imagens deste fenômeno, entre eles os EUA, o Canadá, o Japão e a Áustria. Ainda assim, há pouco conhecimento sobre a física e as características dos raios ascendentes, o que torna este registro ainda mais importante para as pesquisas.
A enorme maioria dos raios (99%) é nuvem solo, ou seja, se originam nas nuvens e chegam ao chão. Apenas 1% é ascendente - partem de algum ponto na superfície. Em construções muito altas, essa proporção varia, e o número de raios ascendentes pode superar os raios nuvem solo.
Os raios ascendentes respondem a alterações ambientais produzidas pela atividade humana e se originam em locais muito altos, como torres de telecomunicação, ou para-raios de edifícios.
Os pesquisadores afirmam que estudos poderão estimar qual a frequência e quais as condições (como a altura das estruturas e os tipos de nuvens e tempestades) para que o fenômeno ocorra. A pesquisa também poderá aprimorar os sistemas de detecção de descargas atmosféricas que monitoram a incidência de raios no Brasil. Em alguns países, como o Japão, raios ascendentes têm trazido grandes prejuízos quando atingem turbinas de geração eólica.
Poucos países possuem imagens deste fenômeno, entre eles os EUA, o Canadá, o Japão e a Áustria. Ainda assim, há pouco conhecimento sobre a física e as características dos raios ascendentes, o que torna este registro ainda mais importante para as pesquisas.
Estadão.com
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