Uma nova pesquisa mostra que o número de espécies que habitam a Terra aumenta conforme a temperatura do planeta fica mais alta. O dado contrasta com as observações de que o aumento na temperatura está ligado mais ligado à extinção que ao surgimento de espécies. A pesquisa foi publicada nesta segunda-feira na revista PNAS (Proceedings of the NAtional Academy of Sciences ).
Pesquisas anteriores mostravam que a biodiversidade do planeta diminuía com o aquecimento global. Esse dado chamou a atenção dos cientistas, uma vez que a maioria dos estudos ecológicos mostra que a riqueza de espécies vivas, tanto na terra quanto no mar, diminui com a proximidade dos polos do planeta, onde a temperatura é menor.
Os cientistas estranhavam o fato de um aumento na temperatura fazer a biodiversidade diminuir com o passar do tempo, mas aumentar conforme a posição geográfica. Para pôr a teoria à prova, os pesquisadores da Universidade de York, na Inglaterra, estudaram os padrões de biodiversidade de invertebrados marinhos registrados ao longo dos últimos 540 milhões de anos.
Como resultado, descobriram que o calor esteve diretamente ligado a variações na biodiversidade durante toda a história do planeta. As temperaturas elevadas se relacionaram tanto com extinções em massa quanto com o surgimento de novas espécies. No entanto, o número de espécies novas sempre foi maior do que as extinções, resultando num aumento da biodiversidade.
Segundo os pesquisadores, a descoberta mostra que a tendência observada hoje, de grandes extinções ligadas ao aquecimento global, está em desacordo com o registrado no passado do planeta e deve mudar no futuro – eles só não sabem dizer quando. Os cientistas alertam que a pesquisa mostra um aumento da biodiversidade em escalas geológicas de tempo, que podem durar milhões de anos. Até a tendência de hoje se reverter para um aumento da biodiversidade, muito tempo pode passar. E muitas espécies podem ser extintas.
Os cientistas estranhavam o fato de um aumento na temperatura fazer a biodiversidade diminuir com o passar do tempo, mas aumentar conforme a posição geográfica. Para pôr a teoria à prova, os pesquisadores da Universidade de York, na Inglaterra, estudaram os padrões de biodiversidade de invertebrados marinhos registrados ao longo dos últimos 540 milhões de anos.
Como resultado, descobriram que o calor esteve diretamente ligado a variações na biodiversidade durante toda a história do planeta. As temperaturas elevadas se relacionaram tanto com extinções em massa quanto com o surgimento de novas espécies. No entanto, o número de espécies novas sempre foi maior do que as extinções, resultando num aumento da biodiversidade.
Segundo os pesquisadores, a descoberta mostra que a tendência observada hoje, de grandes extinções ligadas ao aquecimento global, está em desacordo com o registrado no passado do planeta e deve mudar no futuro – eles só não sabem dizer quando. Os cientistas alertam que a pesquisa mostra um aumento da biodiversidade em escalas geológicas de tempo, que podem durar milhões de anos. Até a tendência de hoje se reverter para um aumento da biodiversidade, muito tempo pode passar. E muitas espécies podem ser extintas.
Veja.com
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