Uma parcela maior da população mundial está consumindo basicamente uma dieta uniforme. Isso não é uma boa notícia para a saúde humana nem para a saúde das culturas, de acordo com um estudo divulgado na publicação científica Proceedings of the National Academy of Sciences [Colin K. Khoury et al, Increasing homogeneity in global food supplies and the implications for food security, em inglês].
Cientistas analisaram tendências dietéticas ao longo dos últimos 50 anos e constataram que, de modo geral, as pessoas não só estão comendo mais, mas também estão absorvendo cada vez mais calorias de carnes, óleo e grãos.
A diversidade alimentar, no entanto, tem encolhido. Trigo, arroz e milho tornaram-se cada vez mais importantes; a soja, as sementes de girassol e os óleos de palma também ganharam destaque. Mas culturas como as de sorgo, centeio e mandioca perderam importância relativa.
Os autores do estudo afirmam que a tendência para a dieta ocidental contribui para a obesidade e doenças cardíacas, além de reduzir a diversidade de micróbios orais e intestinais, o que é nocivo à saúde.
Igualmente importante, talvez, é que a dependência de um reduzido grupo de alimentos coloca as próprias culturas em risco de doenças ou efeitos das mudanças climáticas.
Segundo o coautor do estudo Andy Jarvis, um sistema global de alimentos mais diversificados é crucial. “Este não só é o melhor caminho para combater a fome, a desnutrição e a nutrição excessiva, mas também para proteger as fontes de suprimentos globais de alimentos contra os impactos das mudanças climáticas no mundo”.
Cientistas analisaram tendências dietéticas ao longo dos últimos 50 anos e constataram que, de modo geral, as pessoas não só estão comendo mais, mas também estão absorvendo cada vez mais calorias de carnes, óleo e grãos.
A diversidade alimentar, no entanto, tem encolhido. Trigo, arroz e milho tornaram-se cada vez mais importantes; a soja, as sementes de girassol e os óleos de palma também ganharam destaque. Mas culturas como as de sorgo, centeio e mandioca perderam importância relativa.
Os autores do estudo afirmam que a tendência para a dieta ocidental contribui para a obesidade e doenças cardíacas, além de reduzir a diversidade de micróbios orais e intestinais, o que é nocivo à saúde.
Igualmente importante, talvez, é que a dependência de um reduzido grupo de alimentos coloca as próprias culturas em risco de doenças ou efeitos das mudanças climáticas.
Segundo o coautor do estudo Andy Jarvis, um sistema global de alimentos mais diversificados é crucial. “Este não só é o melhor caminho para combater a fome, a desnutrição e a nutrição excessiva, mas também para proteger as fontes de suprimentos globais de alimentos contra os impactos das mudanças climáticas no mundo”.
Scientific American
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