Efeito estufa: É um fenômeno natural e essencial à vida, que
preserva a temperatura do planeta por meio de uma camada de gases atmosféricos
(como os vidros de uma estufa), principalmente dióxido de carbono (CO2), metano
(CH4) e óxido nitroso (N2O). Ele se torna um problema quando a concentração
desses gases fica muito alta. A partir da Revolução Industrial a humanidade
passou a emitir uma quantidade desses gases muito maior do que jamais ocorreu na
história e atualmente temos a maior concentração dos últimos 800 mil anos
(http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,concentracao-de-co2-na-atmosfera-e-a-maior-em-800-mil-anos-diz-ipcc,1079435,0.htm),
por conta principalmente da queima de combustíveis fósseis.
Aquecimento global: Esse aumento da concentração já fez com
que a temperatura média do planeta subisse 0,85°C desde 1850. Os estudos que
fazem projeções futuras mostram que, no melhor cenário, em que se reduzam os
níveis de emissões de gases, o aumento da temperatura vai chegar a 1,5°C até
2.100. No pior cenário, vai ser de + 3,7°C.
Mudanças climáticas: São transformações no estado do clima
que podem ser identificadas na média e / ou na variação das suas propriedades e
que persistem durante um longo período de tempo, tipicamente décadas ou mais. A
mudança climática pode ser causada por processos internos naturais ou forças
externas, como modulações dos ciclos solares, erupções vulcânicas, e as mudanças
antropogênicas. Esse é o caso considerado pelo IPCC. As mudanças antropogênicas
são desencadeadas pelo aumento da concentração de gases de efeito estufa, como gás carbônico (CO2) na
atmosfera.
IPCC: O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas
é um grupo formado por mais de 800 cientistas de todo mundo que avaliam o
conhecimento científico gerado sobre o tema. Foi formado em 1988 pela
Organização das Nações Unidas com o objetivo de “avaliar a magnitude, o tempo e
o potencial de impacto ambiental e socioeconômico das mudanças climáticas e
estratégias de resposta realistas”. Desde então foram publicados quatro
relatórios de avaliação (AR, na sigla em inglês). O quinto começou a ser
divulgado em setembro do ano passado. A primeira parte falou sobre a ciência
física do clima. A segunda, que será divulgada em 31 de março, fala sobre
impactos, adaptação e vulnerabilidade. A terceira parte, em abril, falará sobre
opções de mitigação.
Mitigação: É a intervenção humana para combater e reduzir as
emissões de gases de efeito estufa na atmosfera. A indústria, a geração de
energia, a agricultura e o desmatamento são atividades que contribuem para a
concentração desses gases.
Impactos: Efeitos sobre os sistemas naturais e humanos dos
eventos climáticos e meteorológicos extremos e das mudanças climáticas.
Geralmente são os efeitos sobre a vida, meios de vida, saúde, ecossistemas,
recursos econômicos, sociais e culturais, serviços (inclusive ambientais) e
infraestrutura.
Exposição: A presença de pessoas, meios de subsistência,
espécies ou ecossistemas, serviços e recursos ambientais, infraestrutura ou
recursos econômicos, sociais ou culturais em locais que poderiam ser afetados
pelas mudanças climáticas
Vulnerabilidade: A propensão ou predisposição a ser
adversamente afetado. Vulnerabilidade engloba uma variedade de conceitos,
incluindo sensibilidade ou susceptibilidade a danos e falta de capacidade para
lidar e se adaptar.
Adaptação: É a preparação para as mudanças que ocorrem ou
ocorrerão no mundo por causa do aquecimento do planeta. É a tentativa de aliviar
os efeitos inevitáveis.
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