O calendário espacial da China deste ano incluirá uma missão espacial tripulada, a sexta deste tipo para o país, assim como o lançamento do segundo laboratório chinês no cosmos, confirmou a companhia estatal encarregada desses planos, citada nesta sexta-feira pelo jornal oficial "China Daily".
Ao apresentar a agenda para o ano que começa, a Corporação Aeroespacial de Ciência e Tecnologia da China indicou que este ano será o do lançamento da nave tripulada Shenzhou 11, cujo principal objetivo será se acoplar ao laboratório espacial Tiangong 2, que também será colocado em órbita em 2016.
A China conduziu até o momento cinco missões tripuladas, a primeira delas em 2003 e a mais recente em 2013, com as quais foram lançados ao espaço dez astronautas chineses (oito homens e duas mulheres), chamados de 'taikonautas'.
As duas últimas missões atracaram no primeiro laboratório espacial chinês, o Tiangong 1, que agora será substituído por uma segunda versão como parte do programa para estabelecer uma estação espacial permanente ao redor da Terra a partir de 2018.
O ano de 2016 terá um número recorde de 20 missões espaciais, ressaltou a corporação estatal chinesa, que também destacou a importância de duas delas nas quais serão testados pela primeira vez os foguetes propulsores de fabricação local Longa Marcha 5 e 7.
Também serão colocados em órbita dois novos satélites para o sistema de navegação chinês Beidou, a resposta do país para o GPS americano, e um que se somará à rede de observação Gaofen.
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