Estes resultados levam a uma redução acentuada nas estimativas de emissões de CO2 pelas plantas, especialmente em regiões mais frias, dizem os pesquisadores.
Estes estudos sugerem também que todas as plantas têm o mesmo mecanismo interno de controle de temperatura, um tipo de termostato.
Para este estudo, os investigadores implantaram seus instrumentos em muitas partes da Terra, da tundra do Alasca às florestas boreais de Minnesota e da Suécia, das do vale do rio Hudson (NY) às regiões tropicais do Peru e Guiana Francesa, passando pelas pradarias do Texas e da Austrália.
Eles foram capazes de medir as respostas de 231 espécies de plantas sujeitas a esta experiência em um aumento da temperatura.
Os cientistas calcularam que o Alasca incluindo o aumento das emissões de CO2 pelas plantas sob o efeito de aquecimento foi 28% menor do que o estimado anteriormente.
"Estes resultados são importantes para estimar o armazenamento de CO2 na vegetação e prever as concentrações atmosféricas desse gás e mudanças de temperatura na superfície da Terra", avalia Mary Heskel, pesquisadora do Laboratório de Biologia Marinha de Massachusetts, principal autora da pesquisa.
No entanto, estes resultados não significam necessariamente que os novos modelos climáticos baseados nestes dados novos vão projetar um aquecimento menor no futuro, relativiza Kevin Griffin.
O ciclo global do carbono é vasto e complexo, com CO2 emitido e capturou continuamente por vegetação, lagos e oceanos, ou para escapar do 'permafrost', dos vulcões ou produzido pelas atividades humanas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário