Equipes da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), em parceria com Conselhos Internacionais de Monumentos e Sítios, estão reconstruindo os budas de Bamian, em Cabul, no Afeganistão. As estátuas, que foram construídas entre os anos de 544 e 644, erma as maiores do mundo em sua categoria, com 55m e 38m de altura, e foram destruídas em 2001 por militantes do Talibã.
Especialistas que trabalham na reconstrução afirmam que metade das partes demolidas pode ser reformada. Escultor e historiador de artes, de origem alemã, Bert Praxenthaler é responsável por uma equipe que trabalha no local. Seu grupo já vasculhou cerca de 400 toneladas de escombros e recuperou vários pedaços das estátuas.
Em entrevista eles afirmam que será utilizada uma técnica de reconstrução, conhecida como anastylosis, que já foi utilizada na reconstrução do templo de Partenon, em Atenas, na Grécia.
Os budas de Bamian foram destruídos pelos militantes afegãos, que dominavam o país à época, e não aceitavam que um representante de outra religião estivesse no seu território, por isso colocaram dinamites nas estátuas e implodiram.
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