Cientistas italianos finalmente conseguiram comprovar a antiga teoria de que existem antiprótons ao redor do campo magnético da Terra. A antimatéria foi encontrada bem no meio de um monte de matéria normal, em uma área chamada Cinturão de Van Allen.
O detector Pamela (sigla para Payload for antimatter Exploration and Light-nuclei Astrophysics, um aparelho anexado a um satélite de observação russo lançado em 2006) localizou as partículas quando passou por uma região chamada Anomalia Magnética do Atlântico Sul.
Alessandro Bruno, co-autor e doutor da Universidade de Bari, conta que ficaram bastante surpresos - havia milhares de vezes mais antiprótons do que o esperado.
Alessandro Bruno, co-autor e doutor da Universidade de Bari, conta que ficaram bastante surpresos - havia milhares de vezes mais antiprótons do que o esperado.
É claro que as partículas de matéria estão em número muito maior que as antimatérias ( na proporção de milhares para um), mas ainda assim é quantidade suficiente para ser considerada "a fonte de antiprótons mais abundante perto da Terra".
Os autores da pesquisa acreditam que num futuro próximo esta antimatéria poderá ser a nova fonte de combustível para naves espaciais, ideia esta que já está nos planos da Nasa faz tempo.
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