Operadores de satélites e agências espaciais do mundo inteiro estão em alerta depois que um estágio de um foguete russo modelo Breeze M se desintegrou no espaço no último dia 16, lançando uma nuvem de destroços na região em torno do planeta ocupada pela Estação Espacial Internacional (ISS) e numerosos satélites de comunicação, científicos e militares.
O foguete foi lançado em 6 de agosto levando a bordo dois satélites de comunicação, um da Indonésia e um russo, para serem colocados em uma órbita geoestacionária, a cerca de 35 mil quilômetros acima do equador. Uma falha no último estágio, no entanto, deixou o conjunto perdido no espaço, mas ainda com os tanques carregados de combustíveis extremamente voláteis, prováveis causadores da catastrófica explosão.
Desde a desintegração, militares americanos e diversas instituições internacionais estão monitorando mais de 500 grandes pedaços do foguete dispersados pela explosão. Até o momento, no entanto, não foram identificados destroços em rotas que possam ameaçar a ISS.
No entanto, a nuvem de pedaços que se formou é
uma das maiores dos últimos anos e se soma a outros milhares de dejetos que já
flutuam na órbita terrestre, um fenômeno preocupante para os satélites e a
Estação Espacial Internacional. Segundo a Nasa, mais de 21 mil dejetos de mais
de 10 centímetros flutuam atualmente no espaço.
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