A seca recorde na bacia central do rio Amazonas permitiu a descoberta de gravuras rupestres de rostos, feitas em baixo relevo, em rochas que estavam submersas.
O conjunto de rochas fica na margem esquerda do encontro das águas dos rios Negro e Solimões, em Manaus.
Arqueólogos e geólogos dizem que as gravuras podem ter sido feitas há 5.000 anos por populações indígenas que habitavam a região. Vários sítios vieram à tona com as grandes obras de infraestrutura e a seca recorde dos rios da região amazônica. A expectativa é de que haja novas descobertas nos locais.
Um dia antes (da descoberta), o rio Negro havia atingido o nível 13,63m, o mais baixo desde 1902.
Arqueólogos da USP que desde 1990 fazem pesquisas na Amazônia, disseram não saber o significado das "caretas". Mas suspeitam que tenham sido feitas numa mesma época em que chovia menos.
Já existe um sítio arqueológico na área. Em 2001, foi retirado de lá uma urna funerária de 1200 anos - até então, o artefato mais antigo no encontro das águas. Eles estão defendendo que seja feito um estudo subaquático sobre as obras encontradas.
Fonte: Folha.com
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