Em prol da sustentabilidade, chefs estão retomando técnicas culinárias pré-históricas e criam pratos sem utilizar nenhum tipo de energia.
Há cerca de 500 mil anos, o domínio do fogo causou uma revolução na vida de nossos ancestrais. A descoberta de que as chamas poderiam cozinhar carnes e legumes modificou hábitos alimentares que, aos poucos, foram moldando o corpo humano como o conhecemos hoje, com mandíbulas menores e cérebro maior. Mesmo sendo impensável imaginar o desenvolvimento da gastronomia contemporânea sem fornos, fogões e refrigeradores, chefs conceituados de várias partes do mundo propõe uma volta a esse passado pré-histórico. Em nome da sustentabilidade, eles resgatam técnicas milenares de preparação de alimentos, que não utilizam nenhuma fonte de energia e, por isso, não trazem malefícios ao planeta. Da culinária japonesa - carnes curadas de maneira natural, desidratadas apenas com sal e ar livre, caldos de legumes fermentados e biscoitos de lascas de cedro japonês, que não são assados, são alguns exemplos.
Aqui no Brasil já estão surgindo cardápios, também, com esta motivação. Mas, segundo professores de
nutrição da Universidade Federal de São Paulo (UFSP) -, "técnicas rudimentares de cocção de alimentos, como desidratação, fermentação e marinada, contribuem para elevar a quantidade de nutrientes, realçam o sabor e proporcionam maior conservação de carnes, legumes e laticínios. A única desvantagem é que não eliminam bactérias causadoras de doenças, por isso, antes de iniciar qualquer preparação, devem ser seguidas estritas normas de higiene".
Por certo, vencendo esta barreira, novas técnicas pensando na preservação, somarão para fazer a diferença, em prol de um planeta sustentável.
Fonte: Isto É.com
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