sábado, 16 de fevereiro de 2013

Cientistas alertam sobre fragilidade diante de tempestade solar

O mundo terá um aviso com antecedência de apenas 30 minutos quando a supertempestade solar mais forte desde 1859 atingir a Terra, revelam cientistas. Tempestades solares que mereçam esta classificação ocorrem a cada 200 anos. Como a última causou transtornos ao nosso planeta em 1859, os cientistas já se preparam para o evento, que poderia paralisar as redes de comunicações, incluindo GPS e telefones celulares.
A Academia Real de Engenharia da Grã-Bretanha disse que a explosão de radiação maciça é inevitável e que o governo deve criar um conselho de clima espacial. A entidade iria dirigir e supervisionar a estratégia do governo para lidar com a tempestade solar, a qual poderia provocar apagões, tirar de operação um em cada 10 satélites, além de interromper a navegação de aeronaves e outros meios de transporte. Embora eventos climáticos solares aconteçam em intervalos regular, a Terra não experimentou uma supertempestade desde o início da era espacial.
Na ocasião do último evento extremo, no século XIX, a Terra foi atingida por uma onda de partículas energéticas após uma grande explosão solar. A radiação causou faíscas em postes telegráficos e incêndios. Em todo o mundo, o céu noturno foi iluminado por efeitos semelhantes aos da aurora boral. Mas naquela época não havia satélites em órbita ou microchips sensíveis no caminho das partículas.
A supertempestade solar teria sido letal para os astronautas da Missão Apollo, caso tivesse ocorrido quando eles estavam na Lua.
Atualmente, um satélite já envelhecido, chamado Advanced Composition Explorer (ACE), fornece, com cerca de 15 minutos antecedência, um aviso de Ejeção de Massa Coronal - uma enorme nuvem de plasma de partículas carregadas, a mais perigosa durante uma tempestade solar.
Os cientistas estão preocupados com o que vai acontecer se o Ace falhar. A substituição de Ace, chamado Discover, deve ser lançado pela agência espacial americana, a Nasa, apenas no ano que vem.



Nenhum comentário:

Postar um comentário