No último dia do encontro que reuniu ministros do meio ambiente e diplomatas de todo mundo, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) lançou um centro de tecnologia climática que tem como objetivo transferir tecnologias e expertise para os países em
desenvolvimento poderem reduzir a emissão de gases estufa e os efeitos da seca, erosão do solo e outros impactos causados pelas mudanças climáticas.
O centro vai funcionar com parceria com a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Onudi) e outras 11 entidades internacionais dedicadas à pesquisa e desenvolvimento. Esse consórcio é resultado da decisão da Conferência de Mudanças Climáticas ocorrida em 2010, em Cancún, no México.
De acordo com o diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner, o centro vai trabalhar para remover barreiras políticas e tentar mobilizar fundos para que os países em desenvolvimento tenham acesso a tecnologias que lhes permitam atuar com mais eficiência.
- Sob a liderança do Pnud, o centro vai trabalhar para acelerar o uso de novas tecnologias para melhorar vidas de milhões de pessoas nos países em desenvolvimento - disse ele, ressaltando que o consórcio terá uma participação de aproximadamente 1.500 atividades, em 150 países.
Christiana Figueres, secretária-executiva da ONU para mudanças climáticas, observou que os países em desenvolvimento têm dificuldades para acessar novas tecnologias e por isso é importante a formação do consórcio.
- O mundo precisa urgentemente acelerar a preparação para os efeitos das mudanças climáticas por meio de três pilares de ações: nacional, internacional e por meio de negócios.
O centro tecnológico vai criar uma plataforma de informações com dados, estudos e outras pesquisas.
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