segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Começam os projetos para desviar ou destruir objetos espaciais perigosos

Pesquisadores da Universidade de John Hopkins vão construir uma nave não tripulada que vai interceptar o asteróide Didymos em 2022 para desviar sua trajetória. Tudo deverá ser registrado por outra nave, enviada para filmar a missão, enquanto ambas serão acompanhadas da Terra por telescópios.
        O projeto foi selecionado por uma parceria entre a Agência Espacial Européia (ESA) e a NASA, que estão procurando propostas para desviar ou destruir grandes corpos que eventualmente possam se chocar com a Terra. O objetivo é testar a tecnologia, que poderá ser utilizada em riscos reais no futuro.
        Didymos é um sistema binário de asteróides: uma rocha de 800 metros de largura é orbitada por uma menor, de 150 metros. O plano é lançar o corpo menor em direção ao maior, o que causará um desvio orbital no sistema, mudando sua trajetória.
Andy Cheng, o cientista chefe do Laboratório de Física Aplicada da universidade, diz que há o lado científico e o de defesa planetária na missão. "É importante ressaltar que Didymos não é um asteróide que vai passar pela Terra, e não é provável que o experimento vá criar algum risco de impacto", diz o relatório preparado por Cheng.
        Se o projeto conseguir os US$ 350 milhões de financiamento, as naves deverão ser lançadas em 2021 e alcançarão Didymos depois de percorrer mais de 10 milhões de quilômetros.
Galileu.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário