Em entrevista no site da Roskosmos, o vice-diretor da agência espacial russa, Vitali Davydov, disse hoje que a Estação Espacial Internacional (ISS) voltará para a Terra e deverá afundar no mar quando terminar seu ciclo de operações, após 2020. "Não concordamos com os EUA de fazer explodir a estação, por volta de 2020. Ao mesmo tempo, não podemos deixá-la em órbita: é um objeto muito pesado e complexo que pode produzir muitos dejetos", disse.
A ISS terá, então, o mesmo destino da estação orbital Mir. A estação existiu até o dia 21 de março de 2001. No fim do programa, a Mir foi retirada de órbita e caiu na Terra, queimando durante a reentrada na atmosfera.
Desde 1998, a Rússia junto com outros países, estava construindo a ISS, a maior estrutura jamais colocada no espaço. Suas instalações (módulos, painéis solares) possuem cerca de 108 metros de comprimento por 88 metros de largura. Dezesseis países participaram de sua construção, entre elas a França.
Financiada em grande parte pelos Estados Unidos, a ISS é ocupada permanentemente desde novembro de 2000 por tripulações de várias nacionalidades, essencialmente russos e americanos, que se revezam a cada 4 ou 6 meses.
A ISS está em órbita a 350 km da Terra e realiza uma volta completa ao planeta aos 90 minutos, à velocidade de 28.000 km/h.
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