sábado, 9 de julho de 2011

Residência onde morou o imperador Adriano está ameaçada

Sem recursos para manutenção, Patrimônio da Humanidade nos arredores de Roma foi fechado para visitação.
Várias áreas da residência de Adriano, o imperador romano de 117 a 138 a.C. teve o acesso fechado aos visitantes devido ao risco de desabamento em função da falta de recursos para sua manutenção, segundo o jornal italiano Il Corriere della Sera.
O complexo arqueológico Villa Adriano está localizado em Tivoli, a cerca de 20 km de Roma, e foi criado como lugar de veraneio e lazer do imperador no século II. De acordo com o jornal italiano, o complexo recebeu nos últimos três anos somente a metade dos recursos solicitados para manter e restaurar as ruínas da mansão romana.
A estrutura conta com mais de 30 prédios cobertos de mármores e decorados com estátuas, entre elas a cópia do Discóbolo ( O Lançador de Discos) do escultor grego Míron.
A mansão foi o maior exemplo romano de um jardim alexandrino, recriando uma paisagem sagrada e é como uma cidade com palácios, fontes, vários banhos, bibliotecas, teatro, templos, salas para cerimônias oficiais e habitações para os cortesãos, os pretorianos e os escravos.
Os riscos de desabamento aumentaram, fazendo com que as autoridaes decidissem fechar vários setores. Foi decretada em 1999 pela Unesco como Patrimônio da Humanidade.
A vida de Adriano foi imortalizada no livro "Memórias de Adriano" (1951), da escritora belga Marguerite Yourcenar, que descreveu a vida e a morte do imperador romano, um homem culto, grande militar, amante da poesia e da música.

* O Discóbolo de Míron (foto) foi escolhido como símbolo da Educação Física por representar a força e o dinamismo característicos da profissão, e por estar baseado nos movimentos do corpo humano em ação.
O Discóbolo de Míron é a mais célebre das estátuas atléticas - o corpo revela um cuidadoso estudo de todos os movimentos musculares, tendões e ossos que fazem parte da ação.

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