Em comunicado, a Associação Internacional de Pilotos – Ifalpa (International Federation of Air Line Pilot´s Association) – rebaixou a nota de segurança do espaço aéreo do Brasil por conta da grande quantidade de balões soltos frequentemente. Segundo a Ifalpa, questionamentos sobre a situação foram feitos à Secretaria de Avião Civil (SAC) em dezembro, mas que, sem respostas, a entidade decidiu pelo rebaixamento à categoria de “criticamente deficiente”. A Secretaria de Aviação Civil negou a EXPRESSO ter recebido a correspondência da Ifalpa e destaca “que, de acordo com a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), a aviação brasileira está entre as mais seguras do mundo”. O informe da Ifalpa tem circulado entre associação de pilotos de companhias aéreas brasileiras.
EXPRESSO procurou a Aeronáutica para que se manifestasse sobre o comunicado da Ifalpa. De acordo com a Aeronáutica, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) desconhece os critérios usados pela Ifalpa para realizar a classificação, que o espaço aéreo brasileiro foi considerado por um órgão da ONU como um dos quatro mais seguros do mundo e tem sido premiado por órgãos da comunidade internacional. Ainda de acordo com a Aeronáutica, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa) possui um programa específico sobre o perigo provocado pelos balões, cultura difundida no Brasil. "A prática é considerada crime ambiental, sendo passível de multa e detenção pelos órgãos de segurança pública".
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