Estudo realizado por cientistas americanos do Havaí e de Montana, publicado no periódico PLOS, detalhou diferentes cenários que refletem como as mudanças climáticas podem afetar o planeta. No pior deles, com a continuidade das atuais taxas de poluição, até o ano de 2100 os dias de congelamento dos mares dos polos seriam reduzidos em 7%, e os de crescimento de plantas em todo o planeta em quase sete meses.
Quase toda a superfície terrestre sofreria com a redução dos dias de crescimento de plantas, com exceção das áreas que abrangem Rússia, China e Canadá, que presenciariam fenômeno contrário, de estensão do período de crescimento da flora. Essas mudanças afetariam drasticamente o mundo e fariam com que populações fossem forçadas a se readequar, com a criação de novas formas, lugares e produtos para plantio. Além disso, a transformação colocaria o balanço do ecossistema em risco.
As consequência seriam várias. A água ficaria escassa e o solo sofreria com mudanças drásticas, chegando ao ponto em que seria extremamente difícil sobreviver à base de agricultura. E, dentro do ecossistema, as plantas, que fornecem oxigênio, perderiam o papel filtrar o carbono atmosférico.
Segundo os autores, medidas de preservação moderadas ou severas melhorariam todas as porcentagens e números de previsão para o futuro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário