Seu nome científico é Glaucus atlanticus, e ele é a única espécie conhecida de seu gênero. Esse tipo de molusco é classificado como nudibrânquio por não apresentar nenhum tipo de concha cobrindo as brânquias, fato que lhes concedeu o apelido de lesmas do mar.
E não é só a aparência do dragão azul que é peculiar: ele também tem hábitos bem curiosos e características um tanto incomuns. A começar pelo fato de ele se locomover de cabeça para baixo devido à tensão superficial das águas do oceano. Ele se aproveita das correntes marítimas para se deixar flutuar.
Apesar de ser uma criatura incrível de se olhar, não é nem um pouco recomendável tocar no G. atlanticus, e o motivo é porque isso pode ser bastante perigoso. O molusco em si não é venenoso, mas ele se alimenta de cnidários como a caravela e armazena o veneno desses bichos para uso próprio. O resultado é uma substância ainda mais concentrada.
O dragão azul pode ser encontrado tanto em águas tropicais quanto temperadas de todos os oceanos. De tempos em tempos, ele aparece nas costas de lugares como Oceania, África e Europa. O nome pode sugerir que ele seja grandalhão, mas a verdade é que é bem pequenino - chega a medir em torno de 2,5 centímetros quando adulto.
Galileu.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário