No passado, Marte e Terra foram planetas parecidos. Marte também contava com rios e lagos, clima quente e úmido e uma atmosfera densa. Com o tempo, essa atmosfera desapareceu, pondo fim a esse período de bonança. De acordo com a Nasa, a culpa foi no Sol.
Cientistas ligados à Maven – uma missão da Nasa encarregada de estudar as mudanças na atmosfera marciana, e que enviou uma sonda que chegou ao planeta em 2014– coletaram dados por seis meses enquanto a atmosfera de Marte sumia aos poucos. Divulgaram os resultados dessa experiência nesta semana. As observações mostraram que ventos solares são responsáveis por essa corrosão e que, durante tempestades solares, nacos maiores da atmosfera do planeta são extirpados. Os dados dão suporte a uma teoria que já existia, que responsabilizava a radiação solar pelo desaparecimento dessa camada de gases.
Para responder ao que aconteceu, eu vou citar Bob Dylan : ‘the answer, my friends, is blowing in the Wind’”, disse, em tom de brincadeira, Michael Mayer, o cientista chefe desse programa da Nasa. De acordo com os cientistas, os ventos capturam íons e os arrastam para longe do planeta. A cada segundo, Marte perde cerca de 100g de atmosfera.
Para responder ao que aconteceu, eu vou citar Bob Dylan : ‘the answer, my friends, is blowing in the Wind’”, disse, em tom de brincadeira, Michael Mayer, o cientista chefe desse programa da Nasa. De acordo com os cientistas, os ventos capturam íons e os arrastam para longe do planeta. A cada segundo, Marte perde cerca de 100g de atmosfera.
O mesmo processo acontece com a Terra? Sim. Há razão para nos preocuparmos? Não. Nosso planeta está em vantagem – para alívio geral – porque possui um campo magnético que protege a atmosfera da ação deletéria da radiação solar. O campo magnético de Marte é denso o suficiente para evitar que os ventos solares atinjam a crosta do planeta, mas não é capaz de proteger sua atmosfera. Os resultados do trabalho foram publicados na edição de novembro da revista Science.
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