Autoridades egípcias informaram que estão "90% certos" de que há uma sala escondida na tumba do rei Tutancâmon, e que ela poderia abrigar o túmulo da rainha Nefertiti.
Os restos de Tutancâmon, que pode ter sido filho de Nefertiti, foram encontrados em 1922. Ele morreu há 3 mil anos, aos 19 anos.
A tumba dele foi a mais preservada já descoberta no Egito - cerca de 2 mil objetos foram encontrados dentro dela. Mas seu modelo sempre intrigou especialistas - em particular devido o seu tamanho, menor do que os túmulos de outros reis.
O arqueólogo Nicholas Reeves acredita que os restos de Tutancâmon podem ter sido levados para uma parte externa do que era originalmente a tumba da rainha Nefertiti.
"Claramente, parece que, com os dados do escâner, a tumba segue, como pensávamos", disse Reeves em coletiva de imprensa com o ministro de Antiguidades egípcio, Mamdouh al-Damati, no sábado, segundo a agência AFP.
Os dados obtidos por aparelhos escâner serão enviados ao Japão para novas análises.
Reeves desenvolveu sua teoria após especialistas em preservação espanhóis terem sido contratados para produzir escâneres detalhados da tumba de Tutancâmon.
Os escâneres foram, então, usados para produzir uma reprodução da tumba perto do Vale dos Reis, em Luxor, no Egito.
Enquanto analisava os escâneres em fevereiro, Reeves avistou o que acreditava ser marcas indicando onde dois corredores poderiam estar.
O arqueólogo da Universidade do Arizona disse acreditar que Nefertiti possa estar nesta sala. Segundo ele, há indícios no desenho da tumba que indicam que ela foi concebida para armazenar os restos de uma rainha, não um rei.
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