O primeiro consulado da República Democrática do Congo (RDC), no Brasil, funciona desde quarta-feira em Santa Cruz do Sul. A instalação é consequência do estreitamento das relações entre os dois países e do incentivo ao intercâmbio e relações bilaterais. "O governo congolês quer desenvolver a agricultura naquele país, e o Rio Grande do Sul tem muito a oferecer em termos de tecnologia, seja na agricultura de subsistência ou de exportação", ressaltou o cônsul honorário da RDC.
O consulado, por ser um braço da embaixada, irá funcionar como uma ponte para que se oportunize intercâmbios e negócios bilaterais, e a opção ocorreu porque Santa Cruz do Sul já possui empresas internacionais. "Agora é preciso que o município também possua câmaras de comércio internacionais", destacou.
A República Democrática do Congo (ex-Zaire e ex-Congo Belga), cuja capital é a cidade de Kinshasa, tem cerca de 62 milhões de habitantes e é um dos maiores países africanos. Situada no coração do continente, a República tem uma imensa riqueza florestal e hídrica, com destaque para o rio Congo, o segundo mais extenso da África. Sua economia é baseada na agricultura, cujos principais são o café, fruto de palma, palmito, látex, cana de açúcar, cacau, chá e algodão em pluma. Na pecuária responde pelas criações de bovinos, caprinos, suínos e aves.
A mineração é um dos seus pilares econômicos, pois o país lidera a produção mundial de diamantes e tem vastas reservas de cobre, cobalto e petróleo.
(Fonte: J.Correio do Povo)
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