quarta-feira, 24 de março de 2010

A "Hora do Planeta"

Neste sábado (27), às 20h30, será a Hora do Planeta, onde cartões-postais do mundo todo apagarão suas luzes por uma hora em um ato simbólico contra o aquecimento global. Pelo menos 812 monumentos famosos, como a Torre Eiffel, em Paris, o Portão de Brandenburgo, em Berlim, ficarão no escuro. O ato já conta, neste ano, com a participação de 120 países.
No Brasil, 145 monumentos e locais públicos serão apagados, como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, a Ponte Octavio Frias de Oliveira, em São Paulo, o Palácio de Cristal, em Curitiba, e o Arco da Praça Portugal, em Fortaleza.
A campanha tem o apoio de 61 cidades brasileiras - das quais 15 são capitais em 19 estados em 5 regiões do país, além de mais de 1500 empresas e 249 organizações.
O evento, que no país é comandado pelo WWF-Brasil, convida todas as pessoas a desligarem a luz de casa para fazer parte do ato.
As três cidades situadas mais ao norte no globo, Murmansk (Rússia), Hammerfest (Noruega) e Nuuk (Groenlândia), e as Três mais ao sul, Hobart (Austrália), Ushuaia (Argentina) e Queenstown, na Nova Zelândia, também estão engajadas na Hora do Planeta 2010 e levarão o movimento literalmente de norte a sul da Terra. E vai ser inclusive na Nova Zelândia que o movimento global irá começar. Pelo fuso horário, as ilhas Chatham serão o primeiro local a apagar as luzes.
No Brasil, a WWF escolheu como temas da Hora do Planeta o combate ao desmatamento, a proteção e recuperação de áreas de preservação permanente, como as matas ciliares e as nascentes, e a obrigatoriedade do cumprimento de metas de redução de desmatamento e de emissões de gases de efeito estufa assumidas na Conferência de Copenhague em 2009.
O país é considerado o terceiro maior emissor de gases de efeito estufa do mundo. A maior parte da emissão (75%) é proveniente de queimadas e desmatamentos.
Esta edição (iniciou em 2007, em Sidney, na Austrália) conta com 33 novos países, entre eles Nepal, Mongólia, Arábia Saudita, Nigéria, Paraguai, Uruguai e Marrocos.
(Fonte: UOL notícias)  

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