A Universidade do Alabama, em Huntsville, nos EUA, anunciou nesta semana um projeto de 3 anos que tem como objetivo descobrir o efeito da areia e da poeira do deserto do Saara na temperatura atmosférica. O Saara contribui anualmente com metade de toda a poeira que circula na atmosfera da Terra.
A imagem capturada pelo satélite da ESA (Agência espacial europeia) mostrou como a areia e a poeira se movem no deserto do Saara em direção ao norte do Oceano Atlântico, passando sobre o oeste da África antes de chegar a ilhas de Cabo Verde. O resíduo se move regularmente para lugares tão distantes como a América do Sul, colaborando com a fertilização da Floresta Amazônica.
As maiores partículas podem ser usadas na absorção da radiação solar, convertendo-a em calor, e também refletir a radiação de volta ao espaço, criando um efeito de resfriamento.
O coordenador da pesquisa acrescenta que uma coisa a ser feita é calcular a ação refletora da poeira, e que o estudo pode originar dados concretos em substituição às teorias atuais sobre o assunto.
Fonte: Folha online
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