Tendo o combate à desigualdade e a pobreza como bandeira, ministros e delegados de 32 países da América Latina e do Caribe definirão nesta semana, em Quito, posições comuns para a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, que será realizada no Rio de Janeiro em junho.
Foi o que anunciou nesta segunda-feira (30) à Agência Efe a ministra coordenadora de Patrimônio do Equador, María Fernanda Espinosa, para quem a reunião prévia buscará uma "voz comum" em temas como o fortalecimento da boa governança em matéria de desenvolvimento sustentável na região.
"A ideia é ter compromissos que nos vinculem, nos obriguem, ter uma visão regional porque compartilhamos muitos dos problemas", disse a ministra, ao considerar que a região também tem "ideias inovadoras" para ajudar o meio ambiente.
A Cúpula de Desenvolvimento Sustentável do Rio de Janeiro, que ocorrerá de 20 a 22 de junho duas décadas depois da Eco-92 - também realizada no Rio -, prevê a participação dos chefes de Estado ou de governo da maior parte dos países-membros da ONU, assim como ministros de Economia e Desenvolvimento.
A Cúpula de Desenvolvimento Sustentável do Rio de Janeiro, que ocorrerá de 20 a 22 de junho duas décadas depois da Eco-92 - também realizada no Rio -, prevê a participação dos chefes de Estado ou de governo da maior parte dos países-membros da ONU, assim como ministros de Economia e Desenvolvimento.
Além disso, também haverá vários participantes ligados à indústria, negócios, agricultura e ao meio acadêmico, assim como representantes indígenas, prefeitos, ONGs e sindicatos.
No último dia 11, foi divulgado o primeiro rascunho do texto-base que vai pautar o encontro. Denominado “Draft Zero” (Rascunho Zero, na tradução do inglês), o material de 19 páginas convoca os países a criar soluções para erradicar a pobreza no mundo, reduzir o impacto na biodiversidade, além de resolver questões diplomáticas como a criação de uma “agência ambiental” independente, que seria sediada no Quênia.
O documento, que poderá ser modificado até o início da conferência, afirma que entre 2012 e 2015, as nações terão que criar metas para se chegar a uma economia verde, colocadas em prática em três anos e consolidadas até 2030. Apesar do apelo, organizações ambientais consideram o texto pouco ambicioso, principalmente nas questões sobre mudança climática.
IG Ciência.com
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