O Relógio do Apocalipse aproximou-se mais da meia-noite. Cientistas atômicos que atualizam seus ponteiros sempre que consideram que os riscos de uma catástrofe nuclear ou climática têm um impacto sobre o tempo de vida de nosso planeta o ajustaram para cinco minutos para a meia-noite. Em 2010, a previsão era mais otimista, e o relógio marcava seis minutos para a meia-noite.
Esta última atualização pessimista foi anunciada nesta terça-feira, em Washington, pelo Bulletin of the Atomic Scientists (BAS), uma publicação organizada pelos maiores nomes do mundo da ciência atômica, incluindo o mais prestigiado físico da atualidade, o britânico Stephen Hawking.
Os cientistas baseiam a decisão de atrasar ou adiantar o Relógio do Apocalipse nas atuais situações políticas e climáticas globais. "A situação mundial piorou devido aos perigos de proliferação nuclear e mudança climática", afirmou Lawrence Krauss, astrofísico e cosmotólogo que é vice-presidente do BAS.
"A comunidade global não fez progresso algum para melhorar a situação e isso vai nos colocar em um caminho muito difícil. Podemos ter chegado a uma situação sem saída com respeito aos esforços para evitar catástrofe resultantes de mudanças na atmosfera terrestre", disse Allison Macfarlane, presidente da BAC.
Esta última atualização pessimista foi anunciada nesta terça-feira, em Washington, pelo Bulletin of the Atomic Scientists (BAS), uma publicação organizada pelos maiores nomes do mundo da ciência atômica, incluindo o mais prestigiado físico da atualidade, o britânico Stephen Hawking.
Os cientistas baseiam a decisão de atrasar ou adiantar o Relógio do Apocalipse nas atuais situações políticas e climáticas globais. "A situação mundial piorou devido aos perigos de proliferação nuclear e mudança climática", afirmou Lawrence Krauss, astrofísico e cosmotólogo que é vice-presidente do BAS.
"A comunidade global não fez progresso algum para melhorar a situação e isso vai nos colocar em um caminho muito difícil. Podemos ter chegado a uma situação sem saída com respeito aos esforços para evitar catástrofe resultantes de mudanças na atmosfera terrestre", disse Allison Macfarlane, presidente da BAC.
A maior preocupação dos cientistas são os impactos do desastre do qual foi vítima o Japão, em 2011 e a proliferação de programas nucleares. Eles também acreditam que a Coreia do Norte é motivo de preocupação e, assim como outros países que apresentam problemas para a comunidade global, é um sintoma de um problema na realidade maior e global e defendem que é necessário que tanto países com programas nucleares quanto as nações sem programas nucleares precisam agir imediatamente.
Em 2007, devido à ameaça representada pelos programas nucleares da Coreia do Norte e do Irã, além do renovado interesse dos EUA em usar armas nucleares, o relógio marcava cinco minutos para a meia-noite. Neste mesmo ano, os cientistas adicionaram o fator mudança climática ao cálculo para definir o Relógio do Apocalipse.
Os esforços da comunidade global para reduzir o arsenal nuclear e limitar as consequências negativas da mudança climática surtiram efeito e, em 2010, o relógio foi atrasado em um minuto, marcando seis minutos para a meia-noite. Mas agora, segundo os cientistas, a comunidade global teve um retrocesso devido a políticas que não parecem levar em conta o bem-estar do planeta. "Nos EUA, a política está nos guiando e não a lógica", disse Krauss, sobre a posição do país quanto a mudança climática. Mas o grupo de cientistas lembra que os EUA não estão sozinhos ao assumirem esta postura
A maior preocupação dos cientistas são os impactos do desastre do qual foi vítima o Japão, em 2011 e a proliferação de programas nucleares. Eles também acreditam que a Coreia do Norte é motivo de preocupação e, assim como outros países que apresentam problemas para a comunidade global, é um sintoma de um problema na realidade maior e global e defendem que é necessário que tanto países com programas nucleares quanto as nações sem programas nucleares precisam agir imediatamente.
Em 2007, devido à ameaça representada pelos programas nucleares da Coreia do Norte e do Irã, além do renovado interesse dos EUA em usar armas nucleares, o relógio marcava cinco minutos para a meia-noite. Neste mesmo ano, os cientistas adicionaram o fator mudança climática ao cálculo para definir o Relógio do Apocalipse.
Os esforços da comunidade global para reduzir o arsenal nuclear e limitar as consequências negativas da mudança climática surtiram efeito e, em 2010, o relógio foi atrasado em um minuto, marcando seis minutos para a meia-noite. Mas agora, segundo os cientistas, a comunidade global teve um retrocesso devido a políticas que não parecem levar em conta o bem-estar do planeta.
"Nos EUA, a política está nos guiando e não a lógica", disse Krauss, sobre a posição do país quanto a mudança climática. Mas o grupo de cientistas lembra que os EUA não estão sozinhos ao assumirem esta postura.
O Relógio do Apocalipse foi criado poucos anos depois do final da Segunda Guerra Mundial, em 1947, como um método de alertar o mundo quanto à vulnerabilidade do planeta. Desde que foi criado, o relógio tem variado entre dois a 17 minutos na sua previsão do apocalipse. Os ponteiros do relógio apontaram para o prognóstico mais desesperador em 1953, indicando apenas dois minutos para a temível meia-noite. O motivo disso foi que, no ano anterior, os Estados Unidos testaram a Bomba H, uma bomba de hidrogênio capaz de exterminar a raça humana. Nove meses depois, os soviéticos repetiram o experimento.
Com o fim da Guerra Fria e a queda do império soviético, o Relógio do Apocalipse começou a apresentar previsões mais otimistas. A melhor delas, até agora, foi em 1991, quando os ponteiros marcavam 17 minutos para o fim do mundo. O motivo disso foi que, naquele ano, os EUA e a União Soviética assinaram o Tratado para a Redução de Armas Estratégicas.
Site Terra
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