A Via Láctea, galáxia que abriga o planeta Terra, possui pelo menos 100 bilhões de planetas, de acordo com um estudo que será publicado nesta quinta-feira no periódico britânico Nature. A equipe internacional de cientistas descobriu que há em média um planeta para cada estrela na galáxia. Isso significa que existem pelo menos 1.500 planetas num raio de 50 anos-luz da Terra. O estudo também concluiu que existem mais planetas do tamanho da Terra do que gigantes gasosos, como Júpiter.
Os resultados são baseados em seis anos de observações. No estudo, os astrônomos usaram uma técnica chamada microlente, que tira vantagem do próprio movimento das estrelas. Se uma passa em frente à outra, a gravidade daquela que está mais à frente desvia a luz da estrela que está ao fundo. Como resultado, o astro mais próximo da Terra atua como uma lente gigante, amplificando a luz da estrela mais distante. Um planeta que acompanha a estrela mais próxima pode ajudar a aumentar o brilho da estrela distante. Esse brilho adicional revela o planeta, que normalmente seria pequeno e apagado demais para ser observado por telescópios e outras técnicas de observação.
Os resultados são baseados em seis anos de observações. No estudo, os astrônomos usaram uma técnica chamada microlente, que tira vantagem do próprio movimento das estrelas. Se uma passa em frente à outra, a gravidade daquela que está mais à frente desvia a luz da estrela que está ao fundo. Como resultado, o astro mais próximo da Terra atua como uma lente gigante, amplificando a luz da estrela mais distante. Um planeta que acompanha a estrela mais próxima pode ajudar a aumentar o brilho da estrela distante. Esse brilho adicional revela o planeta, que normalmente seria pequeno e apagado demais para ser observado por telescópios e outras técnicas de observação.
Dos 40 eventos analisados pelos cientistas, três mostraram evidências de exoplanetas, como são chamados os planetas fora do Sistema Solar. Por meio de análise estatística, a equipe descobriu que uma a cada seis estrelas tinha um companheiro com a mesma massa de Júpiter. Metade das estrelas observadas tinham mundos parecidos com Netuno e dois terços eram orbitadas por exoplanetas de massa parecida com a da Terra.
Segundo os autores do estudo, os resultados das principais técnicas de detecção de planetas estão convergindo rapidamente para um resultado em comum. "Exoplanetas são comuns em nossa galáxia, e os planetas menores são mais abundantes que os grandes", disse o astrônomo da Nasa Stephen Kane, coautor da pesquisa. "São resultados que encorajam a procura por planetas habitáveis".
Segundo os autores do estudo, os resultados das principais técnicas de detecção de planetas estão convergindo rapidamente para um resultado em comum. "Exoplanetas são comuns em nossa galáxia, e os planetas menores são mais abundantes que os grandes", disse o astrônomo da Nasa Stephen Kane, coautor da pesquisa. "São resultados que encorajam a procura por planetas habitáveis".
Veja.com
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