O grupo de pesquisadores da UFMG que faz pesquisas na Antártida é uma exceção. Enquanto a maioria dos cientistas vai até lá para estudar características naturais do continente, esse grupo formado por antropólogos e arqueólogos foi investigar a presença humana. As expedições anuais da universidade para o arquipélago de Shetland do Sul, região um pouco menos gelada, buscam resquícios da ocupação local. A procura deles é por objetos deixados por pessoas que não estão nos livros de ciência, mas fazem parte da trajetória no lugar.
Nas 3 viagens feitas até agora, os pesquisadores coletaram sapatos, roupas, peças de metal e de cerâmica e cachimbos dos séculos 17 e 18. Os objetos foram deixados por caçadores de pele de foca (que rendiam roupas valiosas) e de gordura de elefante-marinho(útil na iluminação de ruas). Os exploradores da instituição mineira passavam 3 meses na região e depois eram levados de volta para casa. “Procuramos por tudo que possam ter descartado”, diz o antropólogo e professor da UFMG Andrés Zarankin, atual coordenador do grupo. “Esse material é a única informação que existe sobre essas pessoas.”
A partir de 2013, imagens dos objetos coletados na região vão estar disponíveis online. Os pesquisadores também vão postar fotos online ainda durante as expedições — no início de 2012, eles partem para mais uma quarta. Com as novas tecnologias, o trabalho no gelo poderá ser acompanhado em tempo real de qualquer lugar do mundo. Assim, mais gente irá conhecer um pouco mais sobre o continente ermo e gelado, cuja população já foi muito além dos pinguins.
Nas 3 viagens feitas até agora, os pesquisadores coletaram sapatos, roupas, peças de metal e de cerâmica e cachimbos dos séculos 17 e 18. Os objetos foram deixados por caçadores de pele de foca (que rendiam roupas valiosas) e de gordura de elefante-marinho(útil na iluminação de ruas). Os exploradores da instituição mineira passavam 3 meses na região e depois eram levados de volta para casa. “Procuramos por tudo que possam ter descartado”, diz o antropólogo e professor da UFMG Andrés Zarankin, atual coordenador do grupo. “Esse material é a única informação que existe sobre essas pessoas.”
A partir de 2013, imagens dos objetos coletados na região vão estar disponíveis online. Os pesquisadores também vão postar fotos online ainda durante as expedições — no início de 2012, eles partem para mais uma quarta. Com as novas tecnologias, o trabalho no gelo poderá ser acompanhado em tempo real de qualquer lugar do mundo. Assim, mais gente irá conhecer um pouco mais sobre o continente ermo e gelado, cuja população já foi muito além dos pinguins.
Galileu.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário