Essas obras são impossíveis de serem executadas. O
principal é que a Estação Espacial Internacional (ISS) não é um
satélite geoestacionário. Isto é, ela não se mantém sempre sobre o mesmo
ponto da superfície terrestre. Também não gira na mesma velocidade
angular que o nosso planeta: move-se a cerca de 8 km/s, e não necessariamente na
mesma direção que a Terra.
Portanto, se alguma mente brilhante resolver fazer essa obra, o cabo de aço
preso em algum ponto da Terra acabaria dando uma volta no planeta, enrolando-o,
literalmente. É um enredo tão estapafúrdio quanto um filme tosco do
Superman.
O problema se repetiria com o seu superelevador, que precisaria ter um
caminho feito de borracha para acompanhar as mudanças de trajetória da estação,
como explica o físico Renato Las Casas, coordenador do Grupo de Astronomia da
UFMG. Outro grande impedimento é o peso que teriam centenas de metros de cabos
de aço – a ISS está a 400km de distância daqui. “Seria necessária uma energia
descomunal, não atingida por nenhum foguete construído no mundo para sermos
capazes de colocar em órbita ou tirar da superfície da Terra uma massa tão
grande”, diz Las Casas.
Superinteressante.com
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