Quem olhar para o céu noturno tanto no sábado (22) quanto no domingo (23) estará diante de um fenômeno que faz a Lua ficar mais perto da terra. A chamada Superlua – também conhecida como Lua cheia do perigeu – acontece anualmente e faz o único satélite natural da Terra parecer 14% maior em relação ao nosso planeta.
A órbita da lua em torno da Terra não é como um círculo, mas sim uma elipse. Isso faz com que existam variações de momentos em que a Lua está mais distante da terra (apogeu) e aqueles quando ela está próxima de nós (perigeu). Quando o perigeu coincide com a Lua cheia, o fenômeno ganha o nome de Superlua. A lua cheia deve acontecer às 8h32 (horário de Brasília) do domingo, mas ela já estará praticamente cheia na noite de sábado.
“Ela fica mais brilhante também. Se houver uma maneira de medir o diâmetro, vai parecer um pouquinho maior do que o normal, 14%, para ser mais exato”, explica Roberto Costa, professor do departamento de astronomia do Instituto de Astronomia e Geofísica da Universidade de São Paulo (USP).
“Ela fica mais brilhante também. Se houver uma maneira de medir o diâmetro, vai parecer um pouquinho maior do que o normal, 14%, para ser mais exato”, explica Roberto Costa, professor do departamento de astronomia do Instituto de Astronomia e Geofísica da Universidade de São Paulo (USP).
Mas e nos dias em que a Lua está subindo no horizonte e parece maior? O astrônomo explica que esse “fenômeno” é pura ilusão de ótica e não tem relação com o fenômeno da Lua cheia do perigeu. “É curioso, mas é mera ilusão. Ela parece estar maior, mas não está”.
Apesar de ninguém conseguir distinguir o aumento de tamanho da Superlua a olho nu, ela influencia muito nas marés. “As marés dependem fortemente da distância Terra-Lua. Quem trabalha com o oceano – com pesca, navegação ou outras coisas – sabe disso. A maré da superlua é bem maior do que da Lua cheia normal”, explica o professor de astronomia.
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