A população mundial chegará a 7,2 bilhões no próximo mês e deve atingir 10,9 bilhões em 2100, impulsionada por nascimentos nos países pobres, informou a Organização das Nações Unidas nesta quinta-feira (13).
No entanto, dependendo da relação entre o número de moradores globais e a taxa de fertilidade, no fim do século a população do planeta pode alcançar 16,6 bilhões ou até mesmo cair a 6,8 bilhões, informou a ONU em seu relatório "Perspectivas da População Mundial".
Concentrando-se em uma projeção conservadora entre estes dois panoramas, o crescimento da população deverá ser especialmente dramático nas regiões mais pobres do mundo.
A população dos países em desenvolvimento deve crescer de 5,9 bilhões em 2013 para 8,2 bilhões em 2050 e 9,6 bilhões em 2100, segundo o relatório.
A população dos mais pobres deve dobrar de tamanho, de 898 milhões de habitantes de locais definidos pelo relatório como países menos desenvolvidos neste ano para 1,8 bilhão em 2050 e 2,9 bilhões em 2100.
No entanto, a população mundial nas regiões mais desenvolvidas não deve sofrer grandes alterações, crescendo levemente de 1,25 bilhão neste ano para 1,28 bilhão em 2100.
O relatório diz que o número de pessoas nos países mais ricos cairia se não fosse por um aumento da migração das áreas mais pobres, projetada, em média, em cerca de 2,4 milhões de pessoas por ano de 2013 a 2050.
Muito do aumento da população mundial entre 2013 e 2050 - quando deve alcançar 9,6 bilhões - deve ocorrer nos países com as taxas de fertilidade mais altas, principalmente na África.
De fato, metade de todo o crescimento populacional entre 2013 e 2011 deve se concentrar em apenas oito países: Nigéria, Índia, Tanzânia, República Democrática do Congo, Níger, Uganda, Etiópia e Estados Unidos.
Nas regiões mais desenvolvidas do mundo, 23% da população tem 60 anos ou mais, e esta proporção deve alcançar 32% em 2050 e 34% em 2100.
Mundialmente, o número de pessoas com 60 anos ou mais deve triplicar em 2100 para quase 3 bilhões, com a proporção de cidadãos mais velhos em países em desenvolvimento mais do que dobrando em 2050 e triplicando no fim do século.
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