terça-feira, 30 de junho de 2015

Duas noites para ver Vênus ao lado de Júpiter

Estrelas, planetas, nebulosas e muito outros objetos celestes estão muito distantes da Terra. Mas é justamente esta distância astronômica que permite ver o movimento aparente dos astros.
Na noite de 30 de junho e na noite de 1 de julho de 2015 acontece um evento especial: a maior aproximação entre os planetas Vênus e Júpiter.
Os astrônomos profissionais e amadores já estão preparando suas máquinas fotográficas e binóculos para registrar este momento especial. Mas dá para ver até a olho nu, com um pouco de paciência.

 
A dança de Vênus e Júpiter
Os dois planetas não vão se chocar no céu, não vai acontecer nenhuma “trombada planetária”. Eles se movimentam e é a grande distância relativa dos objetos celestes, em relação a um observador que está na superfície da Terra, que dará a “impressão” de que os dois planetas vão ficar quase que lado a lado e até mudarem de posição em relação ao outro. Tecnicamente chamamos esta impressão visual “movimento aparente dos astros”.
A “dança” entre Vênus e Júpiter começou há alguns dias e a máxima aproximação aparente acontece na noite de 30 de junho. Mas se você perder esta noite tem também a noite de 1 de julho para tentar apreciar.
Mas como achar os planetas?
É mais fácil do que você imagina. Vênus, então, é tão brilhante que costuma ser chamado de “estrela Dalva”. Ele aparece como um ponto muito brilhante no céu logo depois que o sol se esconde no horizonte. Pouco tempo depois, acima de Vênus, desponta Júpiter que tem uma cor amarelada.
 
Tudo isto poderá ser visto a olho nu, até com a interferência das luzes das grandes cidades. Mas se você estiver fora das poluição luminosa urbana, poderá apreciar o céu com mais nitidez. E se você tiver um binóculo para observação astronômica (que não precisa ser um super equipamento), poderá ver até as quatro grandes luas de Júpiter.
A animação simula o movimento aparente entre Vênus e Júpiter entre os dias 26 de junho e 1 de julho. No dia 30 de junho teremos a impressão que os dois planetas estarão “um ao lado do outro”. No dia 1 de julho, Vênus “passa” Júpiter e fica acima dele.
 

domingo, 28 de junho de 2015

A vertiginosa ponte de vidro mais alta do mundo

 
Suspensa a 300 metros acima de Wulingyuan, o deslumbrante “Grand Canyon” chinês, a estrutura tem o piso totalmente feito de vidro, permitindo uma vista inusitada dos desfiladeiros lá embaixo.
A construção deve ser terminada em julho, e os visitantes poderão explorar a ponte – e seus 380 metros de extensão – a partir de outubro.
 
Esta não é a primeira estrutura com piso de vidro da região. No Monte Tianmen, próximo dali, há uma passarela de vidro envolvendo o penhasco. Mas a nova ponte será a mais alta e mais longa desse tipo no mundo.
Além de quebrar recordes, o vidro foi escolhido para ajudar a minimizar qualquer interferência na paisagem à sua volta.
“Eu acredito na natureza, na harmonia, no equilíbrio e na beleza. A natureza é bela do jeito que é”, afirma Haim Dotan, arquiteto israelense que concebeu o projeto. “Esta ponte de vidro foi desenhada para ser o mais invisível possível – uma estrutura branca que desaparece entre as nuvens.”
 
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Erguida por apenas duas vigas laterais de aço, com corrimãos com cabos estabilizadores e o piso de vidro, a ponte pode até parecer frágil e minimalista. Mas é capaz de aguentar ventos fortes, terremotos, nevascas e o peso de até 800 visitantes ao mesmo tempo.
E se atravessá-la não for aventura o suficiente, a administração da ponte também planeja oferecer o salto de bungee jump mais alto do mundo – batendo a atual recordista, a Macau Tower e seus 233 metros de queda.
BBC Brasil

O buraco negro mais brilhante ressuscita 26 anos depois

El agujero negro
 
Um dos buracos negros mais próximos da Terra voltou à vida com uma violência sem precedentes depois de mais de 25 anos de inatividade. Esse monstro da Via Láctea está produzindo surtos poderosos de luz à medida que devora a estrela que o acompanha. O fenômeno é um dos mais violentos que já foram observados e está causando enorme alvoroço entre astrônomos profissionais e amadores.
É algo “que só se vê uma vez na vida”, explicou na quarta-feira ao Materia o cientista-chefe do telescópio espacial Integral, da Agência Espacial Europeia (ESA), Erik Kuulkers. Na tarde de 15 de junho, minutos depois de desembarcar em Madri, onde trabalha, Kuulkers viu o e-mail com o aviso enviado pelo telescópio espacial Swift, da NASA. Havia acontecido uma súbita explosão de raios gama e raios X na constelação Cygnus, ou do Cisne, onde se encontra o buraco negro. Kuulkers dirigiu os olhos do Integral até esse ponto no céu, comprovou a existência da erupção exatamente naquele ponto e enviou novos alertas para a comunidade internacional. Poucos dias depois, “não há nenhum observatório no hemisfério norte, o único a partir do qual se pode observar esse buraco negro, que não esteja apontando para ele”, explica Teo Muñoz-Darias, um astrônomo do Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC).
“Esse buraco já se tornou a mais poderosa fonte de raios X que pode ser observada no céu e, se não fosse pela poluição provocada pela poeira que há entre nós, seria possível observá-lo da Terra a olho nu”, enfatiza. Sua luminosidade é cerca de 50 vezes superior à da Nebulosa do Caranguejo, que costuma ser um dos objetos mais brilhantes no céu noturno em altas energias, explicou a ESA. Um pequeno telescópio amador é suficiente para ver o forte clarão que durará “dois ou três meses”, segundo os dois especialistas.
O V404 Cygni é um sistema binário composto por um buraco negro que possui cerca de 12 vezes a massa do Sol e pela estrela que orbita em torno dele, ligeiramente menor que o nosso astro. Está a 8.000 anos-luz, o que faz dele um dos dois buracos negros mais próximos da Terra. Agora que voltou à atividade, também é o mais brilhante de forma esporádica, de acordo com Kuulkers. Essas duas características fazem dele um fenômeno “único, que certamente aparecerá nos livros didáticos”, ressalta Muñoz-Darias.
Ambos os especialistas estão em Tenerife para participar da Semana Europeia de Astronomia e Ciências Espaciais, que reúne 1.200 cientistas até sexta-feira. O súbito retorno à vida do V404 e seu estranho comportamento tornou-se um dos assuntos principais do encontro, o mais importante do gênero na Europa, como destacou nesta quinta-feira a Sociedade Espanhola de Astronomia. A página web do Astronomers Telegram, o diário de avisos mais popular entre os astrônomos, está agitada com dezenas de notificações nas quais o fenômeno é descrito no espectro óptico, de raios X, gama, rádio...
O Grande Telescópio das Canarias (GTC), o maior observatório óptico do mundo, é um dos instrumentos-chave para capturar o fenômeno em luz visível. “Na quarta-feira, 17 de junho, cinco horas depois de receber o alerta, já estávamos observando”, lembra Muñoz-Darias. Com seu espelho de mais de 10,4 metros, o GTC capta em detalhes as alterações da luminosidade do buraco. As observações indicam que os aumentos são bruscos, com altos e baixos que duram minutos ou horas, no máximo. Trata-se de algo totalmente atípico, dizem os astrônomos, e o telescópio mostra ao vivo, com uma resolução sem precedentes, os dois comportamentos fundamentais desses corpos esquivos que engolem tudo ao seu redor, inclusive a luz. O primeiro é chamado de acreção. Durante décadas, a força gravitacional do buraco negro foi arrancando as camadas mais superficiais de sua estrela, que formaram um disco em torno dele. Agora esse material, acelerado até uma velocidade próxima à da luz, foi devorado depois de cruzar o horizonte do buraco negro. Esse processo está sincronizado com um segundo no qual, depois da comilança, o escoadouro literalmente cospe jatos de matéria pelos seus dois eixos de rotação.

Velho conhecido

“Conforme o tempo passa, podemos resolver questões fundamentais como a origem dos jets [os jatos de matéria expelidos pelo buraco]”, diz Jorge Casares. Em 1992, quando ainda era estudante, esse físico do IAC foi o primeiro a medir a massa do V404. O corpo havia sido descoberto dois anos antes, precisamente durante o único evento de violenta atividade que tinha sido observado até então, obviamente sem a grande mobilização de telescópios espaciais e terrestres que estão disponíveis atualmente. Seu comportamento violento parece obedecer a padrões de atividade irregular que são um enorme mistério e que poderiam estar acontecendo há muito tempo. Antes das primeiras observações científicas de 1989, existiam placas fotográficas tomadas em 1938 e em 1956 que já mostravam um forte brilho exatamente no ponto do céu onde o V404 está.
Desde a descoberta dessa nova erupção, a evolução do objeto está sendo feita 24 horas por dia, documentando em detalhes a sua evolução. “Vamos ter uma quantidade de dados tão grande que levaremos anos para entender o que está acontecendo”, diz Muñoz-Darias.
El País.com

O que o seu cafezinho tem a ver com as florestas do mundo?

 
A resposta é simples: sem florestas, a produtividade e o sabor do café nosso de cada dia ficam comprometidos. Isso porque o grão cresce em terrenos montanhosos, que dependem da cobertura das árvores para se manterem sem erosão e com a umidade ideal. E, embora os cafeicultores da América Latina nem sempre tenham dominado tal conhecimento, agora se põem na linha de frente da luta pela conservação das matas.
Entre eles, estão os produtores rurais de Varre-Sai, pequena cidade 260km a noroeste do Rio de Janeiro. Todo o Estado do Rio e mais 16 no resto do Brasil um dia foram cobertos por mata atlântica, formando uma área total de 1,3 milhão de quilômetros quadrados, pouco maior que a de Angola.
Mas o bioma foi tão consumido pela ocupação humana que hoje restam só 12,5%, segundo levantamento divulgado no fim de maio pela Fundação SOS Mata Atlântica. E, no noroeste do Estado do Rio, uma região histórica de monocultura de café e açúcar, o número baixa para 3%.
Uma curiosidade é que o grão local ainda tem má fama, a ponto de o mercado brasileiro de café  usar o adjetivo riado (de Rio de Janeiro) para descrever uma bebida amarga, feita com grãos de baixos preço e qualidade. Para mudar esse conceito, um dos passos é recuperar as áreas degradadas e preservar as que ainda existem. Resultado: nas fazendas que primam pela conservação da mata, a paisagem torna-se bastante parecida.

O valor da mata

Os topos das montanhas contam com uma área protegida e cercada, formada por árvores nativas, que ajudam a terra a absorver a água das chuvas. Mais abaixo, vêm os cafezais plantados em curva de nível, técnica que evita erosões. Algumas fazendas, como a do cafeicultor Márcio Vargas, ainda dispõem de caixas de contenção para armazenar e reusar a água que não tenha sido absorvida.
“Com isso, obtém-se um grão de melhor qualidade, que oferece torras mais saborosas”, resume Vargas. Ele e mais 12 produtores são apoiados pelo programa Rio Rural (2006-2018), uma parceria entre o Governo do Estado do Rio de Janeiro e o Banco Mundial. Entre outras atividades, a iniciativa financia trabalhos de recuperação e conservação da mata atlântica.
Uma articulação criada entre o programa e a prefeitura de Varre-Sai faz com que os produtores recebam 60% do ICMS Ecológico, uma fatia do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços usada para recompensar os produtores que montarem Reservas Particulares do Patrimônio Natural. Em 2014 foram repassados 55.000 reais (17.500 dólares) aos donos das reservas já reconhecidas, que abrangem 203 hectares.
“Não foi difícil mobilizar os produtores rurais para criar e conservar essas áreas, pelo contrário. É um trabalho que, para eles, se traduz em compensação financeira. E, para a cidade, em aumento da biodiversidade e beleza cênica”, completa Manoel Duarte, extensionista rural da Emater-Rio.

Protetores da água

Outro passo para melhorar a qualidade dos cafés locais é ajudar os produtores a ter acesso a treinamento e equipamentos. Com o apoio do Rio Rural, por exemplo, Márcio Vargas conseguiu construir um terreiro de secagem. Ele agora sonha montar uma estação para tratar a água que sobra do beneficiamento dos grãos. “Outro objetivo é conquistar uma certificação relacionada ao café cultivado de forma sustentável”, comenta.
Por melhorar a produtividade dos agricultores e promover os cuidados com o meio ambiente, o Rio Rural foi considerado programa de referência pela ONU. Ao todo, 78.000 produtores agrícolas serão atendidos até 2018.
“Com o programa, o produtor rural se torna gestor e protetor da água e da biodiversidade, enquanto tem aumento da produtividade e da renda. Esta combinação de benefícios faz com que boas práticas de gestão dos recursos naturais se tornem atrativas”, explica a economista Marianne Grosclaude, à frente do programa no Banco Mundial.

Café de sombra

Os esforços se repetem em países como a Colômbia, onde já se encontra um dos melhores grãos da América Latina. O trabalho de cafeicultores para reflorestar as áreas de montanha e diversificar oscultivos – associando banana e café, por exemplo – hoje chama a atenção de produtores africanos interessados em importar essas técnicas.
Já na Costa Rica, um projeto recompensa diversos tipos de produtores rurais, inclusive os de café, que conservarem seus bosques. Na fazenda de Julio Hernández, um cafeicultor que participa da iniciativa, os cedros dão sombra aos cafezais e servem como fertilizantes naturais. E também são uma fonte de renda: para cada árvore no terreno, o agricultor recebe 1,30 dólares a cada três anos.
Com tudo isso, ganham o meio ambiente e o café que vai para a sua xícara.
El País.com

Foguete explode durante decolagem da cápsula Dragon da

Foguete Falcon 9 explodiu lodo depois do lançamento (Foto: AP Photo/John Raoux)

 
O foguete não tripulado Falcon 9, da empresa espacial privada SpaceX, explodiu minutos após a decolagem em Cabo Canaveral, na Flórida (sul dos Estados Unidos) neste domingo (28), como parte de uma missão para levar suprimentos para a Estação Espacial Internacional.
"O veículo explodiu", afirmou o comentarista da Nasa George Diller, depois que a agência espacial mostrou imagens do foguete se desintegrando em pedaços, segundo a agência France Press.
O foguete começou a decolagem às 11h21 (de Brasília), na sétima missão da empresa privada para a Nasa. No Twitter, Elon Musk, dono da SpaceX, afirmou que o foguete teve um problema ainda antes de desligarem os foguetes do primeiro estágio. A equipe está investigando o que aconteceu.
De acordo com a Nasa, os propulsores do primeiro estágio deveriam ser desligados 159 segundos depois do lançamento, quando a espaçonave já estaria viajando a 10 vezes a velocidade do som. A explosão ocorreu a uma altitude de 44 km.
Além de comida e experimentos, a cápsula Dragon levaria peças para um futuro ponto de acoplamento de voos comerciais na Estação Espacial. As 2 últimas tentativas de mandar suprimentos aos astronautas da estação falharam. A SpaceX pretende lançar sua primeira missão tripulada em 2017.
G1.com

No Ano Internacional da Luz, 1,5 bilhão de pessoas vivem no escuro pelo mundo

No Brasil, o programa Luz para Todos tem por objetivo  levar energia eléterica para todas as regiões do país
O Ano Internacional da Luz, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para sensibilizar os governos do mundo para um fato grave, será comemorado ao longo de 2015. De acordo com a ONU, apesar de todos os avanços científicos da humanidade, 1,5 bilhão de pessoas ainda vivem sem energia elétrica no mundo.
Os desdobramentos do problema são muitos, entre eles a impossibilidade de estudar à noite, dificuldade de acesso à informação, desperdício de comida por falta de geladeira e insegurança. Segundo a Unesco, a prática cultural no continente africano de usar querosene como combustível para lamparinas mata 1,5 milhões de pessoas por ano e é uma das principais causas de problemas respiratórios em milhões de moradores da região.
No Brasil, o governo tenta universalizar o acesso à energia elétrica por meio de programas. Entretanto, boa parte da população continua sem luz. Segundo o Ministério de Minas e Energia, cerca de 190 mil famílias brasileiras ainda vivem sem energia, a maior parte na zona rural.
 

Alienígenas sabem que nós existimos, diz ex-astronauta da NASA

 
Uma das perguntas mais sem respostas do mundo é com relação à existência ou não de vida além da Terra. Mesmo sem nenhuma resposta concreta em relação a esse assunto, o ex-astronauta da Nasa, John Grusnfeld diz que existe sim vida extra terrestre e que os aliens sabem da nossa existência.
“Nós deixamos marcas na atmosfera terrestre que podem ser captadas por um telescópio gigante a 20 anos-luz e que poderia nos identificar com alguma facilidade”, afirmou Grunsfeld durante uma palestra que ministrou na Conferência de Ciência e Astrobiologia, que aconteceu em Chicago, nos Eua.
As declarações dadas pelo ex-astronauta vão de encontro com o fato de que a Nasa pode ter encontrado fortes indícios de vida extraterrestre. No último mês de abril, Ellen Stofan, chefe de pesquisa da agência espacial, afirmou que dentro de no máximo 30 anos os humanos conseguiram as evidências de vida extraterrestre.
 

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Seu próximo celular poderá 'se consertar'

   (Foto: flickr - creative commons )
 
A maioria das pessoas já deve ter passado pela desagradável situação de deixar o celular cair no chão e ter sua tela rachada. Mas o sofrimento está acabando. Cientistas estão desenvolvendo uma tecnologia avançada que pode se regenerar facilmente e ser aplicada a diversos produtos da indústria, inclusive smartphones.
Como funciona o reparo?
Ele é o resultado de um processo químico catalisado com base em um “agente de cura” que se assemelha muito com a “casquinha” formada por seu corpo após um corte ou ferimento. Os produtos químicos do agente de cura estão contidos em milhões de microesferas - quando a tela racha, um líquido é liberado e endurece rapidamente, tornando as rachaduras imperceptíveis.
A indústria de telefonia móvel espera aplicar o agente de cura dentro dos próximos cinco anos. O processo foi originalmente desenvolvido para a aviação, no caso de rachaduras nas asas dos aviões em pleno vôo.
Todd Thibodeaux, presidente da associação da indústria de TI CompTIA, acredita que, no momento atual, revestimentos que se regeneram teriam um “mercado muito maior” do que dispositivos móveis. No entanto, o preço da tecnologia pode impossibilitar negócios maiores.
Na aviação, que é o foco do projeto, a oportunidade é enorme: asas que eventualmente sofressem rachaduras começariam a se repararem em pleno vôo, aumentando a segurança e reduzindo o tempo de manutenção.
"Basicamente, qualquer indústria que utiliza compósitos de fibra de carbono poderia se beneficiar", observa Duncan Wass, professor de catálise da Universidade de Bristol da Inglaterra e líder do projeto de desenvolvimento da tecnologia. "No final, o produto ainda pode ser aplicado a equipamentos esportivos, ou bicicletas, e assim por diante."
Galileu.com

Uma Lei do Mar é importante e necessária

Costa do Sauipe, na Bahia (Foto: Clive Mason/Getty Images)
 
Aconteceu esse mês em Portugal o terceiro World Ocean Summit, promovido pela revista The Economist, que tem o objetivo ambicioso de definir uma nova agenda global para a economia dos oceanos.
A edição desse ano contou com a participação de mais de 250 líderes globais de vários setores com interesses diretos no tema. Além dos debates e da presença de pesquisadores relevantes, foram lançados alguns estudos para oferecer subsídio científico para a discussão de soluções para a governança dos mares.
A "economia azul”, principal conceito discutido na reunião, é incipiente e ainda não claramente definida, mas oferece uma visão do mar e costa como uma nova fonte de crescimento, geração de oportunidades e criação de empregos. Uma alternativa econômica na qual se busca o equilíbrio entre um investimento responsável em um oceano sustentável.
No entanto, o conceito que parece funcionar na teoria, ainda está longe de trazer benefícios na prática em muitos países, inclusive no Brasil. O estudo Coastal Governance Index (2015), lançado na reunião deste ano, mostra que a maioria das nações avaliadas ainda têm muito a implementar para aprimorar a governança costeira.
O índice mede o grau de regulação e gestão em 20 das principais economias costeiras do mundo, a fim de avaliar o estado ambiental para a promoção de uma governança costeira efetiva. O estudo foi feito com base em uma pesquisa documental abrangente e composta por 24 indicadores e 43 sub-indicadores em seis categorias temáticas: política e capacidade institucional; ambiente de negócios para as atividades costeiras; qualidade da água; minerais e de energia; costa e recursos vivos. As categorias e os critérios individuais foram ponderados de acordo com pesos neutros e refletem a ideia de que os países devem fazer bem em todos os critérios, a fim de ter a base para a gestão costeira bem sucedida.
Litorais e oceanos estão entre os ecossistemas mais frágeis do mundo, mas também servem como ativos naturais que podem estimular o crescimento e construir economias. Governos de todo o mundo estão estabelecendo práticas de gestão costeira que levem em conta os pontos de vista do setor privado, assegurando práticas sustentáveis integradas às necessidades de conservação.
Segundo os resultados do estudo, a maioria dos países avaliados têm feito um bom começo para uma governança eficaz do espaço costeiro, mas todos ainda precisam melhorar e integrar as iniciativas.
No levantamento, o Brasil e Chile dividiram a 10o posição, com uma pontuação de 67 em 100 pontos. Há de ressaltar que na categoria “costa”, o Brasil ficou em penúltimo lugar, perdendo apenas para a Rússia. Esta categoria identifica as políticas relacionadas à gestão costeira. É composta de quatro indicadores, cinco sub-indicadores e inclui medições de governança costeiras para o setor do turismo e imobiliário, indústrias (residenciais e comerciais), em particular o impacto ambiental de tal desenvolvimento. Destaca também a importância de encontrar um equilíbrio entre a utilização pública das zonas costeiras e dos recursos vivos marinhos com o desenvolvimento econômico – o que sem dúvida, ainda não é feito e nem mesmo compreendido pelo setor produtivo brasileiro.
 
Tudo indica que, infelizmente, o debate sobre a fragilidade legislativa para tratar da governança costeira e marinha não é de interesse da maioria dos membros da Comissão de Agricultura. Uma lei específica para o bioma marinho é tão necessária quanto foi a Lei da Mata Atlântica,  que define o uso e a exploração das florestas nativas do bioma e tramitou durante 14 anos no Congresso Nacional com amplo debate e participação de diversos setores da sociedade.
A Lei do Mar visa garantir a expansão e o desenvolvimento econômico do país, o turismo e a pesca sustentável aliados à manutenção das comunidades locais, da conservação da biodiversidade marinha e da proteção de um Patrimônio Nacional.
Época.com

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Europa: os melhores parques nacionais do continente

Localizado na região norte da Finlândia, o Parque Nacional Oulanka tem sua bela paisagem totalmente modificada pelas estações ao longo do ano
 
A Europa está repleta de lugares incríveis para conhecer, como as grandes Londres, Paris, Madri e Roma. Cidades como essas mostram, a seus visitantes, um vasto passado histórico e aspectos culturais interessantes, que podem ser vistos em antigos monumentos ou até mesmo na gastronomia local.
Além de vibrantes capitais, o continente europeu conta com belos parques nacionais para relaxar e aproveitar áreas intocadas pelo homem, ver sua grande biodiversidade e conhecer trilhas em meio à mata. Um dos mais inóspitos é o Parque Nacional Vatnajökull, na Islândia, que é o maior da Europa, cobrindo uma área de 1,2 milhão de hectares.
Para praticar atividades como esqui, escalada, caminhada e ciclismo, o Dolomiti Bellunesi, na Itália, oferece uma grande área para os esportes, com amplos vales cobertos de florestas, lagos e rios. Aqueles que desejam ter uma vista privilegiada de áreas naturais fantásticas, podem voar em um balão de ar quente no Parque Nacional de Göreme, na Turquia, com a região histórica de Capadócia logo abaixo.
Os dez melhores parques nacionais da Europa:
<p xmlns="http://www.w3.org/1999/xhtml">A Europa está repleta de <a href="http://www.pureviagem.com.br/noticia/os-melhores-destinos-de-viagem-na-europa-em-2015_a5137/1">lugares incríveis para conhecer</a>, como as grandes<a href="http://www.pureviagem.com.br/noticia/turismo-em-londres-o-que-fazer-na-capital-britanica_a4744/1"> Londres</a>, <a href="http://www.pureviagem.com.br/noticia/turismo-em-paris-o-que-fazer-na-bela-capital-francesa_a4495/1">Paris</a>, <a href="http://www.pureviagem.com.br/noticia/turismo-em-madri-o-que-fazer-na-capital-da-espanha_a4033/1">Madri</a> e <a href="http://www.pureviagem.com.br/noticia/turismo-em-roma-o-que-fazer-na-capital-italiana_a3814/1">Roma</a>. Cidades como essas mostram, a seus visitantes, um vasto passado histórico e aspectos culturais interessantes, que podem ser vistos em antigos monumentos ou até mesmo na gastronomia local.</p><p xmlns="http://www.w3.org/1999/xhtml">Além de vibrantes capitais, o continente europeu conta com <a href="http://www.pureviagem.com.br/noticia/europa-os-parques-nacionais-mais-bonitos-do-continente_a5511/1">belos parques nacionais</a> para relaxar e aproveitar áreas intocadas pelo homem, ver sua grande biodiversidade e conhecer trilhas em meio à mata. Um dos mais inóspitos é o Parque Nacional Vatnajökull, na Islândia, que é o maior da Europa, cobrindo uma área de 1,2 milhão de hectares.</p><p xmlns="http://www.w3.org/1999/xhtml">Para praticar atividades como esqui, escalada, caminhada e ciclismo, o Dolomiti Bellunesi, na Itália, oferece uma grande área para os esportes, com amplos vales cobertos de florestas, lagos e rios. Aqueles que desejam ter uma vista privilegiada de áreas naturais fantásticas, podem voar em um balão de ar quente no Parque Nacional de Göreme, na Turquia, com a região histórica de Capadócia logo abaixo.</p><p xmlns="http://www.w3.org/1999/xhtml">  <strong>Veja, abaixo, os dez melhores parques nacionais da Europa:</strong></p><p xmlns="http://www.w3.org/1999/xhtml">  <strong>    <a href="http://www.vatnajokulsthjodgardur.is/english" target="_blank" rel="nofollow">Parque Nacional Vatnajökull</a>, Islândia -</strong> Inaugurado em junho de 2008, esse é o maior parque nacional da Europa, cobrindo 1,2 milhão de hectares, equivalente a 12% da área da Islândia. Sua incrível paisagem de contrastes conta com grandes geleiras e resquícios de lava. O local tem diversas áreas para camping, trilhas, prática de esqui e escalada e tours guiados.</p><p xmlns="http://www.w3.org/1999/xhtml">  <strong>    <a href="http://www.jostedal.com/index.htm" target="_blank" rel="nofollow">Parque Nacional Jostedalsbreen</a>, Noruega -</strong> O parque abriga a maior geleira da Europa, que tem uma área de quase 49 mil hectares e tomou forma com erosões. Para os mais aventureiros, o local disponibiliza espaços onde é possível fazer escalada e trilhas. O Parque Nacional Jostedalsbreen conta com diversas espécies de animais, que vão dos maiores, como o urso-pardo e o veado-vermelho, aos menores, como lebres, peixes, esquilos e insetos.</p><p xmlns="http://www.w3.org/1999/xhtml">  <strong>    <a href="http://www.outdoors.fi/oulankanp" target="_blank" rel="nofollow">Parque Nacional Oulanka</a>, Finlândia -</strong> Localizado na região norte da Finlândia, o parque nacional tem sua bela paisagem totalmente modificada pelas estações ao longo do ano. A imensa área de 27 mil hectares já foi habitada durante o século 17 e se tornou um espaço protegido em 1956. O local abriga mais de 500 espécies de plantas e animais, como pássaros, esquilos, ursos e linces. Seus visitantes podem praticar diversas atividades, como trilhas, canoagem, pesca, tours guiados, trabalho voluntário e muito mais.</p><p xmlns="http://www.w3.org/1999/xhtml">  <strong>    <a href="http://www.magrama.gob.es/es/red-parques-nacionales/nuestros-parques/timanfaya/" target="_blank" rel="nofollow">Parque Nacional de Timanfaya</a>, Espanha -</strong> Inúmeras montanhas avermelhadas dão uma aparência única à paisagem do parque. Uma de suas características mais impactantes são as cinzas vulcânicas espalhadas pela área e o vulcão ativo Timanfaya, que deu nome ao local. Todos os seus detalhes e sua beleza fazem com que o parque nacional seja o terceiro mais visitado da Espanha e segundo das Ilhas Canárias.</p><p xmlns="http://www.w3.org/1999/xhtml">  <strong>    <a href="http://nationalparksofturkey.com/goreme-national-park-and-the-rock-sites-of-cappadocia/" target="_blank" rel="nofollow">Parque Nacional de Göreme</a>, Turquia -</strong> Imagine voar em um balão de ar quente e ter a incrível paisagem da região histórica de Capadócia logo abaixo. O Parque Nacional de Göreme fica na área vulcânica das montanhas Hasan e Erciyes, totalmente esculpidas por erosões. O território é um dos mais famosos da Turquia, onde casas e igrejas são feitas em grandes pedras, e se tornou um Patrimônio da Humanidade da Unesco em 1985.</p><p xmlns="http://www.w3.org/1999/xhtml">  <strong>    <a href="http://www.dolomitipark.it/Eindex.php" target="_blank" rel="nofollow">Parque Nacional Dolomiti Bellunesi</a>, Itália -</strong> Apesar de suas montanhas fazerem parte dos Alpes, elas não se parecem muito o resto da cadeia. A área é caracterizada por largos vales cobertos de florestas, lagos e rios, e também conta com a Piani Eterni, uma caverna com 30 quilômetros de extensão que é a maior de Veneto e uma das mais longas de toda a Itália. O parque atrai turistas de diversos lugares, que vão praticar esqui, escalada, caminhada, ciclismo e base jumping.</p><p xmlns="http://www.w3.org/1999/xhtml">  <strong>    <a href="http://www.nationalpark-saechsische-schweiz.de/?lang=en" target="_blank" rel="nofollow">Parque Nacional da Suíça Saxônica</a>, Alemanha -</strong> Cobrindo duas áreas de 9350 hectares, o parque fica no coração da parte alemã das Montanhas de Arenito do Elba, chamada de Suíça Saxônica. Sua paisagem consiste em um grande cânion, e seu pico mais alto fica a 556 metros de altitude. A atividade mais comum entre os visitantes é a prática de trilhas, que passam por toda a área, repleta de vales, rios e florestas. No local, a ponte Bastei, sobre o rio Elba, é o melhor ponto do parque nacional para assistir o sol nascer.</p><p xmlns="http://www.w3.org/1999/xhtml">  <strong>    <a href="http://www.np-plitvicka-jezera.hr/en/" target="_blank" rel="nofollow">Parque Nacional dos Lagos de Plitvice</a>, Croácia -</strong> Com 16 lagos interconectados, o parque nacional é um paraíso europeu com águas de tons azuis a verdes. Em 1949, o local foi declarado uma área protegida pela antiga Iugoslávia, e em 1979 se tornou um Patrimônio da Humanidade da Unesco. O parque conta com 1267 espécies de plantas e, entre elas, algumas raras e protegidas. A área também é lar de diversos tipos de animais, como porco-espinhos, musaranhos, martas e javalis.</p><p xmlns="http://www.w3.org/1999/xhtml">  <strong>    <a href="http://www.tnp.si/national_park/" target="_blank" rel="nofollow">Parque Nacional Triglav</a>, Eslovênia -</strong> Raramente visitado por turistas, o parque nacional tem seu ambiente praticamente intocado e é o único da Eslovênia, batizado em homenagem a sua maior montanha, a Triglav, com 2864 metros de altitude. A área é muito popular entre os praticantes de trilhas e escaladas que estão acostumados com o relevo local. A bela paisagem conta com águas puras, cânions profundos, grandes florestas, rica biodiversidade e jardins de flores coloridos. A área é habitat de animais como camurças, veados-vermelhos, ursos-pardos e linces.</p><p xmlns="http://www.w3.org/1999/xhtml">  <strong>    <a href="http://www.lakedistrict.gov.uk/" target="_blank" rel="nofollow">Lake District National Park</a>, Inglaterra -</strong> Com uma área de quase 230 mil hectares, esse é o maior parque nacional do Reino Unido, e um dos locais preferidos dos ingleses. Suas pequenas fazendas e cabanas, em meio a montanhas verdes e lagos, fazem com que os visitantes se sintam em um conto de fadas do século 19. Entre as atividades oferecidas estão um tour guiado, caminhadas, passeios de caiaque, pescaria e programas especiais para crianças, famílias e adolescentes.</p><p>Na Foto: O Parque Nacional Vatnajökull tem uma incrível paisagem de contrastes conta com grandes geleiras e resquícios de lava</p>
Parque Nacional Vatnajökull, Islândia - Inaugurado em junho de 2008, esse é o maior parque nacional da Europa, cobrindo 1,2 milhão de hectares, equivalente a 12% da área da Islândia. Sua incrível paisagem de contrastes conta com grandes geleiras e resquícios de lava. O local tem diversas áreas para camping, trilhas, prática de esqui e escalada e tours guiados.
Parque Nacional Jostedalsbreen, Noruega - O parque abriga a maior geleira da Europa, que tem uma área de quase 49 mil hectares e tomou forma com erosões. Para os mais aventureiros, o local disponibiliza espaços onde é possível fazer escalada e trilhas. O Parque Nacional Jostedalsbreen conta com diversas espécies de animais, que vão dos maiores, como o urso-pardo e o veado-vermelho, aos menores, como lebres, peixes, esquilos e insetos.
 
Localizado na região norte da Finlândia, o Parque Nacional Oulanka tem sua bela paisagem totalmente modificada pelas estações ao longo do ano
Parque Nacional Oulanka, Finlândia - Localizado na região
 norte da Finlândia, o parque nacional tem sua bela paisagem totalmente modificada pelas estações ao longo do ano. A imensa área de 27 mil hectares já foi habitada durante o século 17 e se tornou um espaço protegido em 1956. O local abriga mais de 500 espécies de plantas e animais, como pássaros, esquilos, ursos e linces. Seus visitantes podem praticar diversas atividades, como trilhas, canoagem, pesca, tours guiados, trabalho voluntário e muito mais.
Parque Nacional de Timanfaya, Espanha - Inúmeras montanhas avermelhadas dão uma aparência única à paisagem do parque. Uma de suas características mais impactantes são as cinzas vulcânicas espalhadas pela área e o vulcão ativo Timanfaya, que deu nome ao local. Todos os seus detalhes e sua beleza fazem com que o parque nacional seja o terceiro mais visitado da Espanha e segundo das Ilhas Canárias.
 
O Parque Nacional de Göreme fica na área vulcânica das montanhas Hasan e Erciyes, totalmente esculpidas por erosõe
Parque Nacional de Göreme, Turquia - Imagine voar em um balão de ar quente e ter a incrível paisagem da região histórica de Capadócia logo abaixo. O Parque Nacional de Göreme fica na área vulcânica das montanhas Hasan e Erciyes, totalmente esculpidas por erosões. O território é um dos mais famosos da Turquia, onde casas e igrejas são feitas em grandes pedras, e se tornou um Patrimônio da Humanidade da Unesco em 1985.
Parque Nacional Dolomiti Bellunesi, Itália - Apesar de suas montanhas fazerem parte dos Alpes, elas não se parecem muito o resto da cadeia. A área é caracterizada por largos vales cobertos de florestas, lagos e rios, e também conta com a Piani Eterni, uma caverna com 30 quilômetros de extensão que é a maior de Veneto e uma das mais longas de toda a Itália. O parque atrai turistas de diversos lugares, que vão praticar esqui, escalada, caminhada, ciclismo e base jumping.
 
Cobrindo duas áreas de 9350 hectares, o Parque Nacional da Suíça Saxônica fica no coração da parte alemã das Montanhas de Arenito do Elba
Parque Nacional da Suíça Saxônica, Alemanha - Cobrindo duas áreas de 9350 hectares, o parque fica no coração da parte alemã das Montanhas de Arenito do Elba, chamada de Suíça Saxônica. Sua paisagem consiste em um grande cânion, e seu pico mais alto fica a 556 metros de altitude. A atividade mais comum entre os visitantes é a prática de trilhas, que passam por toda a área, repleta de vales, rios e florestas. No local, a ponte Bastei, sobre o rio Elba, é o melhor ponto do parque nacional para assistir o sol nascer.
 
O Parque Nacional dos Lagos de Plitvice é um deles, com lagos de águas com tons que variam de azuis a verdes
Parque Nacional dos Lagos de Plitvice, Croácia - Com 16 lagos interconectados, o parque nacional é um paraíso europeu com águas de tons azuis a verdes. Em 1949, o local foi declarado uma área protegida pela antiga Iugoslávia, e em 1979 se tornou um Patrimônio da Humanidade da Unesco. O parque conta com 1267 espécies de plantas e, entre elas, algumas raras e protegidas. A área também é lar de diversos tipos de animais, como porco-espinhos, musaranhos, martas e javalis.
 
Raramente visitado por turistas, o Parque Nacional Triglav tem seu ambiente praticamente intocado e é o único da Eslovênia
Parque Nacional Triglav, Eslovênia - Raramente visitado por turistas, o parque nacional tem seu ambiente praticamente intocado e é o único da Eslovênia, batizado em homenagem a sua maior montanha, a Triglav, com 2864 metros de altitude. A área é muito popular entre os praticantes de trilhas e escaladas que estão acostumados com o relevo local. A bela paisagem conta com águas puras, cânions profundos, grandes florestas, rica biodiversidade e jardins de flores coloridos. A área é habitat de animais como camurças, veados-vermelhos, ursos-pardos e linces.
 
Com uma área de quase 230 mil hectares, o Lake District National Park é o maior parque nacional do Reino Unido,
Lake District National Park, Inglaterra - Com uma área de quase 230 mil hectares, esse é o maior parque nacional do Reino Unido, e um dos locais preferidos dos ingleses. Suas pequenas fazendas e cabanas, em meio a montanhas verdes e lagos, fazem com que os visitantes se sintam em um conto de fadas do século 19. Entre as atividades oferecidas estão um tour guiado, caminhadas, passeios de caiaque, pescaria e programas especiais para crianças, famílias e adolescentes.
 

China e EUA lançam plano para proteger oceanos do mundo

 
China e Estados Unidos lançaram uma iniciativa conjunta nesta quarta-feira para proteger os oceanos, ressaltando essa cooperação como prova de que os dois países podem trabalhar juntos apesar dos desacordos persistentes.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e o conselheiro de Estado chinês, Yang Jeichi, presidiram a primeira reunião de um novo grupo de trabalho sobre os oceanos, no terceiro e último dia de negociações anuais entre Pequim e Washington.
"Mais uma vez nós estamos desbravando novos caminhos no que diz respeito à China e à capacidade dos Estados Unidos para encontrar uma área em que podemos cooperar, que tem grande importância...para todos os povos", disse Kerry.
Cerca de 400 funcionários chineses visitam Washington desde domingo para o diálogo estratégico e econômico anual, um fórum para os dois desconfortáveis parceiros tentarem atar laços cada vez mais complexos.
China e Estados Unidos são duas das principais nações pesqueiras do mundo, afirmou Kerry, e também líderes em ciência dos oceanos.
"Então nós temos uma oportunidade real aqui para sermos capazes de trabalharmos juntos para lidar com a conservação e proteção dos oceanos", explicou, acrescentando que poderia ser "uma peça central no relacionamento recém-definido com a China".
Yang concordou, dizendo que os oceanos eram "uma pátria comum da humanidade, vitais para nossa sobrevivência e desenvolvimento".
Mesmo que as duas principais economias do mundo continuem em desacordo sobre alguns aspectos da política marítima - em especial a reivindicação territorial de Pequim sobre a soberania do Mar da China do Sul - Kerry disse que "no meio marinho há uma necessidade urgente de que os nossos países deem um passo à frente e tenham liderança".
"Os oceanos são parte de nós, todos nós", Kerry insistiu, dizendo que "precisamos prestar atenção com cuidado às responsabilidades que temos".
Pequim e Washington estão trabalhando juntos para tentar criar uma área marinha protegida na Antártica no Mar de Ross, declarou Kerry, fazendo referência a um dos últimos verdadeiros lugares selvagens do mundo.
Os Estados Unidos têm procurado há muito tempo criar uma reserva marinha no Mar de Ross que se estende por 1,34 milhão de quilômetros quadrados em uma área muitas vezes referida como o "Último Segredo", devido a sua condição primitiva.
Ambientalistas dizem que o Oceano Antártico é o lar de mais de 10.000 espécies únicas, incluindo pinguins, baleias e lulas colossais.
Mas, para o desgosto dos ambientalistas, a China bloqueou a iniciativa em uma reunião na Austrália no ano passado.
Os dois países também concordaram em reforçar a cooperação no combate ao tráfico ilegal de animais silvestres.
Uma nova pesquisa divulgada esta semana pelo Pew Research Center mostra que a oferta dos Estados Unidos de se voltar mais para a Ásia ganhou apoio geral em ambos os lados do Pacífico.
Os Estados Unidos ainda são vistos como primeira potência econômica do mundo, ainda mais do que no ano passado. Mas 48 por cento das 45.435 pessoas entrevistadas em 40 países acreditam que a China irá substituir os Estados Unidos como superpotência líder mundial.
 

terça-feira, 23 de junho de 2015

Exames revelam que estátua de mil anos abriga corpo de monge

 
Capa destaque
 
Uma estátua de Buda, com idade estimada de mil anos, revelou ter um monge mumificado em seu interior. Pesquisadores do Museu Drents, na Holanda, fizeram a descoberta no ano passado - e agora endoscopias mostraram que os órgãos vitais da múmia foram substituídos por papéis cobertos com palavras em Chinês.
Acredita-se que o monge budisdta seja um mestre conhecido como 'Liquian', da Escola Chinesa de Meditação. Muitos desses monges não são considerados mortos, mas sim 'em estado de meditação'. 24 casos como esse já foram descobertos, o mais recente no mês passado, quando um corpo de 200 anos foi encontrado na posição de lótus.
Os monges tentam se 'auto-mumificar' fazendo uma dieta de mil dias apenas de nozes, sementes e frutas, enquanto se exercitam intensamente para livrar seus corpos de toda a gordura. Depois desses primeiros mil dias, os monges passam por uma dieta de raízes e chás tóxicos, que tem o objetivo de preservar o corpo e expelir parasitas. Depois dessas fases completas (elas duram cinco anos e meio), o monge é trancado na posição de lótus em uma tumba de pedra, com um pequeno tubo pelo qual respirar. Eles sinalizariam que estão vivos tocando um sino.
Assim que o sino para de tocar, outros mil dias são tocados e a tumba é aberta para que outros monges verifiquem se o corpo está mumificado. Se sim, considera-se que o monge atingiu um estado de graça suprema e é colocado em exposição em templos.
Galileu.com 

Vida inteligente? Robô Curiosity envia nova imagem de 'pirâmide'(?) em Marte

 Foto: The Mirror / Reprodução

Uma nova imagem divulgada pela Nasa enviada pelo Robô Curiosity, que está em Marte desde 2012, inspirou teorias da conspiração, por mostrar uma pedra com a forma perfeita de uma pirâmide. Segundo alguns acreditam, a descoberta é prova da existência de vida no planeta vermelho.  As informações são do The Mirror.
A pirâmide tem o tamanho aproximado de um carro. Nas discussões da internet e sites de ufologia, a maioria das pessoas acredita que existe uma “coincidência” no formato. Entretanto, o canal no Youtube “ParanormalCrucible” afirma que o formato e design são perfeitos e que “é o resultado de vida inteligente e de um projeto e certamente não um truque de luz e sombra".
 

Cientistas desvendam mistério de 'nuvem lunar'

A Lua está permanentemente rodeada por uma enorme camada de pó, de acordo com dados recolhidos por uma sonda enviada ao satélite natural terrestre em 2013 pela Agência Espacial Americana (Nasa).
 
  Foto: Nasa
 
Batizada de LADEE, em inglês, a sonda estudou, por seis meses, rajadas de partículas que podiam chegar a uma altitude de até 100 km. A missão terminou em abril de 2014, quando a sonda se espatifou no solo lunar.
'Bombardeio'
Os dados foram analisados recentemente por uma equipe de cientistas da Universidade do Colorado, nos EUA. E, em um artigo publicado na revista científica , os especialistas afirmam que a nuvem seria uma "poluição" causada por cometas: partículas deixadas por corpos celestes passando pela Lua atingem o solo, pulverizando-se e elevando-se no céu lunar.
 
 Foto: Thinkstock
 
Segundo a equipe de cientistas da Universidade do Colorado, a camada fica mais grossa todas as vezes em que a Lua e a Terra passam pelas partículas deixadas por cometas.
Segundo o coordenador do estudo, Mihaly Horanyi, a Terra é bombardeada diariamente por pelo menos 100 toneladas de detritos cósmicos, mas é protegida pela atmosfera, que desintegra grande parte deles. Na Lua, o volume diário é de cinco toneladas, mas porque o satélite não tem atmosfera as partículas se chocam diretamente com o solo, criando a nuvem.
A camada de pó intrigou os cientistas por conta de seu formato irregular: ela é mais densa em um lado da Lua, mais atingido pelas partículas.
Este tipo de formação tinha sido detectado pela Nasa nas luas de gelo de Júpiter, visitadas pela sonda Galileo na segunda metade da década de 90. Mas os cientistas tinham dúvidas se a lua terrestre, de formação rochosa, passaria pelo mesmo fenômeno. Esse foi um dos motivos por trás do projeto LADEE.
 Foto: Thinkstock
 
Cientistas acreditam que vários outros corpos celestes no sistema solar, de asteroides a luas em outros planetas, também tenham nuvens de poeira.
Zoltan Sternovsky, cientista também envolvido no projeto, acredita que futuras missões espaciais poderão estudar esses corpos celestes sem a necessidade de pousar neles.
"Você pode analisar essas partículas para estudar a composição dos corpos", afirma.

Astronauta registra efeitos de tempestade solar na Terra

Link permanente da imagem incorporada
 
A Terra está sendo atingida por uma enorme tempestade solar, que pode perturbar o funcionamento da rede elétrica e de GPS, ao mesmo tempo que deve produzir belas auroras, segundo o The Independent.
Uma explosão de plasma magnético atingiu o sol no domingo, de acordo com autoridades dos Estados Unidos. Trata-se da maior tempestade solar desde março – talvez a mais potente desde setembro de 2005.
A condição solar produziu auroras. Os efeitos foram vistos e compartilhados pelo astronauta americano Scott Kelly, que está atualmente na Estação Espacial Internacional.

Após Vênus e Júpiter, Lua terá aproximação com Saturno, ainda este mês

 Foto: Jurcy Querido / vc repórter
 
O satélite apareceu próximo a Júpiter e Vênus no último domingo; astrônomo diz que as aproximações ocorrem diversas vezes por ano Para quem gosta de observar o céu, cada fenômeno é um novo espetáculo. No próximo domingo (28), os amantes da astronomia poderão ver a olho nu uma aproximação entre a Lua e Saturno.

Vênus, Júpiter e a Lua em foto do último sábado (20) (Foto: csath07 | flickr | creative commons)
 
Um fenômeno semelhante ocorreu no último domingo (21), quando o satélite apareceu próximo a Júpiter e Vênus. De acordo com Marcos Calil, coordenador científico do Planetário e Teatro digital de Santo André e consultor de astronomia da agência meteorológica Climatempo, a configuração ficou bastante visível no Brasil inteiro, graças às condições meteorológicas “muito favoráveis”.
O astrônomo afirmou que, até o final do mês de junho, Saturno pode ser observado a olho nu, surgindo no horizonte leste, logo no início da noite. O planeta de cor amarelada atinge seu ponto mais alto no céu por volta das 22h30. No dia 28, especialmente, Saturno aparecerá próximo à lua, com 88% do disco iluminado. Calil explicou que a Lua ofuscará o brilho do planeta e disse que, para ver Saturno com maior nitidez, o ideal é observá-lo nos dias em que não há aproximação.
Apesar de a proximidade aparente entre planetas gerar encanto e despertar a curiosidade dos observadores, o astrônomo esclareceu que o fenômeno é bastante comum. “Acontece diversas vezes durante o ano”, disse. “No dia 30 de junho, teremos aproximação entre Vênus e Júpiter. Vão ficar bem do ladinho um do outro, logo ao anoitecer. Basta olhar para cima para ver”, completou.
Calil afirmou que, no dia 18 de julho, outro espetáculo celeste deve atrair a atenção de observadores. “A Lua estará entre Júpiter e Vênus, observando da linha do horizonte para cima. Vai ser muito bonita essa configuração. Vai ter também uma estrela brilhante, um pouco acima, que é a estrela Regulus, da constelação de Leão. Vamos torcer para que tenhamos um céu aberto, para que as pessoas possam ver”, finalizou.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Em meio à Copa América, Santiago decreta emergência ambiental

Vista aérea mostra a atmosfera poluída em Santiago, no Chile

As autoridades da capital chilena decidiram neste domingo decretar para esta segunda-feira emergência ambiental devido à péssima qualidade do ar, apesar desta medida não afetar o desenvolvimento das atividades previstas da Copa América, disputada em Santiago e outras cidades do país. "Temos um dia muito excepcional, vai ser testada a consciência cívica e a solidariedade dos santiaguinos", declarou o governador da Região Metropolitana de Santiago, Claudio Orrego, que admitiu que se trata de uma medida extrema.
Após três dias seguidos com uma péssima qualidade do ar, os serviços de monitoramento informaram que não caíram os níveis de poluição na cidade e que as a atmosfera chegou a níveis críticos, com alta concentração de poluentes e partículas. Em virtude do decreto de emergência ambiental, o governo estabeleceu uma proibição para trafegar que afeta 40% dos veículos com catalisador e 80% dos que não têm deste dispositivo. A restrição entrou em vigor às 7h30 e termina às 21h00, podendo ser prorrogada para amanhã, dependendo de novas avaliações.
Além disso, o governo pediu a paralisação das atividades em 3.000 indústrias poluentes. Desta proibição estão isentas as atividades programadas em Santiago por ocasião da Copa América, apesar de nesta segunda-feira não haver nenhum jogo programado. "A Copa América responde a compromissos internacionais do Chile, por isso que não se suspende, mas esperamos que daqui até quarta-feira não se mantenham estes níveis", assinalou o governador, em alusão ao fato de que a próxima partida está prevista para o meio da semana.
Orrego explicou que a situação se deve à falta de chuvas no mês - o junho mais seco desde 1968 - e à falta de ventos na região. Santiago, cidade de 6,3 milhões de habitantes situada em um vale rodeado de montanhas, é uma das capitais mais poluídas da América Latina, principalmente no outono e no inverno, devido à ausência de brisas que dispersem as partículas poluentes e ao fenômeno da inversão térmica.
Veja.com

Último minuto de junho terá 61 segundos para ajustar relógios à rotação da Terra


O último minuto do mês de junho de 2015 durará 61 segundos. Um fenômeno que se explica especialmente pela rotação irregular da Terra muito mais disciplinada do que os relógios atômicos.

Mas o processo que consiste em acrescentar um segundo suplementar para conectar as duas escalas de tempo, a da natureza e a da tecnologia, é alvo de críticas e suas horas podem estar contadas.

Em todos os países do mundo, na madrugada de 30 de junho para 1 de julho, em Tempo Universal Coordenado (UTC), antes chamado de GMT, o minuto entre 23h59 e 00h00 durará um segundo a mais que o normal.
As pessoas não notarão a diferença, contudo. "Mas caso sejam muito minuciosos, podem sempre definir seu relógio para o segundo exato chamando o relógio de voz", disse à AFP Daniel Gambis, diretor do Serviço de Rotação da Terra, encarregado de decidir sobre o nível internacional da adição destes segundos bissextos.
 No entanto, "os grandes sistemas de navegação por satélite, os principais sistemas de sincronização de redes de computadores, devem levar em conta esta alteração, correndo o risco de 'erros'", explicou Gambis cujo serviço é baseado em Observatório de Paris.

Com este segundo adicional, tenta-se conciliar duas escalas de tempo, a medição do Tempo Universal (UT), com base na rotação da Terra e sua posição em relação às estrelas, e a do Tempo Atômico Internacional (TAI), definido a partir de 1971 por um sistema de relógios atômicos.
Quando foi estabelecida mundialmente, a convenção do Tempo Universal Coordenado (UTC) em 1972, também se acordou que a defasagem entre ambas escalas não poderia ultrapassar um nível de 0,9 segundos. Caso contrário, um segundo suplementar deve ser adicionado.

26 segundos desde 1972

Desde 1972, 26 segundos foram adicionados ( contando com este de 30 de junho).
 O último segundo intercalado ocorreu em julho de 2012 e a penúltima vez em 2008.
 "Em janeiro, nós alertamos o mundo todo que seria preciso acrescentar um segundo na noite de 30 junho - 1 julho", contou Daniel Gambis, cujo serviço é um braço do serviço de Rotação da Terra e sistemas Referência (IERS).
 "A Terra gira de maneira lunática, enquanto os relógios atômicos são dramáticos", afirmou o astrônomo.

A longo prazo, o planeta azul tem uma tendência a se desacelerar pela atração gravitacional entre a Lua e o Sol, responsável pelas marés. Também depende de movimentos atmosféricos, variações dos gelos e forças como os terremotos.
 Em vez disso, os relógios atômicos atuais, que baseiam suas operações nas propriedades de átomos para medir o tempo, são tão precisos que nem em 300 milhões de anos poderiam chegar a atrasar um segundo.
 Atualmente, cerca de 400 relógios atômicos em todo o mundo permitem que o Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), nos arredores de Paris, calcule o Tempo Universal Coordenado (UTC por sua sigla em Inglês).
 No entanto, muitos criticam este segundo adicional, já que afirmam que é desnecessariamente complicado e que a hora deveria ser definida com base em relógios atômicos, em vez de outros medidores.
Em novembro deste ano a União Internacional das Telecomunicações (UIT) realizará uma reunião em Genebra para discutir a questão sob um ponto de vista científico.
 Se, em seguida, uma mudança for adotada, o tempo UTC ficaria fora da sintonia com a rotação da Terra.

Europa lança satélite mais avançado para visão em cores

Satélite na órbita da Terra

A Europa lançará, nesta segunda-feira, um satélite que dará a seu projeto multibilionário de observação - batizado Terra de Copérnico - uma “visão em cores”, entregando valiosas imagens que podem ajudar a prever colheitas e a responder a crises humanitárias.
O satélite Sentinel-2a, o segundo de uma rede planejada com sete desses aparelhos, será lançado a bordo do foguete Vega a partir da base espacial europeia na Guiana Francesa, às 21h52 horário local. 
De sua trajetória orbital, a 786 quilômetros de Terra, a espaçonave vai coletar dados ambientais a fim de ajudar tomadores de decisões a elaborarem legislações e a responderem a emergências, tais como desastres naturais.
O projeto Copérnico, para o qual a União Europeia e a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) comprometeram financiamento de cerca de 8,4 bilhões de euros (9,46 bilhões de dólares) até 2020, é descrito pela ESA como o mais ambicioso programa de observação da Terra até agora.  A ESA lançou o primeiro dos satélite Sentinel-1a, em abril de 2014.
Ele levava equipamento de radar que pode monitorar gelo marítimo, derramamentos de petróleo e utilização da terra, até mesmo quando o céu estiver nublado.
O Sentinel-2a, que vai operar em conjunto com outro satélite a ser lançado no fim de 2016, possui equipamento de imagens de alta tecnologia que pode capturar uma gama de cores mais ampla do que outros satélites de observação da Terra, tais como o francês Spot 5 ou o norte-americano Landsat. 
Exame.com

domingo, 21 de junho de 2015

Aquilo é uma pirâmide no planeta anão Ceres?

Pirâmide ou montanha? As duas opções são intrigantes (Foto: NASA)
 
Se os ainda inexplicados pontos brilhantes do planeta anão Ceres já estavam causando um burburinho entre cientistas e leigos, agora temos mais um mistério para nos intrigar: uma foto divulgada pela NASA na última quarta-feira (17) mostra uma estrutura proeminente na superfície rochosa que se assemelha a uma pirâmide. Os adeptos da teoria dos astronautas antigos piram. A imagem foi tirada no dia 6 de junho pela sonda Dawn a uma distância de 4,4 mil quilômetros do pequeno astro, o maior objeto do cinturão de asteroides, localizado entre as órbitas de Marte e Júpiter.
A NASA estima que a “pirâmide” tenha uma altura de quase cinco quilômetros, o que equivale a mais da metade da altitude do monte Everest. Pra se ter uma ideia, a maior das três pirâmides de Gizé, no Egito, mede cerca de 140 metros - então é bem pouco provável que a estrutura seja algum tipo de pirâmide ou construção alienígena. Mas isso de forma alguma a torna desinteressante, muito pelo contrário. A existência de uma montanha relativamente alta pode ser um indício de que aquela curiosa bola de pedra esconde um passado - ou presente - geológico interessante, o que já é bastante animador para os cientistas. A foto também revela a presença de mais pontos brilhantes na superfície de Ceres.
Como até agora não foi possível determinar ao certo a composição dos pontos, a NASA trabalha com a hipótese de que eles sejam feitos de gelo ou sal. Outra possibilidade considerada é o criovulcanismo, um tipo de atividade vulcânica na qual, ao invés de lava, são expelidas substâncias voláteis como água e metano. Mas a verdade é que ninguém sabe o que é aquilo, tanto que o pessoal do Jet Propulsion Laboratory criou uma enquete para todo mundo votar na hipótese que mais gosta. É claro que, depois dessa foto da suposta “pirâmide”, muita gente vai achar que alguma espécie alienígena já deixou sua marca ali. Quem sabe? Só teremos alguma certeza nos próximos meses, conforme a sonda Dawn for se aproximando do planeta anão.
Galileu.com

Rocha de calcário revela curiosidades sobre antigo aqueduto romano

O aqueduto de Roma Vecchia
Construído entre 38 e 52 d.C, por centenas de anos o aqueduto conhecido como Anio Novus transportou água por 87 quilômetros, do Rio Aniene, principal afluente do Rio Tibre, para Roma, na Itália. Ao estudar depósitos de calcário - que se transformaram em uma pedra conhecida como travertino - formados pela água que corria dentro do aqueduto, pesquisadores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, relataram, no Journal of Archaeological Science, uma estimativa real para a vazão do aqueduto de 1,4 metro cúbico por segundo.
Conhecido como perímetro molhado, o acúmulo de travertino dentro do canal indica o nível médio de água. De acordo a marcação, o Anio Novus estava quase sempre cheio. Mesmo assim, a estimativa atual é significativamente menor do que cálculos anteriores. Pesquisadores descobriram que mesmo uma pequena quantidade de acúmulo da pedra era suficiente para reduzir o fluxo de água em 25%.
Outras projeções tentaram conciliar os números com taxas registradas em 97 d.C. pelo comissário Júlio Frontino Sexto de Roma, em seu texto clássico intitulado De Aquis. Contudo, para Bruce Fouke, professor de geologia e microbiologia da universidade e autor da pesquisa, "os dados de Frontino não devem ser usados, pois ele não tinha meios para medir com precisão o fluxo de água e velocidade da correnteza. Além disso, essas informações eram muito discrepantes por causa de erros de medição, roubo de água e fraude".
"Independentemente das diferenças, pesquisadores concordam que estes aquedutos foram a peça central da infraestrutura que permitiu a urbanização em grande escala. Com este abastecimento de água confiável, a população de Roma foi capaz de crescer entre 600 000 a um milhão de pessoas durante o primeiro século d.C.", declarou Fouke. Pela inventividade e eficácia das obras, os aquedutos são referências arquitetônicas e urbanísticas que inspiraram engenheiros e cientistas ao longo da história.
Veja.com

sábado, 20 de junho de 2015

Sexta extinção de espécies, em massa, já começou, alerta estudo




Desde que a era dos dinossauros terminou 66 milhões de anos atrás a Terra não havia passado por um momento de perder espécies em uma taxa tão rápida como a que está acontecendo, segundo especialistas da Universidade de Stanford, da Universidade de Princeton e da Universidade da Califórnia, em Berkeley.
O estudo “mostra sem sombra de dúvida que estamos agora entrando no sexto grande evento de extinção em massa”, disse o coautor Paul Ehrlich, professor de biologia da Universidade Stanford.
A análise é baseada em extinções documentadas de vertebrados, ou animais com esqueletos internos, tais como rãs, répteis e tigres, a partir de registros fósseis e outros dados históricos.
A taxa moderna de perda de espécies foi comparada com as “taxas naturais de desaparecimento de espécies antes de a atividade humana dominar”. Pode ser difícil de estimar esta taxa, uma vez que os humanos não sabem exatamente o que aconteceu durante todo o curso da história de 4,5 bilhões anos da Terra. Para o estudo, os pesquisadores utilizaram uma taxa de extinção que era duas vezes maior que as estimativas amplamente utilizadas.
Se a taxa do passado era de duas extinções de mamíferos por 10 mil espécies a cada 100 anos, então a “taxa média de perda de espécies de vertebrados no último século é até 114 vezes maior do que seria sem a atividade humana, mesmo levando em conta as estimativas mais conservadoras de extinção de espécies”, disse o estudo. “Ressaltamos que nossos cálculos muito provavelmente subestimam a gravidade da crise de extinção porque nosso objetivo era colocar um limite inferior realista sobre o impacto da humanidade sobre a biodiversidade.”
As causas de perda de espécies englobam da mudança climática para a poluição, até o desmatamento, e muito
mais. De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza, cerca de 41% de todas as espécies de anfíbios e 26% de todos os mamíferos estão ameaçadas de extinção.
O estudo pediu “esforços rápidos, muito intensificados para conservar as espécies já ameaçadas, e para aliviar as pressões sobre as suas populações - notavelmente a perda de habitat, a sobreexploração para ganho econômico e a mudança climática.”





 
 

Restituição de diversidade ecológica em florestas pode levar milhares de anos


Jequitibá na Floresta da Tijuca
Foto: Ana Lúcia Azevedo / Agência O Globo

Plantar é preciso, mas não basta. Quando se fala em restaurar a biodiversidade da Mata Atlântica, é preciso esperar muitos anos. Até dois mil longos anos, em alguns casos. Um trabalho sobre florestas dos estados de Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina revelou que a reconstituição da riqueza biológica é um processo muito mais complexo do que se supunha.
— As árvores e a vegetação menor crescem e ocupam uma área desmatada em relativamente pouco tempo, algumas décadas. Você ganha uma cobertura florestal, mas não a floresta de volta, com todo o seu vigor biológico — explica um dos autores, o biólogo Dieter Liebsch, da Universidade Federal do Paraná.
A Mata Atlântica é como uma grife cara e famosa, precisa de exclusividade. Sem suas espécies endêmicas — isto é, exclusivas, pois vivem apenas naquele quinhão do planeta —, ela não retoma sua plenitude.
Liebsch e seus colegas Marcia Marques e Renato Goldenberg fizeram as estimativas de tempo de recuperação baseados num modelo matemático. Este foi construído com variáveis sabidamente essenciais à saúde de uma floresta que possa ser considerada genuinamente desenvolvida.
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Essas variáveis compõem a receita da profusão de vida selvagem que ocupava praticamente todo o litoral brasileiro até o Descobrimento. A primeira coisa é possuir 90% de vegetação de espécies originais; 80% destas devem ter as sementes dispersadas por animais, como aves, morcegos, insetos, macacos, antas e cutias. São exemplos a bicuíba, o caxetão e o guapuruvu.

O percentual de endemismo (exclusividade) das plantas precisa ser igual ou maior que 40%. Para que tudo isso seja alcançado, é necessário acertar os níveis de sombreamento, de umidade, o tipo de solo etc. É o resultado desses fatores que permite o estabelecimento de uma fauna variada.
— Trabalhamos com dados de 18 áreas e nos deparamos com um mundo complexo e delicado — diz Liebsch.


 

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Robô Philae voltou a transmitir, nesta sexta-feira, dados para a Terra

O cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko teve imagem registrada pela sonda Rosetta em 13 de junho de 2015. A imagem foi feita a uma distância de 203 km e foi tratada para realçar os detalhes do cometa, mostrando o brilho global em torno de seu núcleo
 
O cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko teve imagem registrada pela sonda Rosetta em 13 de junho de 2015. A imagem foi feita a uma distância de 203 km e foi tratada para realçar os detalhes do cometa, mostrando o brilho global em torno de seu núcleo
O robô Philae, que foi transportado ao espaço pela sonda Rosetta, voltou a transmitir nesta sexta-feira (19) dados de posição a partir do cometa em que estava hibernando, informaram fontes do Centro Alemão Aeroespacial (DLR, na sigla em alemão), com sede em Colônia.
 O módulo enviou dados de posição das 13h20 até às 13h39 GMT (10h20 às 10h39 em Brasília), pela terceira vez desde que deu de novo mostras de atividade, alguns dias atrás, segundo explicou em comunicado o subdiretor das operações do DLR, Michael Maibaum.
 A temperatura de funcionamento está agora em zero grau Celsius, por isso que aparentemente as baterias do robô estariam dispostas a armazenar energia, acrescenta essa fonte.
O robô deu as primeiras mostras de ter se reativado nos dias 13 e 14 de junho, sete meses após ter pousado no cometa e de ter deixado de transmitir dados para a Terra.
 Nos 19 minutos que durou o envio de dados desta sexta-feira Philae foi capaz de transmitir dados armazenados durante toda a semana, por isso que a equipe de engenheiros do DLR parte do princípio de que o robô aumentou sua capacidade de captar energia.
 As conexões sofreram várias interrupções, mas apesar de tudo nessa central alemã se qualificou de "estável" o contato e se confirmou que o Philae "está bem".
 Após sete meses hibernando, o robô captou e enviou de novo dados nestas três ocasiões citadas, por isso que supostamente superou com sucesso esse período de inatividade.
 Maibaum advertiu, no entanto, que é preciso esperar ainda antes que ele esteja possibilitado de enviar dados cientificamente relevantes, além da posição de onde esteve transmitindo nestes dias.
O DLR realiza o acompanhamento do Philae, módulo que ficou estacionado no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko após ser transportado pela sonda Rosetta.
 O robô entrou em estado de hibernação em 15 de novembro de 2014, já que após 57 horas de atividade suas baterias ficaram sem energia.
 A Rosetta, que orbita em torno ao cometa, chegou até essa posição após viajar durante dez anos para mais de 510 milhões de quilômetros da Terra.

Vênus, Júpiter e Lua num canto de céu

Quem tiver céu sem nuvens na direção do poente entre sexta (19) e sábado (20), não deixe de olhar para lá entre as 19h e as 20h. Você vai encontrar, num pedaço de firmamento não muito maior que o seu punho fechado, Vênus, Júpiter e a Lua num fino crescente.
 

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A aproximação dos astros, naturalmente, é mera questão de aparência. Vênus está a 90 milhões de km da Terra e Júpiter, quase dez vezes mais distante, a 890 milhões de km daqui. Já a Lua, como diria Fernando Vannucci, é logo ali, a menos de meio milhão de km de distância (aproximadamente 400 mil km).
Trata-se também de uma boa ocasião para enxergar o brilho da própria Terra. É, é isso mesmo. Ao olhar para a Lua, você verá que o lado dela não-iluminado pelo Sol ainda assim é tenuemente visível contra a escuridão do céu profundo. Essa baixa iluminação é ocasionada pela luz solar que a Terra reflete na direção do solo lunar.
Na quinta-feira já estava bonito, como se pode ver nesta foto, feita pelo leitor Diego Lara, em Cochabamba, na Bolívia.
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Lua, Vênus e Júpiter se encontram no céu de Cochabamba, na Bolivia, na quinta-feira (Crédito: Diego Lara)
Lua, Vênus e Júpiter se encontram no céu de Cochabamba, na Bolivia, na quinta-feira (Crédito: Diego Lara)
A Lua se move no céu mais depressa que os planetas, de modo que, entre sexta e sábado, você notará que ela se deslocará de uma posição mais próxima de Vênus para uma mais perto de Júpiter. Nos dias subsequentes ela deixará o cenário do horizonte oeste, mas Vênus e Júpiter ainda seguirão se aproximando, até chegarem a uma fração de um grau de distância um do outro, no dia 30 de junho. Nessa ocasião, eles lembrarão uma estrela dupla.

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Aliás, há quem diga que foi exatamente isso (uma conjunção particularmente próxima, como essa, entre Vênus e Júpiter) que os Reis Magos viram e interpretaram como o prenúncio do nascimento de Jesus: a famosa Estrela de Belém. Os astrônomos sabem que um trio de conjunções semelhantes aconteceu entre os anos 2 e 3 a.C.
Então, não deixe de olhar para o céu nos próximos dias, logo depois do poente, e encante-se com a beleza de um espetáculo que tem inspirado gente como a gente há dezenas de milhares de anos, nesse pequeno planeta a girar em torno do Sol.