Um novo personagem faz companhia a Mao Tsé-tung, líder da revolução comunista de 1949, na Praça Tiananmen (Praça da Paz Celestial), coração de Pequim, capital da China.
O governo chinês descerrou recentemente uma gigantesca estátua de bronze do filósofo Confúcio que viveu entre 551a.C. a 479a.C., na Antiguidade. A colocação da escultura na praça tem enorme significado político para os chineses e é um sinal claro de que o governo comunista do país avaliza os ensinamentos de Confúcio - ou, pelo menos, alguns deles.
O filósofo está novamente na moda na China e aparece em livros, filmes, na televisão e também nas salas de aula.
O governo chinês está promovendo a popularidade de Confúcio para reformar a identidade cultural do país, onde o consumismo e a veneração ao dinheiro viraram preocupações nacionais.
A mensagem de harmonia social e respeito às autoridades pregada por ele, não representa ameaça para o Partido Comunista. Ao mesmo tempo, sua ênfase pela ética é bem vista pela população.
Fonte: Estadão.com
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