Uma nova pesquisa da Agência Espacial dos EUA descobriu que um número maior de asteroides são capazes de criar o tipo de aminoácidos necessários para a vida na Terra.
Os aminoácidos são usados pelos organismos vivos para produzir estruturas como o cabelo e as unhas e para acelerar ou regular reações químicas.
Essas moléculas existem em duas variedades que são a imagem em espelho uma da outra, como as nossas mãos. A vida na Terra usa a versão canhota exclusivamente para existir. Como a vida baseada na versão destra dessas moléculas poderia funcionar perfeitamente, na teoria, os cientistas estão tentando descobrir porque a vida terrestre favoreceu os aminoácidos canhotos.
Em março de 2009, pesquisadores do Centro Goddard de Voos Espaciais da Nasa relataram um excesso da forma isovaline, canhota, dessas moléculas vindo de um asteroide rico em carbono. Isso sugere que talvez a vida baseada nas moléculas canhotas tenha começado no espaço, onde as condições nos asteroides favorecem a criação de aminoácidos canhotos. Impactos de meteoritos podem ter fornecido esse material, enriquecido em aminoácidos canhotos, para a Terra.
Na pesquisa atual, a equipe relata ter encontrado excesso de isovaline canhota (L-isovaline) em muitos asteroides ricos em carbono do que se pensava anteriormente. Segundo os pesquisadores, isso comprova a descoberta inicial.
Os cientistas encontraram excesso dessas moléculas mais particularmente na água dos meteoritos CM¹ e CR¹, o que parece ser mais comum do que os pesquisadores pensavam anteriormente. A questão agora é o que cria esse maior número de aminoácidos canhotos nos asteroides.
Fonte: Estadão.com
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