A frase empregada para se referir a alguém que demonstra um choro fingido, tem registros desde o Egito Antigo. Segundo escritos de Plínio, o Velho, do século I, crocodilos que ficavam às margens do Rio Nilo exibiam seus olhos lacrimejantes, dando a impressão de que choravam, para atrair e atacar suas vítimas.
Séculos depois o dramaturgo inglês William Shakespeare fez alusão ao termo em Otelo, de 1603: "Se com lágrimas de mulher fosse a terra fecundada, cada gota geraria um crocodilo". Há, no entanto, uma explicação fisiológica para o choro animal. Como as glândulas salivares e lacrimais ficam próximas, quando ele mastiga, a pressão sobre elas aumenta, fazendo com que as lágrimas escorram.
Fonte: Aventuras na História
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