Políticos franceses votaram nesta quarta-feira contra lei que proíbe que o fumo apareça em cartazes públicos, e que levou à "censura" de várias imagens icônicas, como a do comediante Jacques Tati com seu inseparável cachimbo.
Uma comissão parlamentar havia apoiado o veto, de acordo com uma legislação de 1991 que defende a proibição de "qualquer tipo de promoção, direta ou indireta do fumo".
Como consequência da proibição, anúncios de uma retrospectiva de Tati em Paris mostraram o ator e diretor com um catavento amarelo na boca no lugar do cachimbo - o que críticos consideraram um "exagero" na atitude políticamente correta.
Em um segundo exemplo, em 2005, a Biblioteca Nacional apagou o cigarro das mãos do filósofo Jean Paul Sartre, em outro poster que divulgava uma exposição.
Hoje, o comitê de assuntos culturais aprovou por unanimidade uma nova lei, que exclui fotos consideradas herança cultural da lei anti-fumo.
"As falsificações da história, a censura de obras de arte e a negação da realidade dizem respeito a regimes totalitários", diz a lei proposta por membros da oposição socialista.
A nova lei deve ser analisada agora pelo Parlamento.
Fonte: Folha.com
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