Cinco toneladas de marfim, presas em estado bruto e peças esculpidas por um valor de 10 milhões de euros foram incineradas nesta quarta-feira pelas autoridades do Gabão na presença do presidente do país, Ali Bongo Ondimba, que desejava mostrar, assim, sua vontade na luta contra a caça ilegal de elefantes.
Bongo acendeu a pira onde havia "4.825 quilos de marfim, 1.293 presas em estado bruto e 17.730 esculturas em marfim. Para obter estas quantidades cerca de 850 elefantes foram mortos", segundo o comunicado de imprensa da ONG World Wildlife Fund, que participava da operação.
valor da pira foi estimado pela agência nacional de parques nacionais (ANPN) em 7,5 milhões de euros no mercado negro asiático.
Embora as peças tenham cerca de dez anos, o marfim foi confiscado, sobretudo, nos últimos cinco anos, período durante o qual foi visto um aumento da caça ilegal e do tráfico de marfim, destacou Lee White, diretor da ANPN.
O presidente do Gabão considerou, por sua vez, que se trata de uma "mensagem enérgica" para a comunidade internacional e pediu para que seja feita "pressão sobre os países que continuam com o comércio" do marfim.
IG Ciência
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