quinta-feira, 14 de junho de 2012

Impacto de desastres naturais desde a Eco-92


A subsecretária-geral da ONU para a Redução de Riscos de Desastres, Margareta Wahlström, divulgou na quarta-feira (13) uma estimativa dos prejuízos e mortes causados por desastres naturais e climáticos nos últimos 20 anos, desde a Eco-92. Mais de 1,3 milhão de pessoas morreram e 4,4 bilhões foram de alguma forma afetadas, causando US$ 2 trilhões em prejuízos. Para a subsecretária, os números mostram a falta de ação dos líderes mundiais nas últimas duas décadas.
Margareta quer que a Rio+20 discuta os impactos causados pelas mudanças climáticas. Isso porque, se as previsões dos cientistas estiverem corretas, o aumento na média de temperaturas vai fazer com que eventos climáticos extremos, como inundações, seca, furacões, deslizamentos de terra, entre outros, sejam muito mais frequentes.
A subsecretária-geral da ONU acredita que a conferência pode se tornar um marco. “A Rio+20 precisa criar objetivos de desenvolvimento sustentável, com prazos realistas, para erradicar esse enorme desperdício de recursos humanos, sociais e econômicos. Nós sabemos como fazer. Nós temos as ferramentas para isso”, disse, em nota à imprensa.
Os dados divulgados pela ONU mostram que o país com mais pessoas afetadas por desastres naturais foi a China (2,5 bilhões de pessoas afetadas nos últimos 20 anos). Os Estados Unidos sofreram mais prejuízos (US$ 560 bilhões), especialmente por causa de furacões como o Katrina. E o país em que mais pessoas morreram por desastres foi o Haiti (230 mil pessoas), principalmente devido ao terremoto de janeiro de 2010.
Época.com

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