Arqueólogos americanos e guatemaltecos anunciaram nesta quinta-feira (28) que encontraram uma escadaria maia que contém os escritos hieróglifos da civilização pré-colombiana mais longos encontrados até agora na Guatemala e que fazem referência ao 13 B'aktun (calendário maia de longa contagem).
A descoberta aconteceu em abril, no projeto arqueológico La Corona, no departamento de Petén, que faz fronteira com o México e o Belize, disse nesta quinta em entrevista coletiva o americano Marcelo Canuto.
Ele explicou que a escadaria, que contém retratos de reis e textos hieróglifos que seriam os mais longos, foi encontrada durante uma pesquisa realizada por estudantes das universidades Del Vale (Guatemala), Tulane e Texas (Estados Unidos).
A descoberta aconteceu em abril, no projeto arqueológico La Corona, no departamento de Petén, que faz fronteira com o México e o Belize, disse nesta quinta em entrevista coletiva o americano Marcelo Canuto.
Ele explicou que a escadaria, que contém retratos de reis e textos hieróglifos que seriam os mais longos, foi encontrada durante uma pesquisa realizada por estudantes das universidades Del Vale (Guatemala), Tulane e Texas (Estados Unidos).
Canuto, coordenador do projeto, disse que essa é uma das descobertas epigráficas mais significativas das últimas décadas na Guatemala, já que data do ano de 696 d.C..
O arqueólogo comentou que os últimos três blocos da escadaria fazem referência ao 13 B'aktun, que termina em 21 de dezembro. Canuto disse que La Corona, no município de San Andrés, foi um dos sítios arqueológicos "mais saqueados", e muitos painéis de hieróglifos foram vendidos nos EUA e na Áustria, entre outros países.
Segundo o especialista, o descobrimento da escadaria deixa claro mais uma vez que os antigos maias usavam seus calendários para promover mensagens positivas. Canuto, que também é diretor do Middle American Research Institute da Universidade de Tulane, explicou que o local foi encontrado em meados de 1990, mas foi apenas em 2005 que os arqueólogos começaram a trabalhar e, em 2008, foi estabelecido o projeto.
O arqueólogo Tomás Barrientos, da Universidade del Vale, apontou que os textos falam do final do 13 B'aktun, que erroneamente foi associada com o fim do mundo. "Este texto fala da história política de La Corona e não de profecias", esclareceu.
O arqueólogo comentou que os últimos três blocos da escadaria fazem referência ao 13 B'aktun, que termina em 21 de dezembro. Canuto disse que La Corona, no município de San Andrés, foi um dos sítios arqueológicos "mais saqueados", e muitos painéis de hieróglifos foram vendidos nos EUA e na Áustria, entre outros países.
Segundo o especialista, o descobrimento da escadaria deixa claro mais uma vez que os antigos maias usavam seus calendários para promover mensagens positivas. Canuto, que também é diretor do Middle American Research Institute da Universidade de Tulane, explicou que o local foi encontrado em meados de 1990, mas foi apenas em 2005 que os arqueólogos começaram a trabalhar e, em 2008, foi estabelecido o projeto.
O arqueólogo Tomás Barrientos, da Universidade del Vale, apontou que os textos falam do final do 13 B'aktun, que erroneamente foi associada com o fim do mundo. "Este texto fala da história política de La Corona e não de profecias", esclareceu.
Segundo Barrientos, a data aparece em um dos painéis que se referem à visita do governante maia mais poderoso da época, Yuknoon Yich'aak K'ahk', de Calakmul, no ano 696 d.C. à La Corona. "Este foi um período de caos político na região maia, onde este rei teria sentido a necessidade de se referir ao grande ciclo do tempo que termina em 2012", disse, por sua vez, o arqueólogo David Stuart, da Universidade do Texas, que está há 15 anos estudando a região.
Canuto encerrou a entrevista com um anúncio: "estamos fazendo um mapa do local para entender a vida social, política e econômica da região".
Canuto encerrou a entrevista com um anúncio: "estamos fazendo um mapa do local para entender a vida social, política e econômica da região".
IG Ciência
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