O mesmo laboratório que relatou, em setembro, resultados surpreendentes que poderiam ter revolucionado a física moderna, agora anunciou: “Neutrinos respeitam o limite de velocidade cósmico”.O físico Sergio Bertolucci, diretor de pesquisa do laboratório de física Cern, na Suíça, apresentou os resultados semana passada, na 25ª Conferência Internacional de Física de Neutrinos e Astrofísica em Kyoto, no Japão.
“Apesar de esse resultado não ser tão empolgante quanto alguns gostariam, é o que todos nós realmente esperávamos”, declarou Bertolucci.
As novas descobertas vêm de quatro experimentos que analisam feixes de neutrinos enviados do Cern para o Laboratório Nacional Gran Sasso do INFN, na Itália. Os quatro, incluindo o experimento por trás das primeiras suspeitas, de que os neutrinos são mais rápidos que a luz, chamado Opera, descobriram dessa vez que as partículas quase sem massa viajaram rápido, mas não tão rápido.
No ano passado, o Opera mediu que os neutrinos faziam a viagem subterrânea de 730 km entre os dois laboratórios mais rápido que a luz, chegando ao destino final 60 nanosegundos antes de um raio de luz.
Naquele momento, os físicos ficaram surpresos porque o resultado parecia violar a previsão de Einstein de que nada pode viajar mais rápido que a luz. Essa ideia jaz no coração de sua teoria da relatividade especial – a base de grande parte de nossa tecnologia moderna e compreensão científica.
Os pesquisadores do Opera não tinham certeza em relação às possíveis explicações para resultados anômalos, então divulgaram suas descobertas para a comunidade de físicos, esperando que especialistas do mundo todo pudessem ajudá-los.
“A história mexeu com a imaginação do público e deu às pessoas a oportunidade de ver o método científico em ação: um resultado inesperado foi posto à prova, profundamente investigado e resolvido em parte graças à colaboração entre experimentos que normalmente competem entre si”, explicou Bertolucci. “É assim que a ciência avança”.
“Apesar de esse resultado não ser tão empolgante quanto alguns gostariam, é o que todos nós realmente esperávamos”, declarou Bertolucci.
As novas descobertas vêm de quatro experimentos que analisam feixes de neutrinos enviados do Cern para o Laboratório Nacional Gran Sasso do INFN, na Itália. Os quatro, incluindo o experimento por trás das primeiras suspeitas, de que os neutrinos são mais rápidos que a luz, chamado Opera, descobriram dessa vez que as partículas quase sem massa viajaram rápido, mas não tão rápido.
No ano passado, o Opera mediu que os neutrinos faziam a viagem subterrânea de 730 km entre os dois laboratórios mais rápido que a luz, chegando ao destino final 60 nanosegundos antes de um raio de luz.
Naquele momento, os físicos ficaram surpresos porque o resultado parecia violar a previsão de Einstein de que nada pode viajar mais rápido que a luz. Essa ideia jaz no coração de sua teoria da relatividade especial – a base de grande parte de nossa tecnologia moderna e compreensão científica.
Os pesquisadores do Opera não tinham certeza em relação às possíveis explicações para resultados anômalos, então divulgaram suas descobertas para a comunidade de físicos, esperando que especialistas do mundo todo pudessem ajudá-los.
“A história mexeu com a imaginação do público e deu às pessoas a oportunidade de ver o método científico em ação: um resultado inesperado foi posto à prova, profundamente investigado e resolvido em parte graças à colaboração entre experimentos que normalmente competem entre si”, explicou Bertolucci. “É assim que a ciência avança”.
National Geographic
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