quinta-feira, 7 de junho de 2012

Primeira colônia humana em Marte virará reality show

O projeto ‘Marte I’ visa levar quatro pessoas para morar em Marte a partir de 2023. O projeto, financiado por uma empresa holandesa independente, deve ser todo televisionado. A ideia é começar a treinar astronautas no próximo ano e transformar a seleção e o treinamento do programa em um evento de mídia similar a um reality show. “Nós enxergamos isso como uma jornada que pertence a todos nós e é por essa razão que daremos cada passo juntos,” declarou um porta-voz da The Dutch. “A nossa forma de financiar a missão será transformar a viagem para Marte no maior evento midiático da história"
A cada dois anos o grupo receberá mais quatro moradores. A estrutura no planeta deve começar a ser montada já em 2016, quando satélites de comunicação vão ser enviados para Marte. Em 2018 uma expedição planetária verificará o local para escolher o melhor lugar para a construção da habitação dos humanos. Em 2020 as estruturas habitacionais serão montadas, e no dia 20 de setembro de 2022 a equipe deixará a Terra e viajará para Marte. A viagem levará sete meses, com previsão de chegada em abril de 2023.
        A companhia holandesa responsável pelo projeto é apoiada pelo vencedor do prêmio Nobel de Física, Gerard’t Hooft, além do co-criador do Big Brother, Paul Romer. Eles negociam com fornecedores independentes de produtos espaciais, como a Space X que, recentemente, lançou o primeiro foguete privado para a Estação Espacial.
“O mundo todo poderá assistir e ajudar nas decisões conforme as equipes forem selecionadas. Eles acompanharão o treino intenso e a preparação para a missão e, claro, observarão a chegada dos escolhidos a Marte. Os astronautas dividirão suas experiências conosco conforme constroem seu novo lar, conduzem experimentos e exploram o planeta vermelho.”
Paul Romer comentou a surpresa que foi receber a notícia do projeto. “Quando os fundadores do ‘Marte I’ me abordaram perguntando quando poderiam conversar comigo sobre uma missão para Marte, minha primeira resposta foi: essas pessoas são loucas. O que eles podem fazer que a NASA não poderia?’”, disse. 
“Essa conversa deixou as coisas claras pra mim. Eles são tão criativos e o conceito de uma missão ‘só de ida’ é, ao mesmo tempo, chocante e emocionante. Esses aspectos que me trouxeram a ideia de transformar a missão no maior evento midiático do mundo. A realidade encontra o show sem uma necessidade de fim e com o mundo todo assistindo.”
Galileu.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário