Sempre que há discussões sobre fontes alternativas de energia, os entusiastas das usinas hidrelétricas têm (o mesmo) argumento: solar e eólica são caras demais e não suprem a demanda por energia.
Um relatório divulgado hoje por uma consultoria multinacional feita para a Índia, derruba essa premissa. Segundo o estudo, a energia solar na Índia pode custar o mesmo que a elétrica convencional até 2019-20. Uma política agressiva poderia baixar o preço da energia solar entre 5% e 7% por ano na próxima década, garantindo a paridade com a convencional em breve.
A Índia tem planos de produzir 20 gigawatts de energia solar até 2022. Há obstáculos como custos de produção, falta de mão de obra especializada e conhecimentos no setor. Mas as vantagens econômicas recém divulgadas podem acelerar os investimentos. "O ritmo da redução da diferença entre as tarifas de solar e convencional vai determinar quando a energia solar decolará", afirma o relatório.
"A energia solar pode evitar as emissões de toneladas de CO2 equivalente por ano até 2022", diz o estudo. É o mesmo que cortar 2,6% do total de emissões previstas para a Índia naquele ano.
Esta é uma boa notícia, pois o país é o terceiro maior emissor de gases poluentes do mundo (atrás dos EUA e China). A transição para energia solar é um passo importante na tentativa, inclusive, de abandonar este ingrato posto.
Fonte: Época.com
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