terça-feira, 24 de maio de 2011

Até 2020, Índia terá energia solar pelo preço da convencional

Sempre que há discussões sobre fontes alternativas de energia, os entusiastas das usinas hidrelétricas têm (o mesmo) argumento: solar e eólica são caras demais e não suprem a demanda por energia.
Um relatório divulgado hoje por uma consultoria multinacional feita para a Índia, derruba essa premissa. Segundo o estudo, a energia solar na Índia pode custar o mesmo que a elétrica convencional até 2019-20. Uma política agressiva poderia baixar o preço da energia solar entre 5% e 7% por ano na próxima década, garantindo a paridade com a convencional em breve.
A Índia tem planos de produzir 20 gigawatts de energia solar até 2022. Há obstáculos como custos de produção, falta de mão de obra especializada e conhecimentos no setor. Mas as vantagens econômicas recém divulgadas podem acelerar os investimentos. "O ritmo da redução da diferença entre as tarifas de solar e convencional vai determinar quando a energia solar decolará", afirma o relatório.
"A energia solar pode evitar as emissões de toneladas de CO2 equivalente por ano até 2022", diz o estudo. É o mesmo que cortar 2,6% do total de emissões previstas para a Índia naquele ano.
Esta é uma boa notícia, pois o país é o terceiro maior emissor de gases poluentes do mundo (atrás dos EUA e China). A transição para energia solar é um passo importante na tentativa, inclusive, de abandonar este ingrato posto.
Fonte: Época.com

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