Para mostrar que as manifestações que reuniram milhares de pessoas no início deste ano no Egito já entraram para a história do país, o ministro de Antiguidades, anunciou uma exposição de arte dedicada à chamada Revolução de 25 de janeiro, que levou à renúncia do ditador Hosni Mubarak.
A ideia é começar pelo Egito e depois seguir por 14 países europeus, até ficar instalada permanentemente no Museu Nacional da Civilização Egípcia.
Ela deve reunir obras de arte e peças arqueológicas que remetam aos eventos políticos recentes, assim como fotografias da multidão reunida na praça Tahir e dos mortos da revolução, acompanhadas de objetos pessoais das vítimas.
A revolução acabou deixando outras marcas nos museus e sítios arqueológicos do país. Durante os dias de tumulto, criminosos aproveitaram a situação para saquear parte do acervo do Museu do Egito, no Cairo. Algumas das peças jé retornaram, mas ainda há 37 artefatos desaparecidos.
Algumas peças foram devolvidas com avarias, como a estátua do faraó Tutancâmon, roubada pelos saqueadores.
Fonte: História Viva
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