O Museu Egípcio do Cairo quer se transformar no templo do século XXI dos grandes tesouros da Antiguidade com sua nova sede, que será construída junto às Pirâmides de Gizé e deve abrir suas portas em 2015.
Situado junto à encosta da grande esplanada de Gizé, sobre o qual descansam as pirâmides Keops, Kefren e Mikerinos, o futuro Grande Museu Egípcio será formado por um enorme complexo de 85 mil metros quadrados que abrigará 100 mil peças, um armazém de antiguidades e um laboratório de restauração.
Foi apresentado para a imprensa nesta terça-feira os planos detalhados do complexo e foi assegurado como objetivo - que o novo centro não tenha nada a invejar dos gigantes como o Louvre de Paris, o Museu Britânico de Londres e o Metropolitan de Nova York.
Por enquanto, só foram construídos laboratórios de restauração de antiguidades e armazéns, enquanto equipes trabalham nas salas de exposição.
As primeiras imagens do projeto divulgadas nesta semana mostram grandes salas projetadas de modo que os visitantes sintam que estão entrando em um terreno arqueológico.
Hawas confirmou que a estátua de Ramsés II (1304-1237 a.C.), que até 2006 esteve na praça que leva o mesmo nome, e que agora está sendo restaurada, presidirá o saguão principal.
Os tesouros da tumba de Tutancâmon (1336-1327 a.C.), descoberta em 1922, serão os protagonistas do novo centro e ocuparão 30% das galerias.
A máscara de ouro do faraó presidirá uma grande sala, da mesma forma como fizeram no caso da Mona Lisa no Louvre de Paris e o busto de Nefertiti no Pérgamo de Berlim.
As 100 mil peças que terá o novo museu se somarão antiguidades expostas em centros de todo o mundo que o Egito espera recuperar.
Como se sabe, os faraós construíram seus túmulos - em alguns casos pirâmides, em outros, grandes complexos escavados nas pedras de montanhas - não apenas para guardar seus corpos mumificados, mas também imensas riquezas que deveriam acompanhá-los em sua vida após a morte.
fonte: Estadão.com
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